Parâmetros que afetam a taxa de prenhez de receptoras bovinas de embriões produzidos in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veloso Neto, H. F.
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva, J. C. F., Pereira, L. C., Andrade, J. C. O., Moura, M. T., Bartolomeu, C. C., Lima, P. F., Oliveira, M. A. L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Medicina Veterinária (Recife. Online)
Texto Completo: https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/1188
Resumo: Objetivou-se avaliar taxas de prenhez de embriões produzidos in vitro, considerando o grau de desenvolvimento do embrião, sincronia entre receptora e embrião, bem como de acordo com a classificação do corpo lúteo. Foram utilizadas 134 novilhas como receptoras selecionadas de acordo com a conformação pélvica, escore de condição corporal e estado sanitário. Os ovócitos das doadoras Nelore foram coletados por aspiração folicular transvaginal guiada por ultrassom e a produção dos embriões foi realizada pela empresa InVitro®. A taxa de prenhez dos embriões classificados como desenvolvidos (57,14%) apresentou melhores índices (P < 0,05) do que os classificados como jovens (25,00%). As taxas de prenhez resultantes da sincronia embrião/receptora foram de 68,42% (-1), de 88,88% (0) e de 41,50% (+1), verificando-se que a taxa da sincronia +1 foi menor (P < 0,01) do que as demais. Com relação à prenhez segundo o tamanho do corpo lúteo foram registrados valores de 46,83% (CL1), 55,88% (CL2) e de 42,85% (CL3), não sendo observada diferença (P > 0,05). Conclui-se que para um programa de transferência de embriões oriundos de FIV é necessário considerar a sincronia do embrião com a receptora, bem como o grau de desenvolvimento do embrião, todavia, o tamanho do corpo lúteo não é relevante.
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