Penso e (re)posto, logo existo: uma análise dialógica das identidades através do signo #enemfeminista
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31909 |
Resumo: | Nesta pesquisa, elabora-se uma análise qualitativa-interpretativa da (res)significação das identidades, através do discurso na ciberesferaesfera Twitter, ancorada na fundamentação teórico-metodológica inscrita na linha sócio-histórica da constituição da linguagem e do sujeito, sobretudo nos trabalhos de Bakhtin: sua concepção de linguagem, de enunciado e de gênero do discurso. Para Bakhtin e seu Círculo, a partir do momento que algo é enunciado, passa a significar, refratar e refletir. É a partir dessa pluralidade identitária que emerge o discurso e nele percebemos uma constante tensão, isto é, os enunciados estão embebidos em: ideologias, responsabilidade/responsividade, alteridade e memória discursiva. As (des)construções desses sujeitos são fruto dessa tensão e, para tentar resolvê-la, o sujeito sente a necessidade de falar sobre ela. Dessa maneira, a dinâmica da identidade, fluídae plural, perpassa o discurso, mostrando a relação que o sujeito constrói consigo e com o outro – apontada por Bakhtin como uma relação dialógica. Ou seja, há uma necessidade crescente e urgente do sujeito de pertencer, de ser, de estar e de ter sua verdade ouvida, seja por meio de reivindicações – como, por exemplo, pela adesão a movimentos sociais, movimentos feministas, movimentos partidários – , por meio de desconstruções desvinculadas a esses movimentos ou por meio de posicionamentos oriundos de experiências pessoais, mostrando as imposições sociais, construções e subversões de padrões, ideologias acolhidas e rejeitadas. A fragmentação se faz no tempo e no espaço, numa relação de exotopia e cronotopia. O formato velho e o novo coexistem de forma líquida, tornando novas as estruturas ou retornando às mesmas assim o sujeito deseje. Por isso, meu eu físico e meu eu virtual, minha vida pessoal e minha vida pública, minhas relações reais e íntimas e minhas relações apenas através de uma tela já se misturam de tal forma que podem ser confundidas entre si. Nessa fragmentação que nos leva a pensar para além dos aspectos estruturais e composicionais da linguagem, percebemos a necessidade de analisar e compreender como determinados discursos são (re)produzidos, circulam e são (ou não) aceitos nas práticas sociais, como eles contribuem ou não para essa (re)significação identitária. Sendo assim, com o intuito de analisar essa dimensão multifacetada, tomamos um corpus de cinquenta tweets sob a hashtag #enemfeminista, dos quais foram escolhidos vinte e quatro como amostragem, signo esse que surge a partir do tema da redação do Enem 2015: “a persistência da violência contra a mulher”. O objetivo deste trabalho é, assim, compreender como determinados discursos são (re)produzidos, circulam e são (ou não) aceitos nas práticas sociais, como eles contribuem ou não para essa (re)significação identitária. Para subsidiar a pesquisa, recorreremos aos Estudos Culturais, aos Estudos Feministas e à Linguística Aplicada, partindo do arcabouço teórico metodológico da Análise Dialógica do Discurso, e, principalmente, aos textos de Bakhtin e Círculo. A pesquisa nos apontou, em primeira instância, a confirmação das identidades fragmentadas, coexistindo em meio a uma turbulenta conjuntura político-social. Em segunda instância, percebemos a forte necessidade de pertencimento emitida pelos sujeitos em seus enunciados, assim como a forte influência das esferas comunicativas, por meio de discursos que mostram macrogrupos – feministas x antifeministas –, ao mesmo tempo em que se fragmentam em micro identidades plurais. |
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Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31909Nesta pesquisa, elabora-se uma análise qualitativa-interpretativa da (res)significação das identidades, através do discurso na ciberesferaesfera Twitter, ancorada na fundamentação teórico-metodológica inscrita na linha sócio-histórica da constituição da linguagem e do sujeito, sobretudo nos trabalhos de Bakhtin: sua concepção de linguagem, de enunciado e de gênero do discurso. Para Bakhtin e seu Círculo, a partir do momento que algo é enunciado, passa a significar, refratar e refletir. É a partir dessa pluralidade identitária que emerge o discurso e nele percebemos uma constante tensão, isto é, os enunciados estão embebidos em: ideologias, responsabilidade/responsividade, alteridade e memória discursiva. As (des)construções desses sujeitos são fruto dessa tensão e, para tentar resolvê-la, o sujeito sente a necessidade de falar sobre ela. Dessa maneira, a dinâmica da identidade, fluídae plural, perpassa o discurso, mostrando a relação que o sujeito constrói consigo e com o outro – apontada por Bakhtin como uma relação dialógica. Ou seja, há uma necessidade crescente e urgente do sujeito de pertencer, de ser, de estar e de ter sua verdade ouvida, seja por meio de reivindicações – como, por exemplo, pela adesão a movimentos sociais, movimentos feministas, movimentos partidários – , por meio de desconstruções desvinculadas a esses movimentos ou por meio de posicionamentos oriundos de experiências pessoais, mostrando as imposições sociais, construções e subversões de padrões, ideologias acolhidas e rejeitadas. A fragmentação se faz no tempo e no espaço, numa relação de exotopia e cronotopia. O formato velho e o novo coexistem de forma líquida, tornando novas as estruturas ou retornando às mesmas assim o sujeito deseje. Por isso, meu eu físico e meu eu virtual, minha vida pessoal e minha vida pública, minhas relações reais e íntimas e minhas relações apenas através de uma tela já se misturam de tal forma que podem ser confundidas entre si. Nessa fragmentação que nos leva a pensar para além dos aspectos estruturais e composicionais da linguagem, percebemos a necessidade de analisar e compreender como determinados discursos são (re)produzidos, circulam e são (ou não) aceitos nas práticas sociais, como