Os fundamentos didático-metodológicos do jogo no atual currículo de Pernambuco no Ensino Fundamental.

• Autor(a) principal: Silva Filho, Fernando Hercílio da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4832
• topic: Educação Física; Ensino fundamental; Currículos; Jogos; Pedagogia crítica

O Currículo de Pernambuco é o documento que atualmente orienta a política educacional e o trabalho pedagógico da Educação Infantil e Ensino Fundamental nas escolas em todo o Estado. O documento tem em sua estrutura a noção de competências gerais que devem ser observadas no ensino, e também descreve as unidades temáticas, os objetivos de conhecimento das mesmas e as habilidades que serão desenvolvidas, separadas por disciplinas, entre elas a de Educação Física. O currículo na educação é um documento de grande importância, pois segue como um norte, um guia para os docentes no dia a dia de sua atividade escolar. Portanto é possível afirmar que tem impacto no aprendizado dos(as) alunos(as), sendo possível compreender o que a escola deseja que seja ensinado e qual a reflexão pedagógica a ser realizada pelos professores. Devido a sua grande relevância, várias questões precisam ser observadas na realização do currículo, não se tratando de uma tarefa fácil e muito menos, rápida. O currículo do Ensino Fundamental de Pernambuco no âmbito da educação física perdeu e muito em qualidade quando optou por não evidenciar abordagem crítico-superadora em seus princípios, deixando de lado a ideia de que o objeto do currículo é a reflexão do aluno. Diante da sociedade que vivemos onde a diferença social é de uma disparidade imensa, e evidenciando que o currículo aqui é referencial direcionado para as escolas públicas, onde encontra-se o público em maior desvantagem dentro de um quadro social, não pensar em uma política que seja libertadora, é colocar esses alunos à mercê dessa realidade, sem nenhuma perspectiva de melhora e sem saber como lutar contra sua situação. E é esse o papel da escola: é preciso se formar estudantes mentes críticos, enquanto sujeitos em um processo de emancipação, formando os cidadãos para um futuro próspero, um futuro mais igualitário.