Avaliação do nível de obediência em cruzamentos semaforizados com e sem marcação de área de conflito na cidade de Natal - RN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalcante, Daíse Stefany Lima
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40768
Resumo: Nos últimos anos, tem sido observada a implantação, na cidade de Natal - RN, de um tipo específico de sinalização horizontal denominada Marcação de Área de Conflito (MAC). Essa marcação em forma de quadriculado é pintada na cor amarela sobre o pavimento e encontra-se regulamentada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sem, contudo, apresentar obrigatoriedade de uso nos cruzamentos, sejam eles semaforizados ou não. Embora não seja legalmente exigida a utilização desse tipo de marca, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) de Natal aplicou essa sinalização nas intersecções das principais vias da cidade, isto é, corredores nos quais o tráfego é geralmente muito intenso. Tal decisão não foi subsidiada por estudos prévios, bem como não foram realizadas análises subsequentes à implantação a fim de verificar o grau de impacto exercido por esse incremento visual sobre os condutores. Assim sendo, o objetivo desse trabalho é comparar o comportamento do usuário ao trafegar em cruzamentos com e sem MAC e, consequemente, indicar às autoridades com jurisdição sobre as vias se realmente existe benefício relevante em continuar adotando a MAC em Natal. De forma análoga à ausência de estudos a nível municipal, existem poucas referências disponíveis sobre a adoção de MAC na bibliografia, de modo que a realização dessa pesquisa ajudará a preencher essa lacuna na literatura de sinalização de trânsito em áreas urbanas. O trabalho foi embasado nos dados de infração e fluxo provenientes da fiscalização eletrônica por fotosensores e, com essas informações, inferiu-se que o reforço visual exercido por essa sinalização de fato alerta o usuário a retirar o veículo da área central do cruzamento entre vias, levando a redução das infrações de maneira geral.
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Essa marcação em forma de quadriculado é pintada na cor amarela sobre o pavimento e encontra-se regulamentada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sem, contudo, apresentar obrigatoriedade de uso nos cruzamentos, sejam eles semaforizados ou não. Embora não seja legalmente exigida a utilização desse tipo de marca, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) de Natal aplicou essa sinalização nas intersecções das principais vias da cidade, isto é, corredores nos quais o tráfego é geralmente muito intenso. Tal decisão não foi subsidiada por estudos prévios, bem como não foram realizadas análises subsequentes à implantação a fim de verificar o grau de impacto exercido por esse incremento visual sobre os condutores. Assim sendo, o objetivo desse trabalho é comparar o comportamento do usuário ao trafegar em cruzamentos com e sem MAC e, consequemente, indicar às autoridades com jurisdição sobre as vias se realmente existe benefício relevante em continuar adotando a MAC em Natal. De forma análoga à ausência de estudos a nível municipal, existem poucas referências disponíveis sobre a adoção de MAC na bibliografia, de modo que a realização dessa pesquisa ajudará a preencher essa lacuna na literatura de sinalização de trânsito em áreas urbanas. O trabalho foi embasado nos dados de infração e fluxo provenientes da fiscalização eletrônica por fotosensores e, com essas informações, inferiu-se que o reforço visual exercido por essa sinalização de fato alerta o usuário a retirar o veículo da área central do cruzamento entre vias, levando a redução das infrações de maneira geral.In recent years, the implementation in the city of Natal - RN of a specific type of horizontal signaling called Conflict Area Marking (CAM) has been observed. This marking is painted yellow in color on the pavement and is regulated by the Brazilian Traffic Code (BTC), without, however, being obligatory to use at intersections, whether they have traffic light or not. Although it is not legally required to use this type of brand, the Municipal Department of Urban Mobility (STTU) of the Municipality of Natal applied this signage at the intersections of the main thoroughfares of the city, ie corridors in which traffic is usually very intense. Such a decision was not subsidized by previous studies and no subsequent analyzes were carried out to establish the degree of impact of this visual contrasting signaling on drivers. Therefore, the objective of this academic work is to compare the behavior of the user to traffic in crossings with and without CAM and, consequently, to indicate to the authorities with jurisdiction over the roads if there is indeed a relevant benefit in continuing to adopt the CAM in Natal. Similar to the precariousness of studies at the municipal level, there are few available references on the adoption of CAM in the bibliography, so that conducting this research will help fill this gap in traffic signaling literature in urban areas. The work was based on the date of infraction and traffic flow of the electronic surveillance by photosensors and, with this information, it was inferred that the visual reinforcement exerted by this signaling in fact alerts the user to withdraw the vehicle from the conflict area of the intersection, leading to the reduction of infractions in general.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilEngenharia CivilMarcação de área de conflitoSinalizaçãoCruzamentoNatal - RNAvaliação do nível de obediência em cruzamentos semaforizados com e sem marcação de área de conflito na cidade de Natal - RNEvaluation of the obedience level in crossings with traffic lights, where there is and there is not conflict area marking in Natal - RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALAvaliaçãonívelobediência_Cavalcante_2018.pdfArtigo científicoapplication/pdf924860https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40768/1/Avalia%c3%a7%c3%a3on%c3%advelobedi%c3%aancia_Cavalcante_2018.pdf6881d4ff19e5ba914378d2c49523224aMD51LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40768/2/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD52TEXTAvaliaçãonívelobediência_Cavalcante_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain48130https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40768/3/Avalia%c3%a7%c3%a3on%c3%advelobedi%c3%aancia_Cavalcante_2018.pdf.txt99948b662c37fe9ba2b7c1a0f0786d4bMD53123456789/407682021-09-29 11:38:02.593oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/40768PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-29T14:38:02Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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