Relação entre aspectos sociodemográficos, ansiedade e qualidade de vida com a disfunção temporomandibular
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22155 |
Resumo: | Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) tem etiologia multifatorial. E entre os fatores contribuintes, os de origem psicossomáticos podem representar uma influência negativa sobre a experimentação da dor, à saúde sistêmica e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a relação entre ansiedade, qualidade de vida e aspectos sóciodemográficos com a disfunção Temporomandibular, e a predisposição de pacientes ansiosos e com baixo nível de qualidade de vida a apresentarem DTM. Métodos:Aplicou-se 4 questionários em 120 pacientes (60 com DTM e 60 sem DTM), para avaliação de sinais de ansiedade e qualidade de vida. O diagnóstico de DTM foi realizado pelo RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Para a análise da qualidade de vida utilizou-se o World Health Organization Quality Of Life-Brief Version (WHOQOL-BREF), e para a análise da ansiedade, três instrumentos: o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), o Índice de Ansiedade Traço-Estado (IDATE- T e E) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os dados coletados foram analisados com os testes de Qui-quadrado de Pearson (χ2), Teste t de student, razão de chances (Odds ration- OR), e regressão logística não condicional. Resultados: Dos pacientes com DTM, 60,0% eram mulheres e 30,0% homens (p=0,002), 65,1% estavam sem parceiro e 40,0% eram casados (p=0,009), 71,4% apresentavam ocupação profissional e 42,9% estavam sem ocupação (p=0,008). Os questionários que avaliaram ansiedade verificaram que a maioria dos indivíduos com níveis elevados de ansiedade apresentaram DTM, HADS 75% (p<0,001), IDATE-E 55,6% (p=0,035), IDATE-T 54,9% (p=0,011) e BAI 63,9% (p=0,002) em comparação aos indivíduos sem DTM. E o WHOQOL-BREF mostrou em todos os domínios e de forma geral, níveis mais elevados de qualidade de vida para os participantes sem DTM, p<0,001. Entre os dados sóciodemograficos o sexo apresentou maior associação com DTM (OR=3,5), seguidos de situação profissional (OR=3,3) e estado civil (OR=2,8). O WHOQOL apresentou maior força de associação (OR=9,2). E para ansiedade, isso foi observado no HADS (OR=5,0), seguido pelo IDATE-T (OR=4,2), BAI (OR=3,2) e IDATE-E (2,5). Conclusão: Há uma relação entre os aspectos sociodemográficos, ansiedade e qualidade de vida com a DTM. Os resultados sugerem que pacientes com DTM apresentam níveis mais elevados de ansiedade e baixo nível de qualidade de vida. Tais aspectos podem interferir na evolução do tratamento, o que reforça a necessidade de terapias com enfoque nos diversos fatores envolvidos na disfunção. |
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Silva, Laura Géssica Dantas dahttp://lattes.cnpq.br/4380911342426940http://lattes.cnpq.br/0788938137723541Seabra, Eduardo José Guerrahttp://lattes.cnpq.br/2882454174218035Almeida, Erika Oliveira dehttp://lattes.cnpq.br/5205806400415158Barbosa, Gustavo Augusto Seabra2017-03-07T00:06:26Z2017-03-07T00:06:26Z2016-08-30SILVA, Laura Géssica Dantas da. Relação entre aspectos sociodemográficos, ansiedade e qualidade de vida com a disfunção temporomandibular. 2016. 68f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22155Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) tem etiologia multifatorial. E entre os fatores contribuintes, os de origem psicossomáticos podem representar uma influência negativa sobre a experimentação da dor, à saúde sistêmica e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a relação entre ansiedade, qualidade de vida e aspectos sóciodemográficos com a disfunção Temporomandibular, e a predisposição de pacientes ansiosos e com baixo nível de qualidade de vida a apresentarem DTM. Métodos:Aplicou-se 4 questionários em 120 pacientes (60 com DTM e 60 sem DTM), para avaliação de sinais de ansiedade e qualidade de vida. O diagnóstico de DTM foi realizado pelo RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Para a análise da qualidade de vida utilizou-se o World Health Organization Quality Of Life-Brief Version (WHOQOL-BREF), e para a análise da ansiedade, três instrumentos: o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), o Índice de Ansiedade Traço-Estado (IDATE- T e E) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os dados coletados foram analisados com os testes de Qui-quadrado de Pearson (χ2), Teste t de student, razão de chances (Odds ration- OR), e regressão logística não condicional. 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Conclusão: Há uma relação entre os aspectos sociodemográficos, ansiedade e qualidade de vida com a DTM. Os resultados sugerem que pacientes com DTM apresentam níveis mais elevados de ansiedade e baixo nível de qualidade de vida. Tais aspectos podem interferir na evolução do tratamento, o que reforça a necessidade de terapias com enfoque nos diversos fatores envolvidos na disfunção.Introduction: temporomandibular disorders (TMD) has a multifactorial etiology, and among the contributing factors, the psychosomatic origin may represent a negative influence on the trial of pain, systemic health and quality of life. Objective: To evaluate the relationship between TMD, anxiety, quality of life and demographic aspects partner of TMD patients. Methods: We applied 4 questionnaires in 120 patients (60 with and 60 without TMD TMD) to assess signs of anxiety and quality of life. The TMD diagnosis was performed by RDC / TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). For the