Relação da assimetria de tronco e membros inferiores com a maturação biológica e tempo de prática em jovens no balé clássico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobato, Cláudio Hélio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57226
Resumo: O balé clássico é uma forma de arte que requer uma combinação de habilidades artísticas, expressão emocional e desempenho atlético, sendo necessária a manutenção de uma postura adequada para sua prática por ser uma disciplina que exige um alto nível de controle corporal, força, flexibilidade, resistência e precisão técnica. A exigência de uma postura correta e alinhamento adequado também contribui para a demanda no sistema musculoesquelético. Os bailarinos são treinados para manter a coluna ereta, ombros alinhados, pelve estabilizada, pernas e pés posicionados corretamente. Isso requer um equilíbrio entre força e flexibilidade muscular, bem como uma consciência corporal precisa. Entretanto, pouco se sabe sobre a relação da maturação biológica (BM) e do tempo de prática de balé com a presença de desvios posturais tanto no tronco (anterior e posterior) quanto nos membros inferiores (MMII). Dessa forma, o estudo em questão visa analisar a relação da maturação biológica e tempo de prática com os desvios posturais de tronco e MMII de jovens bailarinas. A amostra foi composta por 18 bailarinas (8-14 anos). Para verificação de maturação foi usado o protocolo de maturação esquelética e somática analisadas por antropometria, enquanto os desvios posturais no tronco anterior e posterior foram analisados através da fotogrametria. A BM apontou diferença significativa com os desvios posturais para o índice de simetria do tronco posterior (POTSI), mas não para o índice de simetria do tronco anterior (ATSI) nem para os MMII – verificado pelo ângulo tibiofemoral (TFA). De acordo com o POTSI, ATSI e TFA relacionados com bailarinas mais ou menos maturadas encontramos: ATSI (effect size: 0.2); POTSI (effect size: 0.6); TFA (effect size: 0.08). Não encontramos diferenças significativas ao compararmos o ATSI (effect size: 0.5), POTSI (effect size: 0.2) e TFA (effect size: 0.01) daquelas com menor tempo de prática e mais tempo de prática em balé. Concluímos que a maturação biológica apresenta-se como fator de influência apenas nos desvios posturais de tronco posterior e, no que tange o tempo de prática, os resultados não permitem inferir relação com alterações posturais no tronco anterior e posterior, bem como nos membros inferiores em jovens bailarinas.
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Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57226O balé clássico é uma forma de arte que requer uma combinação de habilidades artísticas, expressão emocional e desempenho atlético, sendo necessária a manutenção de uma postura adequada para sua prática por ser uma disciplina que exige um alto nível de controle corporal, força, flexibilidade, resistência e precisão técnica. A exigência de uma postura correta e alinhamento adequado também contribui para a demanda no sistema musculoesquelético. Os bailarinos são treinados para manter a coluna ereta, ombros alinhados, pelve estabilizada, pernas e pés posicionados corretamente. Isso requer um equilíbrio entre força e flexibilidade muscular, bem como uma consciência corporal precisa. Entretanto, pouco se sabe sobre a relação da maturação biológica (BM) e do tempo de prática de balé com a presença de desvios posturais tanto no tronco (anterior e posterior) quanto nos membros inferiores (MMII). Dessa forma, o estudo em questão visa analisar a relação da maturação biológica e tempo de prática com os desvios posturais de tronco e MMII de jovens bailarinas. A amostra foi composta por 18 bailarinas (8-14 anos). Para verificação de maturação foi usado o protocolo de maturação esquelética e somática analisadas por antropometria, enquanto os desvios posturais no tronco anterior e posterior foram analisados através da fotogrametria. A BM apontou diferença significativa com os desvios posturais para o índice de simetria do tronco posterior (POTSI), mas não para o índice de simetria do tronco anterior (ATSI) nem para os MMII – verificado pelo ângulo tibiofemoral (TFA). De acordo com o POTSI, ATSI e TFA relacionados com bailarinas mais ou menos maturadas encontramos: ATSI (effect size: 0.2); POTSI (effect size: 0.6); TFA (effect size: 0.08). Não encontramos diferenças significativas ao compararmos o ATSI (effect size: 0.5), POTSI (effect size: 0.2) e TFA (effect size: 0.01) daquelas com menor tempo de prática e mais tempo de prática em balé. Concluímos que a maturação biológica apresenta-se como fator de influência apenas nos desvios posturais de tronco posterior e, no que tange o tempo de prática, os resultados não permitem inferir relação com alterações posturais no tronco anterior e posterior, bem como nos membros inferiores em jovens bailarinas.Classical ballet is an art form that requires a combination of artistic skills, emotional expression and athletic performance. Maintaining proper posture is necessary for its practice, as it is a discipline that demands a high level of body control, strength, flexibility, endurance and technical precision. The requirement for correct posture and proper alignment also contributes to the demand on the musculoskeletal system. Dancers are trained to keep their spine erect, shoulders aligned, pelvis stabilized, legs and feet positioned correctly. This requires a balance between muscle strength and flexibility, as well as precise body awareness. However, little is known about the relationship between biological maturation (BM) and time spent practicing ballet and the presence of postural deviations in both the trunk (anterior and posterior) and lower limbs (LL). Thus, the study in question aims to analyze the relationship between biological maturation and practice time with postural deviations in the torso and lower limbs of young ballet dancers. The sample consisted of 18 ballerinas (8-14 years old). The skeletal and somatic maturation protocol analyzed by anthropometry was used to verify maturation, while postural deviations in the anterior and posterior trunk were analyzed by photogrammetry. The BM showed a significant difference with postural deviations for the posterior trunk symmetry index (POTSI), but not for the anterior trunk symmetry index (ATSI) or for the lower limbs - verified by the tibiofemoral angle (TFA). According to the POTSI, ATSI and TFA related to more or less mature dancers we found: ATSI (effect size: 0.2); POTSI (effect size: 0.6); TFA (effect size: 0.08). We found no significant differences when comparing the ATSI (effect size: 0.5), POTSI (effect size: 0.2) and TFA (effect size: 0.01) of those with less time practicing and more time practicing ballet. We conclude that biological maturation is only an influencing factor in postural deviations of the posterior trunk and, with regard to time spent practicing, the results do not allow us to infer a relationship with postural alterations in the anterior and posterior trunk, as well as in the lower limbs in young ballerinas.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICADesvios posturaisDesempenhoMaturação biológicaBaléRelação da assimetria de tronco e membros inferiores com a maturação biológica e tempo de prática em jovens no balé clássicoRelationship of Trunk and Lower Limb Asymmetry with Biological Maturation and Time of Practice in Young People in Classical Balletinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALRelacaoassimetriatronco_Lobato_2023.pdfapplication/pdf1706528https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57226/1/Relacaoassimetriatronco_Lobato_2023.pdfc47cde9e9591db002d1b28ecca874062MD51123456789/572262024-01-08 18:57:26.542oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/57226Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-01-08T21:57:26Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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