Trabalho docente na Educação Física: categoria precarização e o adoecimento dos docentes.

• Autor(a) principal: Felix, Aline Maria da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4054
• topic: Professores de educação física - Aspectos da saúde; Condições do trabalho docente

O presente trabalho se propôs a problematizar o seguinte questionamento: quais as implicações relacionadas à escassez de infraestrutura para o trabalho de professor de educação física? Para tanto traçamos como objetivo geral: analisar as implicações relacionadas à escassez de infraestrutura para o trabalho de professor de educação física, e como objetivos específicos: conceituar trabalho docente; identificar por meio de uma revisão de literatura o tema trabalho docente, infraestrutura e adoecimento do docente; identificar e definir aspectos sobre a falta de estrutura e precariedade no trabalho do docente nas escolas e analisar como a falta de infraestrutura básica pode comprometer a qualidade do trabalho do professor de educação física. A teoria que embasa este estudo é a dialética materialista histórica. A abordagem da pesquisa é qualitativa, de caráter exploratório. As categorias do trabalho docente foram problematizadas, estudadas teoricamente e retornam acrescentadas de subcategorias enquanto teoria explicativa, do fenômeno aqui estudado. Ao longo da discussão trouxemos algumas similitudes e diferenças encontradas nos artigos, correlacionando-os, ainda, com as subcategorias apresentadas da fundamentação teórica. Após análise crítica dos artigos podemos concluir que a construção do trabalho docente está ligada diretamente às condições oferecidas pela organização escolar, e que a precarização é um dos problemas mais recorrentes nas escolas. A precarização resulta em intensificação que resulta em desvalorização, sendo, portanto, esses fatores indissociáveis. A precarização do trabalho docente é um fato real e traz prejuízos não só para o trabalho em si, mas também para vida social, afetiva e, por conseguinte, para a saúde mental do profissional. Ela implica no adoecimento do professorado uma vez que o docente tende a intensificar seu trabalho afim de lidar com as adversidades encontradas nas escolas, e diminuir os prejuízos resultantes dessa adaptação.