Indução de tolerância oral em pacientes com alergia à proteína do leite de vaca mediada por IgE: é possível?
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35725 |
Resumo: | A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação imunológica de hipersensibilidade às proteínas presentes no leite de vaca. O padrão-ouro para diagnóstico é o teste de provocação oral. O tratamento preconizado consiste na exclusão total do leite de vaca da dieta do indivíduo, com posterior reintrodução. Contudo, alguns pacientes se mostram refratários à exclusão e são encaminhados ao tratamento de indução de tolerância oral (ITO). O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura acerca da indução de tolerância oral para os pacientes com APLV mediada por Imunoglobulina E (IgE) que não adquiriram tolerância espontânea através da dieta de exclusão. Métodos: revisão de literatura do tipo exploratória. Realizou-se pesquisa de artigos na base de dados PubMed e Scielo, utilizando como palavras-chaves: alergia ao leite, dessensibilização, tolerância oral, imunoglobulina E. Foram incluídos no grupo de leitura artigos publicados em inglês, português e espanhol, cujas abordagens compreendiam o tratamento de ITO para pacientes com APLV mediada por IgE. Resultados: a ITO se mostrou uma alternativa terapêutica para pacientes que não adquiriram cura por exclusão do alérgeno, podendo levá-los a um estado de tolerância, seja ela total ou parcial. Embora ofereça o risco de reações alérgicas durante as suas fases, o tratamento aumentou satisfatoriamente o limiar de tolerância ao leite. Conclusão: a ITO pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com APLV, uma vez que minimiza o risco de reações alérgicas graves ao alimento. |
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Silva, Priscila Rosanna de SantanaMachado, Paula Renata de LimaOliveira, Roberta Piccin deSales, Valéria Soraya de Farias2019-12-05T16:06:51Z2021-09-20T17:49:54Z2019-12-05T16:06:51Z2021-09-20T17:49:54Z2019-11-052014076499SILVA, Priscila Rosanna de Santana. Indução de tolerância oral em pacientes com alergia à proteína do leite de vaca mediada por IgE: é possível?. 2019. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Departamento de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35725A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação imunológica de hipersensibilidade às proteínas presentes no leite de vaca. O padrão-ouro para diagnóstico é o teste de provocação oral. O tratamento preconizado consiste na exclusão total do leite de vaca da dieta do indivíduo, com posterior reintrodução. Contudo, alguns pacientes se mostram refratários à exclusão e são encaminhados ao tratamento de indução de tolerância oral (ITO). O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura acerca da indução de tolerância oral para os pacientes com APLV mediada por Imunoglobulina E (IgE) que não adquiriram tolerância espontânea através da dieta de exclusão. Métodos: revisão de literatura do tipo exploratória. Realizou-se pesquisa de artigos na base de dados PubMed e Scielo, utilizando como palavras-chaves: alergia ao leite, dessensibilização, tolerância oral, imunoglobulina E. Foram incluídos no grupo de leitura artigos publicados em inglês, português e espanhol, cujas abordagens compreendiam o tratamento de ITO para pacientes com APLV mediada por IgE. Resultados: a ITO se mostrou uma alternativa terapêutica para pacientes que não adquiriram cura por exclusão do alérgeno, podendo levá-los a um estado de tolerância, seja ela total ou parcial. Embora ofereça o risco de reações alérgicas durante as suas fases, o tratamento aumentou satisfatoriamente o limiar de tolerância ao leite. Conclusão: a ITO pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com APLV, uma vez que minimiza o risco de reações alérgicas graves ao alimento.The allergy to cow's milk protein (CMPA) is a hypersensitivity immune reaction to proteins present in cow's milk. The golden standard for diagnosis is the oral provocation test. The recommended treatment consists in the total exclusion of cow 's milk from the individual's diet, with subsequent reintroduction. However, some patients have proven refractory to exclusion and are forwarded to treatment of induction of oral tolerance (ITO). The objective of this study it was to conduct a literature review about induction of oral tolerancy for the patients with CMPA mediated by immunoglobulin E who did not They spontaneous tolerably through the exclusion diet. Methods: Exploratory literature review. Research of articles was conduced in the database PubMed and Scielo, using as keywords: milk allergy, desensitization, oral tolerance, immunoglobulin E. were included in the distressed reading group, articles published in English, Portuguese and Spanish, whose approaches included the treatment of ITO for IgE-mediated CMPA patients. Results: ITO showed na alternative therapy for patients who did not acquired cure by allergen exclusion, and to a state of tolerance, whether total or partial. Although it offers the risk of allergic reactions during its phases, treatment has increased satisfactorily tolerance threshold to milk. Conclusion: ITO can improve the quality of life of patients with CMPA, since it minimizes the risk of allergic reactions to food.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFarmáciaPediatria. Alergia e imunologiaAlergia ao leite de vacaCow’s Milk allergyTolerância oralOral toleranceDessensibilizaçãoDesensitizationImunoglobulina E.Immunoglobulin ETratamentoTreatmentIndução de tolerância oral em pacientes com alergia à proteína do leite de vaca mediada por IgE: é possível?Induction of oral tolerance in patients with igE mediated cow's milk protein allergy: is it possible?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTINDUÇÃODETOLERÂNCIAORAL_SILVA_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain60774https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35725/1/INDU%c3%87%c3%83ODETOLER%c3%82NCIAORAL_SILVA_2019.pdf.txta797b0670a535865054c2a0658b4dba2MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream701https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35725/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52ORIGINALINDUÇÃODETOLERÂNCIAORAL_SILVA_2019.pdfTexto Completoapplication/pdf667842https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35725/3/INDU%c3%87%c3%83ODETOLER%c3%82NCIAORAL_SILVA_2019.pdf970d710b6a735c1e5a096a4b3ecd5d6fMD53LICENSElicense.txttext/plain762https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35725/4/license.txte428689918449bd69f843393981e4109MD54123456789/357252023-03-01 13:31:00.975oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/35725PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5CSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREUgTU9OT0dSQUZJQVM8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCg0KPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4NCg0KTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIG1vbm9ncmFmaWEsIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhdHJhdsOpcyBkYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgZGEgVUZSTiwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5NjEwLzk4LCBvIHRleHRvIGludGVncmFsIGRhIG9icmEgc3VibWV0aWRhIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIGEgdMOtdHVsbyBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBicmFzaWxlaXJhLCBhIHBhcnRpciBkYSBkYXRhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28uIA0KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-03-01T16:31Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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