Assistencialismo e espetáculo na TV do RN: afetos encenados no discurso de Carlos Alberto de Sousa
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27828 |
Resumo: | A pesquisa investiga o afeto como estratégia persuasiva de Carlos Alberto de Sousa (político e empresário, fundador da TV Ponta Negra, em Natal/RN), que, no final dos anos 1980 e início dos anos 90, comandou um programa de auditório na emissora. O recorte é um programa completo, de 5 horas e 18 segundos, exibido em 5 de dezembro de 1987, somado a um quadro de 9 minutos e 15 segundos, de 17 de junho de 1989. Por meio de análise televisual e de discurso, busca-se um estudo crítico sobre parte dos códigos que ligam os dois lados da tela num ambiente de assistencialismo, entretenimento e política, cuja marca característica é o espetáculo presente nos estudos de Debord (2004). O referencial teórico tem base na hipótese de Usos e Gratificações, referenciada em Merton e Lazarsfeld (2000), e nos estudos televisivos de Sodré (1975, 1977, 2002, 2006), França (2006) e Kneipp (2017). Política versus comunicação de massa tem base em Aldé (2004) e Gomes (2004), e o coronelismo eletrônico em Santos e Caparelli (2005). O conceito de midiatização tem fundamentação em Hjarvard (2012, 2014) e o de afeto em Sodré (2006) e Freire Filho (2017). Para a análise televisual, a base é Jost (2004, 2007). Sobre o discurso, o esquecimento de Orlandi (1999) e de Pêcheux (2014), da escola Francesa de AD, com metodologia de análise proposta por Souza (2014). Uma leitura das duas únicas eleições perdidas pelo político, em 1990 e 1998, remete à perspectiva institucional da midiatização proposta por Hjarvard (2012, 2014). Único proprietário de mídia local oriundo das classes populares, Carlos Alberto de Sousa foi notadamente pressionado por outros atores sociais e políticos após a obtenção da concessão da TV Ponta Negra. No que diz respeito à sua atuação midiática, considera-se que, com raros episódios de espontaneidade, os afetos são estrategicamente encenados numa narrativa de entretenimento e assistencialismo com fins políticos e empresariais, culminando num discurso capitalista, conservador, machista e discriminatório, com traços do grotesco. As provas de solidariedade do herói carismático apontado por Weber (2004) ao cidadão-vítima descrito por Charaudeau (2010) e o mecenismo cultural do apresentador são parte dessa estratégia de exposição midiática, que inclui uma inserção pedagógica de mensagens políticas embutidas nas emissões televisivas de entretenimento. Essa estratégia de acúmulo de capital político através de uma solidariedade terceirizada, com vínculos emocionais simulados e pouco duradouros, portanto, aponta para um cabresto eletrônico afetivo, com forte presença no meio social local. |
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Moraes, Renato Ferreira deNobre, Itamar de MoraisMusse, Christina FerrazKneipp, Valquiria Aparecida Passos2019-10-09T21:26:36Z2019-10-09T21:26:36Z2019-06-19MORAES, Renato Ferreira de. Assistencialismo e espetáculo na TV do RN: afetos encenados no discurso de Carlos Alberto de Sousa. 2019. 160f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Mídia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27828A pesquisa investiga o afeto como estratégia persuasiva de Carlos Alberto de Sousa (político e empresário, fundador da TV Ponta Negra, em Natal/RN), que, no final dos anos 1980 e início dos anos 90, comandou um programa de auditório na emissora. O recorte é um programa completo, de 5 horas e 18 segundos, exibido em 5 de dezembro de 1987, somado a um quadro de 9 minutos e 15 segundos, de 17 de junho de 1989. Por meio de análise televisual e de discurso, busca-se um estudo crítico sobre parte dos códigos que ligam os dois lados da tela num ambiente de assistencialismo, entretenimento e política, cuja marca característica é o espetáculo presente nos estudos de Debord (2004). O referencial teórico tem base na hipótese de Usos e Gratificações, referenciada em Merton e Lazarsfeld (2000), e nos estudos televisivos de Sodré (1975, 1977, 2002, 2006), França (2006) e Kneipp (2017). Política versus