Fissuras labiopalatinas no Brasil: prevalência e fatores associados ao retardo do tratamento cirúrgico primário no Sistema Único de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Giselle Firmino Torres de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23471
Resumo: Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência de fissuras labiopalatinas no Brasil e o efeito de fatores sociodemográficos e dos indicadores socioeconômicos municipais no retardo do tratamento cirúrgico primário desta morbidade, no âmbito do Sistema Único de Saúde, no período de 2009 a 2013. Para tal, foi conduzido um estudo ecológico que utilizou dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Atlas de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Foram incluídos nascidos vivos com fissuras labiopalatinas dos 5.565 municípios brasileiros nos anos de 2009 a 2013, registrados no sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) e portadores de fissuras labiopalatinas que realizaram cirurgias de lábio e/ou palato que constam dos registros do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), no mesmo período. Foram calculadas taxas de prevalência de fissuras labiopalatinas para Brasil, para as cinco regiões e para as 27 unidades federativas, referentes a cada ano e ao quinquênio do estudo. O retardo do tratamento foi avaliado utilizando como parâmetro as idades recomendadas pela American Cleft Palate-Craniofacial Association (12 meses para as cirurgias de lábio e 18 meses para as de palato). Os dados referentes ao retardo do tratamento foram analisados por meio de estatística descritiva, de análise bivariada, do cálculo das razões de prevalência e da regressão multinível de Poisson com variância robusta. Para todos os testes foi adotado um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a prevalência média de fissuras labiopalatinas no período foi de 5,86 por 10.000 nascidos vivos, com importantes diferenças regionais e entre unidades federativas. A prevalência do retardo para as cirurgias primárias de lábio foi de 66,4% e para as cirurgias de palato 71,2%. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os piores percentuais de retardo. Não-brancos apresentaram uma probabilidade 27% maior de retardo nas cirurgias de fissuras palatinas e 40% nas de fissuras de lábio. A análise multinível identificou influência da raça e do IDH no retardo da cirurgia primária de lábio, e de IDH e índice de Gini no retardo da cirurgia de palato. Ficou evidente a importância da determinação social no retardo das cirurgias primárias de fissuras labiopalatinas.
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Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23471Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência de fissuras labiopalatinas no Brasil e o efeito de fatores sociodemográficos e dos indicadores socioeconômicos municipais no retardo do tratamento cirúrgico primário desta morbidade, no âmbito do Sistema Único de Saúde, no período de 2009 a 2013. Para tal, foi conduzido um estudo ecológico que utilizou dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Atlas de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Foram incluídos nascidos vivos com fissuras labiopalatinas dos 5.565 municípios brasileiros nos anos de 2009 a 2013, registrados no sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) e portadores de fissuras labiopalatinas que realizaram cirurgias de lábio e/ou palato que constam dos registros do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), no mesmo período. Foram calculadas taxas de prevalência de fissuras labiopalatinas para Brasil, para as cinco regiões e para as 27 unidades federativas, referentes a cada ano e ao quinquênio do estudo. O retardo do tratamento foi avaliado utilizando como parâmetro as idades recomendadas pela American Cleft Palate-Craniofacial Association (12 meses para as cirurgias de lábio e 18 meses para as de palato). Os dados referentes ao retardo do tratamento foram analisados por meio de estatística descritiva, de análise bivariada, do cálculo das razões de prevalência e da regressão multinível de Poisson com variância robusta. Para todos os testes foi adotado um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a prevalência média de fissuras labiopalatinas no período foi de 5,86 por 10.000 nascidos vivos, com importantes diferenças regionais e entre unidades federativas. A prevalência do retardo para as cirurgias primárias de lábio foi de 66,4% e para as cirurgias de palato 71,2%. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os piores percentuais de retardo. Não-brancos apresentaram uma probabilidade 27% maior de retardo nas cirurgias de fissuras palatinas e 40% nas de fissuras de lábio. A análise multinível identificou influência da raça e do IDH no retardo da cirurgia primária de lábio, e de IDH e índice de Gini no retardo da cirurgia de palato. Ficou evidente a importância da determinação social no retardo das cirurgias primárias de fissuras labiopalatinas.This study aimed to identify the prevalence of cleft lip and palate in Brazil and the effect of demographic factors and municipal socioeconomic indicators on the delay of primary surgical treatment of this morbidity in the Brazilian Health System (SUS), from 2009 to 2013. An ecological study was conducted using data from the Department of Informatics of the Brazilian National Health System (DATASUS) and the Human Development Atlas of the United Nations Development Program (UNDP). We included live births with cleft lip and palate from the 5,565 Brazilian municipalities in the years 2009 to 2013, registered in the National Live Birth System (SINASC), and patients with cleft lip and palate that performed lip and / or palate surgeries that appear in the records of the Hospital Information System of the Ministry of Health (SIH / SUS), in the same period. Prevalence rates of cleft lip and paltate for Brazil were calculated for five natural geographic regions and for the 27 federative units, with relation to each year and to the five years of the study. The treatment delay was evaluated using the ages recommended by the American Cleft Palate-Craniofacial Association (12 months for lip surgeries and 18 months for palatal surgeries). The data regarding the treatment delay were analyzed through descriptive statistics, bivariate analysis, prevalence ratios and multilevel Poisson regression with robust variance. For all tests, a significance level of 5% was adopted. The results showed that the average prevalence of cleft lip and palate in the period was 5.86 per 10,000 live births, with important regional differences and between federative units. The prevalence of delay for lip primary surgeries was 66.4% and for palatal surgeries was 71.2%. The North and Northeast regions had the worst percentages of delay. Non-whites had a 27% greater probability of delay in cleft palate surgeries and 40% in cleft lip surgeries. The multilevel analysis identified the influence of race and of Municipal Human Development Index on the delay of primary lip surgery, and of Municipal Human Development Index and of Gini index on the delay of the palate surgery. The importance of social determination in the delay to primary surgeries of cleft lip and palate was evident.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAFenda labialFenda palatinaEpidemiologiaCirurgiaServiços de saúdeFissuras labiopalatinas no Brasil: prevalência e fatores associados ao retardo do tratamento cirúrgico primário no Sistema Único de Saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALGiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdfGiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdfapplication/pdf4473141https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23471/1/GiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf0b64ae531bcac1c58644ed9389cb8b9aMD51TEXTGiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf.txtGiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain174166https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23471/4/GiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf.txtbcec5504e79f6b63f75d5a0caa8afa7bMD54THUMBNAILGiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf.jpgGiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2481https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23471/5/GiselleFirminoTorresDeSousa_DISSERT.pdf.jpg94ac99a8f61d8e73cf384311b49da435MD55123456789/234712017-10-31 22:15:05.101oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23471Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-01T01:15:05Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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