Imunofenotipagem em uma população de doadores de sangue aplicados à medicina transfusional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Linduarte Varela de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50810
Resumo: Objetivo: Demonstrar a importância da imunofenotipagem na população de doadores de sangue destinados a construir um banco de dados, aplicados à medicina transfusional. Método: Estudo transversal realizados em 11.664 doadores de sangue para a tipagem do sistema ABH e Rh. Destes, foram selecionados, aleatoriamente, 1255 doadores de sangue para a determinação dos antígenos de grupos sanguíneos do sistema Rh e antígeno Kell. Foram utilizados, para tipagem sanguínea, os métodos de gel centrifugação, teste em tubo de hemólise por centrifugação e teste de Coombs indireto. Os resultados obtidos foram comparados pelo Teste do Qui quadrado. Considerou-se um nível de significância estatística de p ≤ 0,05. Resultados: Frequências antigênicas para o sistema ABH encontradas: O 48,8 %; A 35,4 %; B 10,6 % e AB 3,2%. No sistema Rh-Hr os antígenos mais frequentes encontrados foram: e 94,5%, D 88,9 %; d 11,1% ;c 80,6; C 56,4 %; E 26,3%. Para o antígeno Kell a frequência encontrada foi de 6,7 %. Os fenótipos pesquisados mais frequentes encontrados: DCcee 23,3%; ddccee 18,1 %, DCCee 16,7 %; Dccee 11,0 %; DCcEe 10,2% e DccEe 8,8%. De menor frequência foi encontrado: DCcEE 0,64% e ddCcEe 0,08 %. Conclusão: As frequências antigênicas e fenotípicas encontradas, mostra a grande importância e necessidade da Imunofenotipagem destes antígenos de grupos sanguíneos visando a transfundi-los, tornando-os o mais compatível possível, desta forma diminuindo o risco da aloimunização. Devido à grande miscigenação da nossa população, se encontram frequências distintas em cada região, fazendo com que iniciativas neste sentido adquira uma maior relevância.
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