Viabilidade econômica da engorda de bovinos de corte a pasto na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

• Autor(a) principal: Souza, José Tiago Martins de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5141
• topic: Bovinos - Aspectos econômicos; Bovinos de corte; Custo de produção; Investimentos; Estudos de viabilidade

A bovinocultura de corte é uma atividade de grande importância econômica no Brasil, e mesmo durante o período de pandemia, a atividade continuou crescendo. Contudo, é importante avaliar a viabilidade econômica da atividade em diferentes condições. Objetivou-se avaliar a viabilidade econômica da engorda de bovinos de corte a pasto na Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco, utilizou-se dados produtivos de uma propriedade de engorda de bovinos de corte a pasto, localizada no município de Vicência, Zona da Mata Norte do estado. A propriedade realiza a compra de animais jovens com aproximadamente 210 kg de peso vivo (PV) para engorda a pasto em um ciclo de produção com duração média de 1,5 anos e terminação de 120 animais por ano. A partir dos dados da propriedade foi elaborado um fluxo de caixa, e calculado o valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), índice de lucratividade, e payback simples e descontado. Foi realizada a análise sensibilidade, considerando a variação de ± 10% no preço de comercialização da arroba. O projeto apresentou valores de VPL = - 2.050.424,60, TIR de 7%, índice de lucratividade de 0,72, e payback simples de 10,3 anos, ultrapassando o período de análise considerado (10 anos). Na condição estudada, a produção de bovinos de corte a pasto na região da Zona da Mata de Pernambuco, apresenta baixa viabilidade econômica, uma vez que a TIR ficou abaixo da taxa mínima de atratividade (TMA) considerada (CDI de 12,65%). O aumento em 10% no preço da arroba poderia elevar o valor da TIR para 9%, enquanto a redução poderia baixar a TIR para 5%, indicando que nos cenários estudados, a TIR continuaria abaixo da TMA.