Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10699 |
Resumo: | A importância da matéria orgânica nos estudos de pedologia e classificação de solos em regiões tropicais é evidenciada pelos atributos diferenciais: teor de carbono orgânico, grau de decomposição da matéria orgânica e teor de fibras. No entanto, variáveis quantitativas e qualitativas, como o fracionamento químico da matéria orgânica e a caracterização espectroscópica das substâncias húmicas, não são contempladas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Este estudo teve como objetivo analisar química e espectroscopicamente a matéria orgânica de algumas ordens de solo do Brasil e correlacionar os resultados com as propriedades químicas e granulometria. Foram utilizados 52 perfis das seguintes ordens: Chernossolos, Latossolos, Espodossolos, Gleissolos e Organossolos; o que totalizou 87 horizontes diagnósticos, sendo 61 superficiais e 26 subsuperficiais. Nestes horizontes foram avaliados o pH, H+, soma de bases (valor S), valor T (CTC), carbono orgânico total (COT) e granulometria, além, do fracionamento químico da matéria orgânica para obtenção do carbono orgânico das frações: ácidos fúlvicos (C-FAF), ácidos húmicos (CFAH) e humina (C-HUM). Também, foram feitas análises espectroscópicas na região do visível para o extrato alcalino (EA) e os ácidos húmicos e na região do infravermelho para os ácidos húmicos. Quanto ao fracionamento químico observaram-se peculiariadades para cada ordem de solo, sendo estas separadas em três grupos, com base no material de origem e a drenagem do solo. No grupo dos solos minerais e bem drenados (Chernossolos e Latossolos) a HUM foi predominante nos horizontes estudados (média de 61,0 %) e os valores das relações C-EA/C-HUM e C-FAH/C-FAF foram, em geral, menores que 1,0. Nos solos minerais, imperfeitamente e mal drenados (Espodossolos e Gleissolos), a HUM predominou somente nos horizontes superficiais; enquanto, nos horizontes subuperficiais as maiores participações foram da FAF e da FAH. Dentro deste grupo, para os horizontes subsuperficias os valores da relação C-EA/C-HUM foram maiores que 1,5, indicando movimentação das frações alcalinosolúveis ao longo do perfil. Para os solos de constituição orgânica e muito mal drenados (Organossolos), a FAH predominou e os valores da relação C-FAH/C-FAF foram maiores que 2,0, mostrando influência do hidromorfismo na dinâmica da MOS. As correlações mais significativas foram observadas entre o C-FAH, C-HUM e COT com pH, valor S e CTC, evidencia da importância das frações da MOS e do COT na fertilidade destes solos. As análises espectroscópicas na faixa visível do EA mostraram comportamentos diferenciados entre os horizontes, sendo os valores de E4/E6 influenciados pela quantidade de ácidos fúlvicos e húmicos; enquanto, para os ácidos húmicos, os valores de E4/E6 demonstraram alto índice de humificação e/ou moléculas de maior tamanho e massa molecular. As características dos espectros de infravermelho dos ácidos húmicos permitem diferenciar cinco tipos, denominados de Tipo A (mais aromático); Tipo B; Tipo C (intermediário); Tipo D e Tipo E (mais alifático). A distribuição das substâncias húmicas por meio do fracionamento químico e os agrupamentos apresentados pelas variáveis na análise de componentes principais, associados às características dos espectros dos horizontes diagnósticos podem contribuir na estruturação do SiBCS nos níveis hierárquicos inferiores (5º e 6º), principalmente, nos horizontes A chernozêmico, A húmico, A moderado, B espódico, H hístico. |
id |
UFRRJ-1_05b37b5d482d308103e3b184c7bd6a61 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10699 |
network_acronym_str |
UFRRJ-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Fontana, AdemirPereira, Marcos Gervasio874.292.767-68http://lattes.cnpq.br/3657759682534978Anjos, Lúcia Helena Cunha dos660.519.407-15http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788105H6&dataRevisao=null024.908.059-16http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4733925E52023-12-22T01:41:22Z2023-12-22T01:41:22Z2006-07-07FONTANA, Ademir. Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil. 2006. 70 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo) - IInstituto de , Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2006.