Efeitos da edição de carga sobre a marcha de crianças com Hemiplegia Espástica e com desenvolvimento motor típico
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25332 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) diferentemente de crianças com desenvolvimento motor típico apresentam distintos padrões motores compensatórios mediante as demandas exigidas durante a marcha. Existe ainda uma lacuna para a diferenciação da marcha normal e a patológica entre crianças mediante o uso de uma perturbação externa durante a locomoção, havendo a necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento a respeito de tais diferenças. OBJETIVO: Comparar os efeitos imediatos da adição de carga sobre a marcha de crianças com PC e crianças com desenvolvimento motor típico durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase experimental. A amostra foi constituída por 39 crianças com idades de cinco a 12 anos, divididas em dois grupos: Grupo PC (n=20) formado por crianças com PC do tipo hemiplégica espástica; e o Grupo DT (n=19) formado por vinte crianças com desenvolvimento motor típico. As crianças do grupo DT foram pareadas quanto à idade e sexo com as crianças do grupo PC. As crianças com PC foram classificadas quanto ao seu nível de funcionalidade (Gross Motor Function Classification System - GMFCS), avaliadas em relação a função motora grossa (Gross Motor Function Measure - GMFM), ao grau de espasticidade muscular do membro inferior parético (Escala Modificada de Ashworth) e quanto aos dados antropométricos. A marcha foi avaliada pelo sistema de análise cinemática Qualisys e todos os voluntários executaram o protocolo do treino, na esteira Gait Trainner System 2 ® , dividido em 3 fases: antes da adição da carga (fase PRÉ), imediatamente após a remoção da carga (fase IME) e 8 minutos após a remoção da carga (fase RET). A carga foi de 60% do peso do membro inferior e imposta em ambos tornozelos. O protocolo avaliativo da marcha consistiu em uma única sessão de treino. As medidas de desfechos foram as variáveis angulares das articulações do quadril e joelho, a altura máxima do pé e as variáveis espaço temporais. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0, atribuindo nível de significância de 0,05. Para a comparação entre as fases foi realizada a ANOVA one way para medidas repetidas em ambos os grupos. Os testes t não pareados foram realizados para comparação entre membro parético das crianças com PC e o membro não dominante das crianças típicas em cada fase do protocolo. RESULTADOS: Na comparação entre as fases do protocolo, os resultados mostraram que as crianças PCs apresentaram aumento da flexão máxima (P<0,001) e amplitude do movimento (P=0,013) do joelho parético e da altura do pé (P=0,001) parético imediatamente após a retirada da carga. Os efeitos não foram retidos após os cinco minutos de repouso. As crianças típicas apresentaram aumento das amplitudes do quadril (P=0,037) e do joelho (P=0,019) do membro não dominante e maior altura do pé do membro não dominante (P=0,009), entre as fases PRÉ e IME. Na comparação intermembros, foi observada maior flexão do quadril no membro parético na fase PRÉ (P=0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P=0,001) quando comparado ao membro não dominante. A extensão do quadril parético também foi maior na fase PRÉ (P=0,015), na fase IME (P=0,002) e na fase RET (P=0,005). A articulação do pé parético mostrou maior altura do que o pé do membro não dominante das crianças típicas, na fase PRÉ (P<0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P<0,001). CONCLUSÃO: As crianças com PC e as crianças com desenvolvimento motor típico apresentaram ajustes motores mediante a carga imposta no membro parético e no membro não dominante, respectivamente. As crianças com PC demonstraram que apesar de um padrão motor alterado decorrente da lesão, um novo comportamento motor emergiu a partir das capacidades remanescentes e das demandas da tarefa, enquanto que nas crianças típicas as respostas à carga refletiram o repertório de estratégias com controle motor intacto que estas crianças poderiam adotar para vencer a resistência imposta aos membros. |
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Silva, Yanna Ferreira daRibeiro, Tatiana SouzaCarvalho, Raquel de PaulaLindquist, Ana Raquel Rodrigues2018-06-11T22:05:27Z2018-06-11T22:05:27Z2016-12-02SILVA, Yanna Ferreira da. Efeitos da edição de carga sobre a marcha de crianças com Hemiplegia Espástica e com desenvolvimento motor típico. 2016. 118f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25332INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) diferentemente de crianças com desenvolvimento motor típico apresentam distintos padrões motores compensatórios mediante as demandas exigidas durante a marcha. Existe ainda uma lacuna para a diferenciação da marcha normal e a patológica entre crianças mediante o uso de uma perturbação externa durante a locomoção, havendo a necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento a respeito de tais diferenças. OBJETIVO: Comparar os efeitos imediatos da adição de carga sobre a marcha de crianças com PC e crianças com desenvolvimento motor típico durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase experimental. A amostra foi constituída por 39 crianças com idades de cinco a 12 anos, divididas em dois grupos: Grupo PC (n=20) formado por crianças com PC do tipo hemiplégica espástica; e o Grupo DT (n=19) formado por vinte crianças com desenvolvimento motor típico. As crianças do grupo DT foram pareadas quanto à idade e sexo com as crianças do grupo PC. As crianças com PC foram classificadas quanto ao seu nível de funcionalidade (Gross Motor Function Classification System - GMFCS), avaliadas em relação a função motora grossa (Gross Motor Function Measure - GMFM), ao grau de espasticidade muscular do membro inferior parético (Escala Modificada de Ashworth) e quanto aos dados antropométricos. A marcha foi avaliada pelo sistema de análise cinemática Qualisys e todos os voluntários executaram o protocolo do treino, na esteira Gait Trainner System 2 ® , dividido em 3 fases: antes da adição da carga (fase PRÉ), imediatamente após a remoção da carga (fase IME) e 8 minutos após a remoção da carga (fase RET). A carga foi de 60% do peso do membro inferior e imposta em ambos tornozelos. O protocolo avaliativo da marcha consistiu em uma única sessão de treino. As medidas de desfechos foram as variáveis angulares das articulações do quadril e joelho, a altura máxima do pé e as variáveis espaço temporais. