Análise de degradação ambiental na bacia do Rio Moxotó através de imagens de satélite.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aires, Giovanna da Cunha
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4735
Resumo: A exploração desordenada dos recursos naturais, o uso inadequado dos solos e o desmatamento irracional vem provocando inúmeros problemas ambientais, que acarreta a degradação ambiental, com isso o sensoriamento remoto vem ganhando espaço através do monitoramento ambiental no espaço e no tempo com eficácia e à baixo custo, permitindo planejamento e tomadas de decisões para uso sustentável dos recursos naturais. Diante disso objetivou-se analisar através de uma série temporal de imagem do satélite LANDSAT, espaçadas em intervalos de cinco anos, a degradação ambiental sofrida na Bacia do Rio Moxotó. A análise climática foi baseada em uma série mensal de vinte e um anos de dados (2000-2021), através da técnica dos Quanti s. As imagens de satélites analisadas foram provenientes do MapBiomas e processadas no software QGIS. Também foi realizada a análise de detecção de mudança através da imagem diferença, resultante de técnicas baseadas na observação dos pixels e na mudança que ocorreu com os mesmos em decorrência do tempo. Com isso observou-se que o período chuvoso da Bacia do Rio Moxotó tem a duração de quatro meses, sendo de janeiro a abril, representando cerca de 72% da chuva anual e apresentando uma média de total anual de precipitação de 482,65mm. Por meio da análise de uso e cobertura do solo foi possível verificar o crescimento da agricultura na bacia, através das classes de lavoras temporárias, com crescimento de 97,13% entre os anos 2005 e 2021, e das classes de lavouras perenes e áreas de pastagem, com crescimento entre os anos 2000 e 2021 de 97,64% e 5,35%, respectivamente. A vegetação savánica é a de maior abrangência na bacia, entretanto as áreas de formação florestal são minoria na bacia, tendo assim baixa presença de vegetação densa. Em relação a degradação da Bacia do Rio Moxotó, houve uma diminuição de 98,74% do ano 2000 para 2019, sendo os Municípios mais afetados pela degradação Ibimirim-PE, Inajá-PE, Custódia-PE, Mata Grande-AL, Piraconha-AL e Delmiro Gouveia-AL. As classes de regeneração apresentaram um aumento de 32,63% de 2000 a 2019. Através da análise de imagem diferença também foi possível verificar permanências de áreas recuperadas, entretanto a transição de áreas degradadas para recuperadas foi abaixo do esperado. Com isso o sensoriamento remoto por meio das imagens do satélite LANDSAT, possibilitaram a classificação e análise das classes de uso do solo, dos anos 2000, 2005, 2010, 2015, 2020 e 2021, bem como a análise de áreas degradadas e recuperadas dos anos 2000, 2005, 2010, 2015 e 2019 de forma satisfatória de modo a ser possível realizar um monitoramento adequado das transformações sofridas pela bacia do Rio Moxotó. Com os estudos foi verificada a necessidade de projetos de recuperação ambiental na bacia, além monitoramentos constantes para auxiliar nas políticas públicas para esta região.