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10699A importância da matéria orgânica nos estudos de pedologia e classificação de solos em regiões tropicais é evidenciada pelos atributos diferenciais: teor de carbono orgânico, grau de decomposição da matéria orgânica e teor de fibras. No entanto, variáveis quantitativas e qualitativas, como o fracionamento químico da matéria orgânica e a caracterização espectroscópica das substâncias húmicas, não são contempladas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Este estudo teve como objetivo analisar química e espectroscopicamente a matéria orgânica de algumas ordens de solo do Brasil e correlacionar os resultados com as propriedades químicas e granulometria. Foram utilizados 52 perfis das seguintes ordens: Chernossolos, Latossolos, Espodossolos, Gleissolos e Organossolos; o que totalizou 87 horizontes diagnósticos, sendo 61 superficiais e 26 subsuperficiais. Nestes horizontes foram avaliados o pH, H+, soma de bases (valor S), valor T (CTC), carbono orgânico total (COT) e granulometria, além, do fracionamento químico da matéria orgânica para obtenção do carbono orgânico das frações: ácidos fúlvicos (C-FAF), ácidos húmicos (CFAH) e humina (C-HUM). Também, foram feitas análises espectroscópicas na região do visível para o extrato alcalino (EA) e os ácidos húmicos e na região do infravermelho para os ácidos húmicos. Quanto ao fracionamento químico observaram-se peculiariadades para cada ordem de solo, sendo estas separadas em três grupos, com base no material de origem e a drenagem do solo. No grupo dos solos minerais e bem drenados (Chernossolos e Latossolos) a HUM foi predominante nos horizontes estudados (média de 61,0 %) e os valores das relações C-EA/C-HUM e C-FAH/C-FAF foram, em geral, menores que 1,0. Nos solos minerais, imperfeitamente e mal drenados (Espodossolos e Gleissolos), a HUM predominou somente nos horizontes superficiais; enquanto, nos horizontes subuperficiais as maiores participações foram da FAF e da FAH. Dentro deste grupo, para os horizontes subsuperficias os valores da relação C-EA/C-HUM foram maiores que 1,5, indicando movimentação das frações alcalinosolúveis ao longo do perfil. Para os solos de constituição orgânica e muito mal drenados (Organossolos), a FAH predominou e os valores da relação C-FAH/C-FAF foram maiores que 2,0, mostrando influência do hidromorfismo na dinâmica da MOS. As correlações mais significativas foram observadas entre o C-FAH, C-HUM e COT com pH, valor S e CTC, evidencia da importância das frações da MOS e do COT na fertilidade destes solos. As análises espectroscópicas na faixa visível do EA mostraram comportamentos diferenciados entre os horizontes, sendo os valores de E4/E6 influenciados pela quantidade de ácidos fúlvicos e húmicos; enquanto, para os ácidos húmicos, os valores de E4/E6 demonstraram alto índice de humificação e/ou moléculas de maior tamanho e massa molecular. As características dos espectros de infravermelho dos ácidos húmicos permitem diferenciar cinco tipos, denominados de Tipo A (mais aromático); Tipo B; Tipo C (intermediário); Tipo D e Tipo E (mais alifático). A distribuição das substâncias húmicas por meio do fracionamento químico e os agrupamentos apresentados pelas variáveis na análise de componentes principais, associados às características dos espectros dos horizontes diagnósticos podem contribuir na estruturação do SiBCS nos níveis hierárquicos inferiores (5º e 6º), principalmente, nos horizontes A chernozêmico, A húmico, A moderado, B espódico, H hístico.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqThe importance on the study of organic matter in pedology and soil classification studies in tropical regions can be substantiated by the differential attributes: organic carbon content, degree of organic matter decomposition, and fibers content. However, quantitative and qualitative variables such as chemical fractionating of organic matter and spectroscopic humic substance characterization are not contemplated in the Brazilian System of Soil Classification (SiBCS). This study had as objective to analyze chemically and spectroscopic ally the organic matter from some Brazilian soil orders and to correlate the results with chemical properties and texture. There were utilized 52 soil profiles of the following soil orders: Mollisols, Oxisols, Spodosols, Entisols, and Histosols, that total 87 diagnostics horizons, being 61 surface and 26 subsurface horizons. In these horizons they were evaluated for pH, H+, sum of bases (S value), T value (CEC), total organic carbon (COT), and texture. Also, the chemical fractionating of organic matter to obtain the organic carbon of fulvic acid fraction (C-FAF), humic acid fraction (C-HAF) and humin (C-HUM), and spectroscopic analyses on visible range for the alkaline extract (AE) and humic fraction, and on infrared region for the humic acid fraction. The results of chemical fractionating showed unique for each soil order, which were separated in three groups, with base on nature of parent material and soil drainage. In the group of mineral and well drained soils (Mollisols and Oxisols) the HUM was predominant in the studied horizons (average of 61.0%), and the values of C-AE/C-HUM and C-HAF/C-FAF ratios were, in general, smaller than 1.0. In the mineral and imperfect and poor drained soils (Spodosols and Entisols), the HUM prevailed only in the surface horizons; while, in the subsurface horizons the FAF and HAF had the highest participations. Within this group, for the subsurface horizons the values of C-AE/C-HUM ratio were higher than 1.5, indicating the movement of alkaline-soluble fractions along the soil profile. For the soils