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0, atribuindo nível de significância de 0,05. Para a comparação entre as fases foi realizada a ANOVA one way para medidas repetidas em ambos os grupos. Os testes t não pareados foram realizados para comparação entre membro parético das crianças com PC e o membro não dominante das crianças típicas em cada fase do protocolo. RESULTADOS: Na comparação entre as fases do protocolo, os resultados mostraram que as crianças PCs apresentaram aumento da flexão máxima (P<0,001) e amplitude do movimento (P=0,013) do joelho parético e da altura do pé (P=0,001) parético imediatamente após a retirada da carga. Os efeitos não foram retidos após os cinco minutos de repouso. As crianças típicas apresentaram aumento das amplitudes do quadril (P=0,037) e do joelho (P=0,019) do membro não dominante e maior altura do pé do membro não dominante (P=0,009), entre as fases PRÉ e IME. Na comparação intermembros, foi observada maior flexão do quadril no membro parético na fase PRÉ (P=0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P=0,001) quando comparado ao membro não dominante. A extensão do quadril parético também foi maior na fase PRÉ (P=0,015), na fase IME (P=0,002) e na fase RET (P=0,005). A articulação do pé parético mostrou maior altura do que o pé do membro não dominante das crianças típicas, na fase PRÉ (P<0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P<0,001). CONCLUSÃO: As crianças com PC e as crianças com desenvolvimento motor típico apresentaram ajustes motores mediante a carga imposta no membro parético e no membro não dominante, respectivamente. As crianças com PC demonstraram que apesar de um padrão motor alterado decorrente da lesão, um novo comportamento motor emergiu a partir das capacidades remanescentes e das demandas da tarefa, enquanto que nas crianças típicas as respostas à carga refletiram o repertório de estratégias com controle motor intacto que estas crianças poderiam adotar para vencer a resistência imposta aos membros.INTRODUCTION: Children with Cerebral Palsy (CP) differently from children with typical motor development have different compensatory motor patterns through the demands during gait. There is also a gap for the differentiation of normal and pathological gait among children through the use of an external disturbance during locomotion, and there is a need for studies that allow a better understanding of such differences. PURPOSE: To compare the immediate effects of loading on the gait of children with CP and children with typical motor development during gait. MATERIALS AND METHODS: This is a quasi-experimental study. The sample consisted of 39 children aged five to 12 years, divided into two groups: PC group (n = 20) composed of children with PC of type spastic hemiplegic; and the DT Group (n = 19) comprised of twenty children with typical motor development. The children in the DT group were matched for age and sex with children in the CP group. Children with CP were classified for their level of functionality (Gross Motor Function Measure System - GMFCS), evaluated in relation to gross motor function (Gross Motor Function Measure - GMFM), the degree of muscle spasticity of the paretic lower limb (Ashworth Modified Scale) and anthropometric data. The gait was evaluated by Qualys kinematic analysis system and all volunteers performed the training protocol on the Gait Trainner System 2® treadmill, divided into three phases: before the addition of the load (PRÉ phase) immediately after the removal of the load (IME phase ) and 8 minutes after the removal of the load (RET phase). The load was 60% of the weight of the lower limb and imposed on both ankles.The gait assessment protocol consisted of a single training session. The measures of outcomes were the angular variables of the hip and knee joints, the maximum height of the foot and the temporal space variables. The data were analyzed by the SPSS 20.0 program, assigning a level of significance of 0.05. For the comparison between the phases, the ANOVA with repeated measurements was performed in both groups. Unpaired ttests were performed to compare the paretic limb of children with CP and the nondominant limb of typical children at each phase of the protocol. RESULTS: In the comparison between the phases of the protocol, the results showed that the PC children had increased maximal flexion (P<0,001) and range of motion (P=0,013) of the paretic knee and paretic foot height (P=0,001) immediately after removal of the load. The effects were not retained after five minutes of rest. The typical children showed increased amplitudes of the hip (P=0,037) and knee (P=0,019) of the nondominant limb and greater height of the foot of the non-dominant limb (P=0,009), between phases PRE and IME. In the inter-limb comparison, greater hip flexion was observed in the paretic limb in the PRE (P=0,001), IME (P<0,001) and RET (P=0,001) phases when compared to the non-dominant limb. Paretic hip extension was also higher in the PRE (P=0,015), IME (P=0,002) and RET (P=0,005) phases. The paretic foot joint showed higher height than the foot of the non-dominant limb of typical children, in the PRE (P<0,001), IME (P<0,001) and RET phases (P<0,001) phases. CONCLUSION: Children with CP and children with typical motor development presented motor adjustments through the load imposed on the paretic limb and the non - dominant limb, respectively. Children with CP showed that despite an altered motor pattern due to injury, new motor behavior emerged from the remaining abilities and demands of the task, while in typical children the responses to the load reflected the repertoire of strategies with intact motor control that these children could adopt to overcome the resistance imposed on the limbs.