Avaliação neurológica de cães infectados naturalmente pelo vírus da cinomose canina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, Evanária Cruz
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Teófilo, Tiago da Silva, Costa, Anderson Cássio Campelo, Martins, Nathálya dos Santos, Oliveira, Renata Mondego, Magalhães, Isadora de Fátima Braga, Torres, Mylena Andréa Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Medicina Veterinária (Recife. Online)
DOI: 10.26605/medvet-n3-1775
Texto Completo: https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/1775
Resumo: A cinomose canina está difundida por todo o mundo e é uma das doenças virais mais graves e fatais em cães domésticos podendo acometer outros carnívoros. É uma doença multissistêmica, causa sinais clínicos respiratórios, gastrointestinais, cutâneos e neurológicos que podem ocorrer simultaneamente ou não, sendo a fase neurológica a mais grave e preocupante, pois na maioria das vezes o animal vem a óbito. Objetivou-se avaliar os sinais neurológicos da cinomose canina. Foram coletados dados de 20 cães oriundos dos atendimentos do Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Maranhão - HOVET/UEMA, São Luís, MA, Brasil, no período de junho a novembro de 2015, que apresentavam sinais clínicos neurológicos e eram positivos para cinomose. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva simples e foi verificado que dos 20 animais avaliados, os sinais neurológicos mais frequentes foram: mioclonia (80%), depressão e apatia (75%), ataxia (75%) e hipertonia e espasticidade nos músculos (35%). Por meio do exame clínico e da observação das reações comportamentais dos cães estimou-se que os nervos cranianos mais afetados foram os Trigêmio (65%), Oculomotor (35%) e Acessório (25%). Concluímos que a cinomose canina causa grandes transtornos nervosos devido aos nervos afetados. Além disso, foram observadas alterações comportamentais e sequelas evidentes nos cães que sobrevivem à fase neurológica da doença.
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