Ideofones do changana e o princípio da marcação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522017000100111 |
Resumo: | Resumo O trabalho objetiva descrever os ideofones da língua Changana tendo em conta o Princípio da Marcação, apontando para três características apresentadas por Givón (2001 e 1995): 1) Princípio meta-icônico da marcação que postula que as categorias estruturalmente mais marcadas, tendem, igualmente, a serem funcionalmente mais complexas; 2) Frequência: a categoria não marcada é mais frequente em relação à marcada; 3) Dependência do contexto, que tem a ver, segundo Givón (1995, 2001) com o fato de que a marcação não diz respeito apenas a categorias linguísticas, mas também a categorias comunicativas em que elas ocorrem. Como referencial teórico, tivemos como base os autores Bybee (2010), Cardoso (2015), Givón (2001, 1999), entre outros. Os dados usados foram extraídos de dois instrumentos lexicográficos: o primeiro é uma base de dados constituída durante a pesquisa de Nhampoca (2010) e o segundo é o Dicionário Changana-Português de Sitoe (1996). Desses instrumentos, selecionamos 05 ideofones que possuem um verbo correspondente na língua em questão. A análise mostrou que o Princípio de Marcação é relevante para o estudo de ideofones do Changana e auxilia na distinção dos ideofones dos verbos, uma vez que verificamos que os ideofones são predicadores marcados e os verbos predicadores não marcados. |
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Ideofones do changana e o princípio da marcaçãoIdeofonesLíngua changanaPrincípio da marcaçãoResumo O trabalho objetiva descrever os ideofones da língua Changana tendo em conta o Princípio da Marcação, apontando para três características apresentadas por Givón (2001 e 1995): 1) Princípio meta-icônico da marcação que postula que as categorias estruturalmente mais marcadas, tendem, igualmente, a serem funcionalmente mais complexas; 2) Frequência: a categoria não marcada é mais frequente em relação à marcada; 3) Dependência do contexto, que tem a ver, segundo Givón (1995, 2001) com o fato de que a marcação não diz respeito apenas a categorias linguísticas, mas também a categorias comunicativas em que elas ocorrem. Como referencial teórico, tivemos como base os autores Bybee (2010), Cardoso (2015), Givón (2001, 1999), entre outros. Os dados usados foram extraídos de dois instrumentos lexicográficos: o primeiro é uma base de dados constituída durante a pesquisa de Nhampoca (2010) e o segundo é o Dicionário Changana-Português de Sitoe (1996). Desses instrumentos, selecionamos 05 ideofones que possuem um verbo correspondente na língua em questão. A análise mostrou que o Princípio de Marcação é relevante para o estudo de ideofones do Changana e auxilia na distinção dos ideofones dos verbos, uma vez que verificamos que os ideofones são predicadores marcados e os verbos predicadores não marcados.Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP)2017-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522017000100111Revista Internacional em Língua Portuguesa v.31 2017reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522017000100111Nhampoca,Ezra Alberto Chambalinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:27:01Zoai:scielo:S2182-44522017000100111Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:31:53.069403Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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