As estruturas sociais e econômicas do Império Romano do Ocidente e o estabelecimento do reino dos visigodos nas Galliae Aquitania e Narbonensis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sartin, Gustavo Henrique Soares de Souza
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16947
Resumo: In the year 376 of the Common Era, a tribe of Germanic warriors known as Tervingi , of Gothic extraction, crossed the Hister (Danube) river due south, entering the Roman Empire. They fled the Huns, a nomadic group that came plundering their way from the East. It did not take long for a conflict between the Roman imperial authorities and the refugees to begin. Peace was reached in 382 and, henceforth, the Tervingi would be officially foederati (allies) of the Romans, gaining the right to remain an autonomous tribe inside the borders of the Empire. For the next thirteen years the Tervingi warriors fought beside the Roman imperial armies in every major conflict. Nevertheless, after the death of the emperor Theodosius I in 395, their relations deteriorated severely. In theory, the Tervingi remained Roman allies; in practice, they begun to extort monies and other assets from the emperors Honorius and Arcadius. The sack of Rome by the Tervingi king Alaric in 410 was both the culmination and the point of inflection of this state of affairs. During the 410s the Tervingi warriors would fought again beside the Roman Imperial armies and be rewarded with a piece of land in the southwestern portion of the Gallic diocese. Dubbed Visigoths , they would remain trusted Roman allies throughout the next decades, consolidating their own kingdom in the process. This dissertation deals not only with the institution of the Visigothic kingdom in the southwestern portion of the Galliae but also with the social and economic conditions that hindered the Roman ability to defend their territory by themselves, hence opening opportunities for foederati like the Tervingi to carve out a piece of it for themselves.
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It did not take long for a conflict between the Roman imperial authorities and the refugees to begin. Peace was reached in 382 and, henceforth, the Tervingi would be officially foederati (allies) of the Romans, gaining the right to remain an autonomous tribe inside the borders of the Empire. For the next thirteen years the Tervingi warriors fought beside the Roman imperial armies in every major conflict. Nevertheless, after the death of the emperor Theodosius I in 395, their relations deteriorated severely. In theory, the Tervingi remained Roman allies; in practice, they begun to extort monies and other assets from the emperors Honorius and Arcadius. The sack of Rome by the Tervingi king Alaric in 410 was both the culmination and the point of inflection of this state of affairs. During the 410s the Tervingi warriors would fought again beside the Roman Imperial armies and be rewarded with a piece of land in the southwestern portion of the Gallic diocese. Dubbed Visigoths , they would remain trusted Roman allies throughout the next decades, consolidating their own kingdom in the process. This dissertation deals not only with the institution of the Visigothic kingdom in the southwestern portion of the Galliae but also with the social and economic conditions that hindered the Roman ability to defend their territory by themselves, hence opening opportunities for foederati like the Tervingi to carve out a piece of it for themselves.No ano de 376 da era comum, uma tribo de guerreiros germânicos conhecidos como tervingi (tervíngios), de origem gótica, cruzou o rio Hister (Danúbio) rumo ao sul, adentrando o Império Romano. Eles fugiam dos hunos, um grupo nômade que vinha do leste saqueando tudo em seu caminho. Não passou muito tempo até que tivesse início conflito entre as autoridades imperiais romanas e os refugiados. A paz foi alcançada em 382 e, dali em diante, os tervíngios seriam, oficialmente, foederati (aliados) dos romanos, ganhando o direito de continuar sendo uma tribo autônoma dentro das fronteiras do Império. Durante os treze anos seguintes os guerreiros tervíngios lutaram ao lado dos exércitos imperiais romanos em cada um dos conflitos importantes. Ainda assim, após a morte do imperador Teodósio I em 395, as relações entre eles se deterioraram severamente. Em teoria, os tervíngios permaneciam aliados dos romanos; na prática, haviam começado a extorquir dinheiro e outros recursos dos imperadores Honório e Arcádio. O saque de Roma pelo rei tervíngio Alarico em 410 foi tanto a culminação quanto o ponto de inflexão nesse estado de coisas. Durante a década de 410, os guerreiros tervíngios lutariam novamente ao lado dos exércitos imperiais romanos e seriam recompensados com uma porção de terra na área sudoeste da diocese gaulesa. Apelidados de visigodos , eles permaneceriam aliados dos romanos ao longo das décadas seguintes, consolidando seu próprio reino no processo. Esta dissertação trata não apenas do estabelecimento do reino visigótico na porção sudoeste das Galliae mas também das condições sociais e econômicas que restringiram a capacidade romana de defender por conta própria seu território, dando oportunidade para que foederati como os tervíngios arrancassem um pedaço dele para si.application/pdfporUniversidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFRNBRHistória e EspaçosImpério Romano tardioEstruturas sociaisColonato.VisigothsLate Roman EmpireSocial structuresColonate.CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIAAs estruturas sociais e econômicas do Império Romano do Ocidente e o estabelecimento do reino dos visigodos nas Galliae Aquitania e Narbonensisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALGustavoHSSS_DISSERT.pdfapplication/pdf1419465https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/16947/1/GustavoHSSS_DISSERT.pdf8c673af6f681d84dd2fb46f03c113540MD51TEXTGustavoHSSS_DISSERT.pdf.txtGustavoHSSS_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain387625https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/16947/6/GustavoHSSS_DISSERT.pdf.txt4353a8ee0fc3b482eb7b2977b351e43aMD56THUMBNAILGustavoHSSS_DISSERT.pdf.jpgGustavoHSSS_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2583https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/16947/7/GustavoHSSS_DISSERT.pdf.jpg06850394d89af79312c35b6a9e9f17baMD57123456789/169472017-11-04 03:02:02.368oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/16947Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-04T06:02:02Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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