Diferenciais salariais no Brasil: até onde a aglomeração explica?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Jefferson Doglas da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1263
Resumo: O objetivo principal deste estudo consistiu identificar a contribuição dos efeitos de trabalhador, firma e região, com foco na densidade do emprego como medida de aglomeração, sobre o diferencial salarial nas regiões brasileiras no período de 2010 a 2014. A análise foi feita, em painel, a partir de dados da RAIS, que permite o acompanhamento do indivíduo no decorrer do tempo. Inicialmente estimaram-se equações mincerianas aplicados para modelos de MQO, com análise focada nos resultados de efeitos fixos. Depois, a análise foi estendida para um modelo que envolvesse interação de variáveis, para verificar o potencial explicativo das aglomerações. Por fim, aplicou-se o método de regressão por variáveis instrumentais, a fim de eliminar a possível endogeneidade da densidade do emprego. Os resultados indicaram que existe um diferencial salarial, ainda que pequeno atribuído à densidade do emprego, em conformidade com a literatura. Verificou-se que a educação, o setor ao qual está inserido o trabalhador e o tamanho da firma têm forte influência nos diferenciais salariais, em especial os indivíduos de nível superior, os que trabalham no setor da indústria e os que trabalham em firmas maiores. Ademais, as interações mostraram fortes efeitos sobre os salários. Por fim, conclui-se que a densidade do emprego, características dos indivíduos, firmas e região, isoladamente e por meio de interações, contribuem para a existência de diferenciais salariais.
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