of organic constitution and very poor drained (Histosols), the HAF was predominant and the values of CHAF/ C-FAF ratio were higher than 2.0, showing the influence of hidromorphic conditions in the soil organic matter dynamics. The most significant correlations were observed among CHAF, C-HUM and TOC with pH, S value and CEC, an evidence of the importance of the SOM fractions and TOC in the fertility of these soils. The results of the spectroscopic analyses in the visible range of AE showed different behavior among the horizons, being the E4/E6 values influenced by the quantity of fulvic and humic acids; while, for the humic acid, the E4/E6 values showed high humification rate and/or big molecules size and molecular mass. The characteristics of the infrared spectra of humic acid allowed to differentiated five types, named as Type A (more aromatic); Type B; Type C (intermediate); Type D and Type E (more aliphatic). The distribution of the humic substances according to the chemical fractionating and the groupings showed by the variables in the analysis of principal components, associated to the characteristics of the diagnostic horizons spectra may contribute to structuring the SiBCS in the lower hierarchical levels (5th and 6th); mainly, in the mollic, humic, and moderate A horizons, and the spodic (B) and histic (H) horizons.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do SoloUFRRJBrasilInstituto de Agronomiafracionamento químicosusbtâncias húmicasfertilidadepedogênesechemical fractionatinghumic substancessoil fertilitypedogenese.AgronomiaCaracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do BrasilChemical and spectroscopic characterization of organic matter in Brazilian soilsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/61113/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/235Made available in DSpace on 2016-04-26T19:36:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006 - Ademir Fontana.pdf: 970879 bytes, checksum: d69b8fe862478a64302640870d3db551 (MD5) Previous issue date: 2006-07-07info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2006 - Ademir Fontana.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10699/1/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2006 - Ademir Fontana.pdf.txtExtracted Texttext/plain173639https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10699/2/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdf.txtdb876e2e59b524e83d5323984d49ffabMD52ORIGINAL2006 - Ademir Fontana.pdfapplication/pdf970990https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10699/3/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdfe6bcc22240506aeae807b32049fb7a7bMD5320.500.14407/106992023-12-21 22:41:22.207oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10699Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T01:41:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv |
Chemical and spectroscopic characterization of organic matter in Brazilian soils |
title |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
spellingShingle |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil Fontana, Ademir fracionamento químico susbtâncias húmicas fertilidade pedogênese chemical fractionating humic substances soil fertility pedogenese. Agronomia |
title_short |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
title_full |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
title_fullStr |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
title_full_unstemmed |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
title_sort |
Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil |
author |
Fontana, Ademir |
author_facet |
Fontana, Ademir |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fontana, Ademir |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pereira, Marcos Gervasio |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
874.292.767-68 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3657759682534978 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Anjos, Lúcia Helena Cunha dos |
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv |
660.519.407-15 |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788105H6&dataRevisao=null |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
024.908.059-16 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4733925E5 |
contributor_str_mv |
Pereira, Marcos Gervasio Anjos, Lúcia Helena Cunha dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
fracionamento químico susbtâncias húmicas fertilidade pedogênese |
topic |
fracionamento químico susbtâncias húmicas fertilidade pedogênese chemical fractionating humic substances soil fertility pedogenese. Agronomia |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
chemical fractionating humic substances soil fertility pedogenese. |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Agronomia |
description |