eles contribuem ou não para essa (re)significação identitária. Sendo assim, com o intuito de analisar essa dimensão multifacetada, tomamos um corpus de cinquenta tweets sob a hashtag #enemfeminista, dos quais foram escolhidos vinte e quatro como amostragem, signo esse que surge a partir do tema da redação do Enem 2015: “a persistência da violência contra a mulher”. O objetivo deste trabalho é, assim, compreender como determinados discursos são (re)produzidos, circulam e são (ou não) aceitos nas práticas sociais, como eles contribuem ou não para essa (re)significação identitária. Para subsidiar a pesquisa, recorreremos aos Estudos Culturais, aos Estudos Feministas e à Linguística Aplicada, partindo do arcabouço teórico metodológico da Análise Dialógica do Discurso, e, principalmente, aos textos de Bakhtin e Círculo. A pesquisa nos apontou, em primeira instância, a confirmação das identidades fragmentadas, coexistindo em meio a uma turbulenta conjuntura político-social. Em segunda instância, percebemos a forte necessidade de pertencimento emitida pelos sujeitos em seus enunciados, assim como a forte influência das esferas comunicativas, por meio de discursos que mostram macrogrupos – feministas x antifeministas –, ao mesmo tempo em que se fragmentam em micro identidades plurais.In this research, a qualitative-interpretative analysis of the (re) meaning of identities is elaborated, through the discourse in the cybersphere Twitter, anchored in the theoreticalmethodological foundation inscribed in the socio-historical line of the constitution of language and the subject, especially in the works of Bakhtin: his conception of language, statement and discourse genre. For Bakhtin and his Circle, from the moment that something is stated, it starts to mean, refract and reflect. It is from this plurality of identity that the discourse emerges and we perceive a constant tension in it, that is, the statements are embedded in: ideologies, responsibility/responsiveness, otherness and discursive memory. The (de)constructions of these subjects are the result of this tension and to try to resolve it, the subject feels the need to talk about it. In this way, the dynamics of identity, fluid and plural, permeates the discourse, showing the relationship that the subject builds with himself/herself and with the other, which Bakhtin already pointed out as a dialogical relationship. That is, there is a growing and urgent need for the subject to belong, to be, to stay and to get his/her truth heard, either through demands – for example, by joining social movements, feminist movements, partisan movements, – or by deconstructions disconnected from these movements or by positions, derived from personal experiences, showing the social impositions, constructions and subversions of patterns, accepted and rejected ideologies. The old and new format coexist in a liquid form, enabling the structures new, or returning to them as soon as the subject wishes, therefore, my physical self and my virtual self, my personal and public life, my real and intimate relationships and my relationships only through a screen are already mixed in such a way that they can be confused with each other. In this fragmentation that leads us to think beyond the structural and compositional aspects of language, we realize the need to analyze and understand how certain discourses are (re) produced, circulate and are (or are not) accepted in social practices, how they contribute or not for this identity (re)signification. Thus, in order to analyze this multifaceted dimension, we took a corpus of fifty Tweets below the hashtag #enemfeminista, of which twenty-four were chosen as samples, a sign that arises from the theme “The persistence of violence against women ” by the ENEM (acronym for Exame Nacional do Ensino Médio; translation High School National Exam) 2015 essay. The objective of this paper is, therefore, to understand how certain discourses are (re) produced, circulate and are (or are not) accepted in social practices, how they or not to this (re)identity meaning. To subsidize the research, we will use Cultural Studies, Feminist Studies and Applied Linguistics, starting from the theoretical methodological framework of Dialogic Discourse Analysis, and mainly, the texts of Bakhtin and Circle. The research showed us, in the first instance, the confirmation of fragmented identities, coexisting in the midst of a turbulent political-social conjuncture; in the second instance, we perceive the compelling need for belonging emitted by the subjects in their statements, as well as the considerable influence of the communicative spheres, through discourses that show macrogroups – feminists x anti-feminists–, at the same time that they are fragmented into plural micro identities.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEMUFRNBrasilIdentidadeTwitterDialogismoFeminismoENEMPenso e (re)posto, logo existo: uma análise dialógica das identidades através do signo #enemfeministainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALPensorepostologo_Cunha_2020.pdfapplication/pdf3168060https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31909/1/Pensorepostologo_Cunha_2020.pdf649e0afebc9712198711fc4bf58ec5c6MD51TEXTPensorepostologo_Cunha_2020.pdf.txtPensorepostologo_Cunha_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain428266https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31909/2/Pensorepostologo_Cunha_2020.pdf.txt48e049de7bc0b09d4df63462e427ebd1MD52THUMBNAILPensorepostologo_Cunha_2020.pdf.jpgPensorepostologo_Cunha_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1268https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31909/3/Pensorepostologo_Cunha_2020.pdf.jpg0ada910b39e8e82f4ffd698e92092484MD53123456789/319092021-03-21 05:48:01.362oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/31909Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-03-21T08:48:01Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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