comunicação de massa tem base em Aldé (2004) e Gomes (2004), e o coronelismo eletrônico em Santos e Caparelli (2005). O conceito de midiatização tem fundamentação em Hjarvard (2012, 2014) e o de afeto em Sodré (2006) e Freire Filho (2017). Para a análise televisual, a base é Jost (2004, 2007). Sobre o discurso, o esquecimento de Orlandi (1999) e de Pêcheux (2014), da escola Francesa de AD, com metodologia de análise proposta por Souza (2014). Uma leitura das duas únicas eleições perdidas pelo político, em 1990 e 1998, remete à perspectiva institucional da midiatização proposta por Hjarvard (2012, 2014). Único proprietário de mídia local oriundo das classes populares, Carlos Alberto de Sousa foi notadamente pressionado por outros atores sociais e políticos após a obtenção da concessão da TV Ponta Negra. No que diz respeito à sua atuação midiática, considera-se que, com raros episódios de espontaneidade, os afetos são estrategicamente encenados numa narrativa de entretenimento e assistencialismo com fins políticos e empresariais, culminando num discurso capitalista, conservador, machista e discriminatório, com traços do grotesco. As provas de solidariedade do herói carismático apontado por Weber (2004) ao cidadão-vítima descrito por Charaudeau (2010) e o mecenismo cultural do apresentador são parte dessa estratégia de exposição midiática, que inclui uma inserção pedagógica de mensagens políticas embutidas nas emissões televisivas de entretenimento. Essa estratégia de acúmulo de capital político através de uma solidariedade terceirizada, com vínculos emocionais simulados e pouco duradouros, portanto, aponta para um cabresto eletrônico afetivo, com forte presença no meio social local.The research investigates affection as a persuasive strategy by Carlos Alberto de Sousa (politician and businessman, founder of TV Ponta Negra, in Natal/RN), who in the late 1980s and early 1990s commanded an auditorium program at the station. The cutout is a full 5 hour 18 second program aired on December 5, 1987, added to a part of the program of June 17, 1989, of 9 minutes and 15 seconds. Through televisual and discourse analysis, a critical study is sought on some of the codes that connect both sides of the screen in an environment of assistencialism, entertainment and politics, whose hallmark is the spectacle present in Debord's studies (2004). The theoretical framework is based on the Uses and Gratifications hypothesis, referenced in Merton and Lazarsfeld (2000), and on television studies by Sodré (1975, 1977, 2002, 2006), França (2006) and Kneipp (2017). Politics versus mass communication is based on Aldé (2004) and Gomes (2004) and electronic coronelismo in Santos and Caparelli (2005). The concept of mediatization is grounded in Hjarvard (2012, 2014) and of affection in Sodré (2006) and Freire Filho (2017). For televisual analysis, the basis is Jost (2004, 2007). On the discourse, the forgetfulness of Orlandi (1999) and Pêcheux (2014), from the French school of DA, with analysis methodology proposed by Souza (2014). A reading of the only two elections lost by the politician in 1990 and 1998 refers to the institutional perspective of mediatization proposed by Hjarvard (2012, 2014). Only local media owner from the popular classes, Carlos Alberto de Sousa was notably pressured by other social and political actors after obtaining the Ponta Negra TV concession. With regard to his mediatic performance, it is considered that, with rare episodes of spontaneity, the affections are strategically enacted in a narrative of entertainment and assistencialism with political and business purposes, culminating in a capitalist, conservative, sexist and discriminatory discourse, with traces of the grotesque. The charismatic hero's evidence of solidarity pointed out by Weber (2004, to the citizen-victim described by Charaudeau (2010) and the presenter's cultural patronism are part of this mediatic exposure strategy, which includes a pedagogical insertion of political messages embedded in television entertainment broadcasts. This strategy of political capital accumulation through outsourced solidarity, with