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAtividade motoraHemiplegiaMarchaParalisia cerebralEfeitos da edição de carga sobre a marcha de crianças com Hemiplegia Espástica e com desenvolvimento motor típicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTYannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdf.txtYannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain185112https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25332/2/YannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdf.txt3dd13fa24b5277458586bccff0bad2c7MD52THUMBNAILYannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdf.jpgYannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2613https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25332/3/YannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdf.jpgfa69bfba5a6c9abddaf0a34a4d41f7c2MD53ORIGINALYannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdfapplication/pdf3121429https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25332/1/YannaFerreiraDaSilva_DISSERT.pdfecdcae6edae50ed9e569d23fe103749bMD51123456789/253322019-01-30 12:49:24.342oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25332Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T15:49:24Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) diferentemente de crianças com desenvolvimento motor típico apresentam distintos padrões motores compensatórios mediante as demandas exigidas durante a marcha. Existe ainda uma lacuna para a diferenciação da marcha normal e a patológica entre crianças mediante o uso de uma perturbação externa durante a locomoção, havendo a necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento a respeito de tais diferenças. OBJETIVO: Comparar os efeitos imediatos da adição de carga sobre a marcha de crianças com PC e crianças com desenvolvimento motor típico durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase experimental. A amostra foi constituída por 39 crianças com idades de cinco a 12 anos, divididas em dois grupos: Grupo PC (n=20) formado por crianças com PC do tipo hemiplégica espástica; e o Grupo DT (n=19) formado por vinte crianças com desenvolvimento motor típico. As crianças do grupo DT foram pareadas quanto à idade e sexo com as crianças do grupo PC. As crianças com PC foram classificadas quanto ao seu nível de funcionalidade (Gross Motor Function Classification System - GMFCS), avaliadas em relação a função motora grossa (Gross Motor Function Measure - GMFM), ao grau de espasticidade muscular do membro inferior parético (Escala Modificada de Ashworth) e quanto aos dados antropométricos. A marcha foi avaliada pelo sistema de análise cinemática Qualisys e todos os voluntários executaram o protocolo do treino, na esteira Gait Trainner System 2 ® , dividido em 3 fases: antes da adição da carga (fase PRÉ), imediatamente após a remoção da carga (fase IME) e 8 minutos após a remoção da carga (fase RET). A carga foi de 60% do peso do membro inferior e imposta em ambos tornozelos. O protocolo avaliativo da marcha consistiu em uma única sessão de treino. As medidas de desfechos foram as variáveis angulares das articulações do quadril e joelho, a altura máxima do pé e as variáveis espaço temporais. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0, atribuindo nível de significância de 0,05. Para a comparação entre as fases foi realizada a ANOVA one way para medidas repetidas em ambos os grupos. Os testes t não pareados foram realizados para comparação entre membro parético das crianças com PC e o membro não dominante das crianças típicas em cada fase do protocolo. RESULTADOS: Na comparação entre as fases do protocolo, os resultados mostraram que as crianças PCs apresentaram aumento da flexão máxima (P<0,001) e amplitude do movimento (P=0,013) do joelho parético e da altura do pé (P=0,001) parético imediatamente após a retirada da carga. Os efeitos não foram retidos após os cinco minutos de repouso. As crianças típicas apresentaram aumento das amplitudes do quadril (P=0,037) e do joelho (P=0,019) do membro não dominante e maior altura do pé do membro não dominante (P=0,009), entre as fases PRÉ e IME. Na comparação intermembros, foi observada maior flexão do quadril no membro parético na fase PRÉ (P=0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P=0,001) quando comparado ao membro não dominante. A extensão do quadril parético também foi maior na fase PRÉ (P=0,015), na fase IME (P=0,002) e na fase RET (P=0,005). A articulação do pé parético mostrou maior altura do que o pé do membro não dominante das crianças típicas, na fase PRÉ (P<0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P<0,001). CONCLUSÃO: As crianças com PC e as crianças com desenvolvimento motor típico apresentaram ajustes motores mediante a carga imposta no membro parético e no membro não dominante, respectivamente. As crianças com PC demonstraram que apesar de um padrão motor alterado decorrente da lesão, um novo comportamento motor emergiu a partir das capacidades remanescentes e das demandas da tarefa, enquanto que nas crianças típicas as respostas à carga refletiram o repertório de estratégias com controle motor intacto que estas crianças poderiam adotar para vencer a resistência imposta aos membros. |
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