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Também foi realizada a análise de detecção de mudança através da imagem diferença, resultante de técnicas baseadas na observação dos pixels e na mudança que ocorreu com os mesmos em decorrência do tempo. Com isso observou-se que o período chuvoso da Bacia do Rio Moxotó tem a duração de quatro meses, sendo de janeiro a abril, representando cerca de 72% da chuva anual e apresentando uma média de total anual de precipitação de 482,65mm. Por meio da análise de uso e cobertura do solo foi possível verificar o crescimento da agricultura na bacia, através das classes de lavoras temporárias, com crescimento de 97,13% entre os anos 2005 e 2021, e das classes de lavouras perenes e áreas de pastagem, com crescimento entre os anos 2000 e 2021 de 97,64% e 5,35%, respectivamente. A vegetação savánica é a de maior abrangência na bacia, entretanto as áreas de formação florestal são minoria na bacia, tendo assim baixa presença de vegetação densa. Em relação a degradação da Bacia do Rio Moxotó, houve uma diminuição de 98,74% do ano 2000 para 2019, sendo os Municípios mais afetados pela degradação Ibimirim-PE, Inajá-PE, Custódia-PE, Mata Grande-AL, Piraconha-AL e Delmiro Gouveia-AL. As classes de regeneração apresentaram um aumento de 32,63% de 2000 a 2019. Através da análise de imagem diferença também foi possível verificar permanências de áreas recuperadas, entretanto a transição de áreas degradadas para recuperadas foi abaixo do esperado. Com isso o sensoriamento remoto por meio das imagens do satélite LANDSAT, possibilitaram a classificação e análise das classes de uso do solo, dos anos 2000, 2005, 2010, 2015, 2020 e 2021, bem como a análise de áreas degradadas e recuperadas dos anos 2000, 2005, 2010, 2015 e 2019 de forma satisfatória de modo a ser possível realizar um monitoramento adequado das transformações sofridas pela bacia do Rio Moxotó. Com os estudos foi verificada a necessidade de projetos de recuperação ambiental na bacia, além monitoramentos constantes para auxiliar nas políticas públicas para esta região.The disorderly exploitation of natural resources. the inappropriate use of soil and irrational deforestation has been causing numerous environmental problems, which leads to environmental degradation, with that remote sensing has been gaining space through environmental monitoring in space and time with efficiency and at low cost, allowing planning and decision-making for sustainable use of natural resources. In view of this, the objective was to analyze, through a time series of LANDSAT satellite images, spaced at intervals of five years, the environmental degradation suffered in the Moxot6 River Basin. The climate analysis was based on a monthly series of twenty-one years of data (2000-2021), using the Quantile technique. The satellite images analyzed were from MapBiomas and processed in QGIS software. The change detection analysis was also carried out through the difference image, resulting from techniques based on the observation of the pixels and the change that occurred with them over time. With this, it was observed that the rainy season in the Moxoto River Basin lasts four months, from January to April, representing about 72% of the annual rainfall and presenting an average of total annual precipitation of 482.65mm. Through the analysis of land use and cover, it was possible to verify the growth of agriculture in the basin, through the classes of temporary crops, with a growth of 97.13% between the years 2005 and 2021, and the classes of perennial crops and areas of pasture, with growth between 2000 and 2021 of 97.64% and 5.35% respectively. The savanna vegetation is the most extensive in the basin, however the areas of forest formation are a minority in the basin, thus having a low presence of dense vegetation. Regarding the degradation of the Moxot6 River Basin, there was a decrease of 98.74% from the year 2000 to 2019, with the municipalities most affected by the degradation being Ibimirim-PE, Inaji-PE, Custodia-PE, Math Grande-AL, Piraconha- AL and Delmiro Gouveia-AL. The regeneration classes showed an increase of 32.63% from 2000 to 2019. Through the difference image analysis, it was also possible to verify permanence of recovered areas, however the transition from degraded to recovered areas was lower than expected. With that, remote sensing through LANDSAT satellite images, enabled the classification and analysis of land use classes, from the years 2000, 2005, 2010, 2015, 2020 and 2021, as well as the analysis of degraded and recovered areas from the years 2000, 2005, 2010, 2015 and 2019 satisfactorily so that it is possible to carry out adequate monitoring of the transformations undergone by the Moxoto River basin. With the studies, the need for environmental recovery projects in the basin was verified, in addition to constant monitoring to assist in public policies for this region.BrasilNascimento, Cristina Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/1000446236815556http://lattes.cnpq.br/9289129949520610Aires, Giovanna da Cunha2023-07-05T20:42:03Z2023-07-05T20:42:03Z2023-04-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis38 f.application/pdfAIRES, Giovanna da Cunha. Análise de degradação ambiental na bacia do Rio Moxotó através de imagens de Satélite. 2023. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Agrícola e Ambiental) – Departamento de Tecnologia Rural, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4735porAtribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BRopenAccessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPE2023-07-05T20:42:10Zoai:dspace:123456789/4735Repositório InstitucionalPUBhttps://repository.ufrpe.br/oai/requestrepositorio.sib@ufrpe.bropendoar:https://v2.sherpa.ac.uk/id/repository/106122023-07-05T20:42:10Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false
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