A importância da matéria orgânica nos estudos de pedologia e classificação de solos em regiões tropicais é evidenciada pelos atributos diferenciais: teor de carbono orgânico, grau de decomposição da matéria orgânica e teor de fibras. No entanto, variáveis quantitativas e qualitativas, como o fracionamento químico da matéria orgânica e a caracterização espectroscópica das substâncias húmicas, não são contempladas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Este estudo teve como objetivo analisar química e espectroscopicamente a matéria orgânica de algumas ordens de solo do Brasil e correlacionar os resultados com as propriedades químicas e granulometria. Foram utilizados 52 perfis das seguintes ordens: Chernossolos, Latossolos, Espodossolos, Gleissolos e Organossolos; o que totalizou 87 horizontes diagnósticos, sendo 61 superficiais e 26 subsuperficiais. Nestes horizontes foram avaliados o pH, H+, soma de bases (valor S), valor T (CTC), carbono orgânico total (COT) e granulometria, além, do fracionamento químico da matéria orgânica para obtenção do carbono orgânico das frações: ácidos fúlvicos (C-FAF), ácidos húmicos (CFAH) e humina (C-HUM). Também, foram feitas análises espectroscópicas na região do visível para o extrato alcalino (EA) e os ácidos húmicos e na região do infravermelho para os ácidos húmicos. Quanto ao fracionamento químico observaram-se peculiariadades para cada ordem de solo, sendo estas separadas em três grupos, com base no material de origem e a drenagem do solo. No grupo dos solos minerais e bem drenados (Chernossolos e Latossolos) a HUM foi predominante nos horizontes estudados (média de 61,0 %) e os valores das relações C-EA/C-HUM e C-FAH/C-FAF foram, em geral, menores que 1,0. Nos solos minerais, imperfeitamente e mal drenados (Espodossolos e Gleissolos), a HUM predominou somente nos horizontes superficiais; enquanto, nos horizontes subuperficiais as maiores participações foram da FAF e da FAH. Dentro deste grupo, para os horizontes subsuperficias os valores da relação C-EA/C-HUM foram maiores que 1,5, indicando movimentação das frações alcalinosolúveis ao longo do perfil. Para os solos de constituição orgânica e muito mal drenados (Organossolos), a FAH predominou e os valores da relação C-FAH/C-FAF foram maiores que 2,0, mostrando influência do hidromorfismo na dinâmica da MOS. As correlações mais significativas foram observadas entre o C-FAH, C-HUM e COT com pH, valor S e CTC, evidencia da importância das frações da MOS e do COT na fertilidade destes solos. As análises espectroscópicas na faixa visível do EA mostraram comportamentos diferenciados entre os horizontes, sendo os valores de E4/E6 influenciados pela quantidade de ácidos fúlvicos e húmicos; enquanto, para os ácidos húmicos, os valores de E4/E6 demonstraram alto índice de humificação e/ou moléculas de maior tamanho e massa molecular. As características dos espectros de infravermelho dos ácidos húmicos permitem diferenciar cinco tipos, denominados de Tipo A (mais aromático); Tipo B; Tipo C (intermediário); Tipo D e Tipo E (mais alifático). A distribuição das substâncias húmicas por meio do fracionamento químico e os agrupamentos apresentados pelas variáveis na análise de componentes principais, associados às características dos espectros dos horizontes diagnósticos podem contribuir na estruturação do SiBCS nos níveis hierárquicos inferiores (5º e 6º), principalmente, nos horizontes A chernozêmico, A húmico, A moderado, B espódico, H hístico. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006-07-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-12-22T01:41:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-12-22T01:41:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
FONTANA, Ademir. Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil. 2006. 70 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo) - IInstituto de , Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2006. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10699 |
identifier_str_mv |
FONTANA, Ademir. Caracterização química e espectroscópica da matéria orgânica em solos do Brasil. 2006. 70 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo) - IInstituto de , Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2006. |
url |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10699 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Agronomia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) instacron:UFRRJ |
instname_str |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
instacron_str |
UFRRJ |
institution |
UFRRJ |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10699/1/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdf.jpg https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10699/2/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdf.txt https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10699/3/2006%20-%20Ademir%20Fontana.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2 db876e2e59b524e83d5323984d49ffab e6bcc22240506aeae807b32049fb7a7b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br |
_version_ |
1810108114339364864 |