simulated and short-lived emotional bonds, therefore points to an affective electronic halter, strongly present in the local social environment.CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOTelevisãoRio Grande do NorteEspetáculoAssistencialismoAnálise de discursoAssistencialismo e espetáculo na TV do RN: afetos encenados no discurso de Carlos Alberto de Sousainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTAssistencialismoespetáculoTV_Moraes_2019.pdf.txtAssistencialismoespetáculoTV_Moraes_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain337289https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27828/2/Assistencialismoespet%c3%a1culoTV_Moraes_2019.pdf.txtf0f7e4eba779ce4bac47271d392ac8f4MD52THUMBNAILAssistencialismoespetáculoTV_Moraes_2019.pdf.jpgAssistencialismoespetáculoTV_Moraes_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1271https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27828/3/Assistencialismoespet%c3%a1culoTV_Moraes_2019.pdf.jpg354ec032779597005d9a6959e2f76069MD53ORIGINALAssistencialismoespetáculoTV_Moraes_2019.pdfapplication/pdf3331227https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27828/1/Assistencialismoespet%c3%a1culoTV_Moraes_2019.pdfbaeecf9b8d8f28f4ecb161d6091265a3MD51123456789/278282019-10-13 02:24:18.93oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/27828Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-10-13T05:24:18Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A pesquisa investiga o afeto como estratégia persuasiva de Carlos Alberto de Sousa (político e empresário, fundador da TV Ponta Negra, em Natal/RN), que, no final dos anos 1980 e início dos anos 90, comandou um programa de auditório na emissora. O recorte é um programa completo, de 5 horas e 18 segundos, exibido em 5 de dezembro de 1987, somado a um quadro de 9 minutos e 15 segundos, de 17 de junho de 1989. Por meio de análise televisual e de discurso, busca-se um estudo crítico sobre parte dos códigos que ligam os dois lados da tela num ambiente de assistencialismo, entretenimento e política, cuja marca característica é o espetáculo presente nos estudos de Debord (2004). O referencial teórico tem base na hipótese de Usos e Gratificações, referenciada em Merton e Lazarsfeld (2000), e nos estudos televisivos de Sodré (1975, 1977, 2002, 2006), França (2006) e Kneipp (2017). Política versus comunicação de massa tem base em Aldé (2004) e Gomes (2004), e o coronelismo eletrônico em Santos e Caparelli (2005). O conceito de midiatização tem fundamentação em Hjarvard (2012, 2014) e o de afeto em Sodré (2006) e Freire Filho (2017). Para a análise televisual, a base é Jost (2004, 2007). Sobre o discurso, o esquecimento de Orlandi (1999) e de Pêcheux (2014), da escola Francesa de AD, com metodologia de análise proposta por Souza (2014). Uma leitura das duas únicas eleições perdidas pelo político, em 1990 e 1998, remete à perspectiva institucional da midiatização proposta por Hjarvard (2012, 2014). Único proprietário de mídia local oriundo das classes populares, Carlos Alberto de Sousa foi notadamente pressionado por outros atores sociais e políticos após a obtenção da concessão da TV Ponta Negra. No que diz respeito à sua atuação midiática, considera-se que, com raros episódios de espontaneidade, os afetos são estrategicamente encenados numa narrativa de entretenimento e assistencialismo com fins políticos e empresariais, culminando num discurso capitalista, conservador, machista e discriminatório, com traços do grotesco. As provas de solidariedade do herói carismático apontado por Weber (2004) ao cidadão-vítima descrito por Charaudeau (2010) e o mecenismo cultural do apresentador são parte dessa estratégia de exposição midiática, que inclui uma inserção pedagógica de mensagens políticas embutidas nas emissões televisivas de entretenimento. Essa estratégia de acúmulo de capital político através de uma solidariedade terceirizada, com vínculos emocionais simulados e pouco duradouros, portanto, aponta para um cabresto eletrônico afetivo, com forte presença no meio social local. |
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