Estabelecimento e sobrevivência de Rhipsalis teres (Cactaceae) reintroduzidos em uma área de vegetação secundária na UFRRJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Maria Vitória dos Santos Careli de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/8753
Resumo: A Mata Atlântica é um ambiente complexo e peculiar, os impactos de sua exploração histórica revelam a necessidade de medidas urgentes para a sua conservação e restauração ecológica, considerando a dinâmica ecossistêmica local, a fim de configurar ações assertivas no reestabelecimento desse habitat. Para que um ambiente degradado reestabeleça suas funções ecossistêmicas, é preciso que sua reestruturação se dê com a maior diversidade possível de formas de vida. A investigação de espécies e de técnicas mais adequadas no processo de reintrodução de epífitas em áreas restauradas, pode contribuir para a eficácia destes projetos, além de possibilitar a otimização da utilização dos recursos, haja vista a importância das epífitas na amplificação da biodiversidade de habitats e da sua contribuição para o reestabelecimento dos serviços ecossistêmicos de florestas. Este estudo teve por objetivo avaliar o estabelecimento e a sobrevivência de Rhipsalis teres (Vell.) Steud., reintroduzida para enriquecimento de um fragmento de vegetação secundária restaurada. Para isto, foram feitas as seguintes perguntas: (1) Na implantação, é mais eficiente a utilização de grupos ou de indivíduos isolados de R. teres? (2) Indivíduos com maior tempo de enraizamento são mais eficientes na sobrevivência, crescimento, formação de ramos, floração e frutificação que indivíduos com menor tempo de enraizamento? A hipótese principal deste trabalho era que, Rhipsalis teres (Vell.) Steud, em grupos ou indivíduos, com maior tempo de enraizamento, possuem maiores taxas de sobrevivência, quando reintroduzidos em árvores de florestas secundárias. A área de estudo é a Mata do Instituto de Florestas (MIF), inserida no campus da UFRRJ, em Seropédica. Foram coletados fragmentos de indivíduos adultos de R. teres no campus da universidade e levados para desenvolvimento radicular em viveiro, que se deu em diferentes tempos de enraizamento, 30, 60 e 90 dias. Na mata, as mudas enraizadas foram fixadas a forófitos da espécie Pseudosamanea guachapele (Kunth) Harms (Fabaceae) com cordas de sisal. Em cada forófito foram fixadas mudas com os diferentes tempos de enraizamento, dispostas em indivíduos e grupos. A reintrodução foi acompanhada por 6 meses, registrando a sobrevivência de R. teres, seu tamanho, número de ramos e número de plantas reprodutivas. A taxa de sobrevivência na área foi baixa, sendo maior para indivíduos implantados em grupos do que em indivíduos isolados. A taxa de sobrevivência foi maior para as plantas que possuíam maior tempo de enraizamento (90 dias), tanto para grupos, quanto para indivíduos isolados. O crescimento apical e investimento reprodutivo foi muito baixo, possivelmente devido ao investimento das plantas na formação de ramos e no crescimento destes. A alta taxa de mortalidade de R. teres pode estar associada as condições microclimáticas da área de estudo, principalmente, a alta umidade atmosférica, somadas a localização de fixação no forófito. Sugere-se que a reintrodução de R. teres com, no mínimo, 90 dias de desenvolvimento radicular, preferencialmente na estação seca, em áreas com baixa umidade relativa, observando ainda o local de fixação, preferindo as partes mais elevadas da árvore (início da copa e galhos).
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spelling Souza, Maria Vitória dos Santos Careli deNunes-Freitas, André FelippeCruz, Ana Carolina Rodrigues daCorrêa, Nadjara de MedeirosNunes-Freitas, André Felippe2023-08-14T16:36:12Z2023-08-14T16:36:12Z2023-07-21SOUZA, Maria Vitória dos Santos Careli de. Estabelecimento e sobrevivência de Rhipsalis teres (Cactaceae) reintroduzidos em uma área de vegetação secundária na UFRRJ. 2023. 38 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/8753A Mata Atlântica é um ambiente complexo e peculiar, os impactos de sua exploração histórica revelam a necessidade de medidas urgentes para a sua conservação e restauração ecológica, considerando a dinâmica ecossistêmica local, a fim de configurar ações assertivas no reestabelecimento desse habitat. Para que um ambiente degradado reestabeleça suas funções ecossistêmicas, é preciso que sua reestruturação se dê com a maior diversidade possível de formas de vida. A investigação de espécies e de técnicas mais adequadas no processo de reintrodução de epífitas em áreas restauradas, pode contribuir para a eficácia destes projetos, além de possibilitar a otimização da utilização dos recursos, haja vista a importância das epífitas na amplificação da biodiversidade de habitats e da sua contribuição para o reestabelecimento dos serviços ecossistêmicos de florestas. Este estudo teve por objetivo avaliar o estabelecimento e a sobrevivência de Rhipsalis teres (Vell.) Steud., reintroduzida para enriquecimento de um fragmento de vegetação secundária restaurada. Para isto, foram feitas as seguintes perguntas: (1) Na implantação, é mais eficiente a utilização de grupos ou de indivíduos isolados de R. teres? (2) Indivíduos com maior tempo de enraizamento são mais eficientes na sobrevivência, crescimento, formação de ramos, floração e frutificação que indivíduos com menor tempo de