analysis of quality of life used the World Health Organization Quality Of Life-Brief Version (WHOQOL-BREF), and for the analysis of anxiety, three instruments: Inventory Beck Anxiety (BAI), the Anxiety Index State-trait (IDATE- T and E) and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Data were analyzed with the test chi-square test (χ2), Student's t test, odds ratio (odds ration- OR), and logistic regression. Results: Of TMD patients, 60,0% were women and 30,0% men, 65,1% were without a partner and 40,0% were married, 71,4% were occupation and 42,9% were unemployed. The questionnaire evaluating anxiety found that most individuals with elevated levels of anxiety presented TMD HADS 75% (p <0,001), STAI, and 55,6% (p = 0,035), STAI 54,9% (p = 0,011) and BAI 63,9% (p = 0,002) compared to individuals without TMD. And the WHOQOL-BREF showed in all areas and in general, higher levels of quality of life for participants without TMD, p <0.001. Among the sociodemographic sex showed greater association with TMD (OR = 3,5), followed by professional status (OR = 3,3) and marital status (OR = 2,8). The WHOQOL showed greater strength of association (OR = 9,2). And anxiety, this was observed in the HADS (OR = 5,0), followed by STAI (OR = 4,2), BAI (OR = 3,2) and STAI-E (2,5). Conclusion: There is a relationship between the sociodemographic characteristics, anxiety and quality of life with TMD. The results suggest that TMD patients have higher levels of anxiety and low quality of life. These aspects can interfere with the course of treatment, which reinforces the need for therapies with a focus on several factors involved in the dysfunction.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVASíndrome da disfunção da articulação temporomandibularAnsiedadeQualidade de vidaRelação entre aspectos sociodemográficos, ansiedade e qualidade de vida com a disfunção temporomandibularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALLauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdfLauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdfapplication/pdf2788880https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22155/1/LauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf1ac7b8edf16c6454d36aec646a29b0afMD51TEXTLauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf.txtLauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain120369https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22155/4/LauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf.txt0350e855a40e922cc47b660ba6be1becMD54THUMBNAILLauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf.jpgLauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg1840https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22155/5/LauraGessicaDantasDaSilva_DISSERT.pdf.jpg0386a061611576398d5dbdf5375fd4a3MD55123456789/221552017-11-03 09:41:25.198oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/22155Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-03T12:41:25Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) tem etiologia multifatorial. E entre os fatores contribuintes, os de origem psicossomáticos podem representar uma influência negativa sobre a experimentação da dor, à saúde sistêmica e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a relação entre ansiedade, qualidade de vida e aspectos sóciodemográficos com a disfunção Temporomandibular, e a predisposição de pacientes ansiosos e com baixo nível de qualidade de vida a apresentarem DTM. Métodos:Aplicou-se 4 questionários em 120 pacientes (60 com DTM e 60 sem DTM), para avaliação de sinais de ansiedade e qualidade de vida. O diagnóstico de DTM foi realizado pelo RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Para a análise da qualidade de vida utilizou-se o World Health Organization Quality Of Life-Brief Version (WHOQOL-BREF), e para a análise da ansiedade, três instrumentos: o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), o Índice de Ansiedade Traço-Estado (IDATE- T e E) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os dados coletados foram analisados com os testes de Qui-quadrado de Pearson (χ2), Teste t de student, razão de chances (Odds ration- OR), e regressão logística não condicional. Resultados: Dos pacientes com DTM, 60,0% eram mulheres e 30,0% homens (p=0,002), 65,1% estavam sem parceiro e 40,0% eram casados (p=0,009), 71,4% apresentavam ocupação profissional e 42,9% estavam sem ocupação (p=0,008). Os questionários que avaliaram ansiedade verificaram que a maioria dos indivíduos com níveis elevados de ansiedade apresentaram DTM, HADS 75% (p<0,001), IDATE-E 55,6% (p=0,035), IDATE-T 54,9% (p=0,011) e BAI 63,9% (p=0,002) em comparação aos indivíduos sem DTM. E o WHOQOL-BREF mostrou em todos os domínios e de forma geral, níveis mais elevados de qualidade de vida para os participantes sem DTM, p<0,001. Entre os dados sóciodemograficos o sexo apresentou maior associação com DTM (OR=3,5), seguidos de situação profissional (OR=3,3) e estado civil (OR=2,8). O WHOQOL apresentou maior força de associação (OR=9,2). E para ansiedade, isso foi observado no HADS (OR=5,0), seguido pelo IDATE-T (OR=4,2), BAI (OR=3,2) e IDATE-E (2,5). Conclusão: Há uma relação entre os aspectos sociodemográficos, ansiedade e qualidade de vida com a DTM. Os resultados sugerem que pacientes com DTM apresentam níveis mais elevados de ansiedade e baixo nível de qualidade de vida. Tais aspectos podem interferir na evolução do tratamento, o que reforça a necessidade de terapias com enfoque nos diversos fatores envolvidos na disfunção. |
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