enraizamento? A hipótese principal deste trabalho era que, Rhipsalis teres (Vell.) Steud, em grupos ou indivíduos, com maior tempo de enraizamento, possuem maiores taxas de sobrevivência, quando reintroduzidos em árvores de florestas secundárias. A área de estudo é a Mata do Instituto de Florestas (MIF), inserida no campus da UFRRJ, em Seropédica. Foram coletados fragmentos de indivíduos adultos de R. teres no campus da universidade e levados para desenvolvimento radicular em viveiro, que se deu em diferentes tempos de enraizamento, 30, 60 e 90 dias. Na mata, as mudas enraizadas foram fixadas a forófitos da espécie Pseudosamanea guachapele (Kunth) Harms (Fabaceae) com cordas de sisal. Em cada forófito foram fixadas mudas com os diferentes tempos de enraizamento, dispostas em indivíduos e grupos. A reintrodução foi acompanhada por 6 meses, registrando a sobrevivência de R. teres, seu tamanho, número de ramos e número de plantas reprodutivas. A taxa de sobrevivência na área foi baixa, sendo maior para indivíduos implantados em grupos do que em indivíduos isolados. A taxa de sobrevivência foi maior para as plantas que possuíam maior tempo de enraizamento (90 dias), tanto para grupos, quanto para indivíduos isolados. O crescimento apical e investimento reprodutivo foi muito baixo, possivelmente devido ao investimento das plantas na formação de ramos e no crescimento destes. A alta taxa de mortalidade de R. teres pode estar associada as condições microclimáticas da área de estudo, principalmente, a alta umidade atmosférica, somadas a localização de fixação no forófito. Sugere-se que a reintrodução de R. teres com, no mínimo, 90 dias de desenvolvimento radicular, preferencialmente na estação seca, em áreas com baixa umidade relativa, observando ainda o local de fixação, preferindo as partes mais elevadas da árvore (início da copa e galhos).The Atlantic Forest is a complex and peculiar environment, the impacts of historical exploration reveal the need for urgent measures for its conservation and ecological restoration, considering the local ecosystem dynamics, to configure assertive actions in the reestablishment of this habitat. For a degraded environment to re-establish its ecosystem functions, it is necessary that restructure takes place with the greatest possible diversity of life forms. The investigation of species and techniques more adequate in the process of reintroducing epiphytes in restored areas can contribute to the effectiveness of these projects, in addition to making it possible to optimize the use of resources, given the importance of epiphytes in expanding the biodiversity of habitats and its contribution to the restoration of forest ecosystem services. This study aimed to evaluate the establishment and survival of Rhipsalis teres (Vell.) Steud., reintroduced to the enrichment of a fragment of restored secondary vegetation. For this, the following questions were asked: (1) In implantation, is it more efficient to use groups or isolated individuals of R. teres? (2) Individuals with a bigger time of rooting are more efficient in survival, growth, branch formation, flowering and fruiting than individuals with a smaller time of rooting? The principal hypothesis of this study was that Rhipsalis teres (Vell.) Steud, in groups or individuals, with longer rooting time, will have a higher chance of survival, when reintroduce in trees of secondary forest. The area of study is the “Mata do Instituto de Florestas” (MIF), on the UFRRJ campus, in Seropedica. Fragments of adult individuals of R. teres were collected on the university campus and taken to root development in a nursery, which took place at different times of rooting 30, 60 and 90 days. On the woods, the rooted seedlings were fixed in phorophytes of Pseudosamanea guachapele (Kunth) Harms (Fabaceae) with sisal rope. In each phorophyte were fixed seedlings at a different time of rooting, arranged in groups and individuals. Reintroduction was followed for 6 months, recording the survival of R. teres, their size, number of branches and number of reproductive plants. The survival rate in the area was low, bigger for individuals implanted in groups than in isolated individuals. The survival rate was higher for plants with a longer rooting time (90 days), for groups, and for isolated individuals. The apical growth and reproductive investment were too low, possibly due to the plants' investment in the formation of branches and their growth. The high mortality rate of R. teres may be associated with the microclimatic conditions of the study area, mainly the high atmospheric humidity, in addition to the location of attachment in the phorophyte. It is suggested that the reintroduction of R. teres with at least 90 days of root development, preferably in the dry season, in areas with low relative humidity, still observing the place of fixation, preferring the highest parts of the tree (beginning of tree canopy and roosters).EnriquecimentoRestauraçãoEpífitas vascularesMudasImplantaçãoEstabelecimento e sobrevivência de Rhipsalis teres (Cactaceae) reintroduzidos em uma área de vegetação secundária na UFRRJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMaria Vitória dos Santos Careli de Souza.pdfMaria Vitória dos Santos Careli de Souza.pdfapplication/pdf2491635https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8753/1/Maria%20Vit%c3%b3ria%20dos%20Santos%20Careli%20de%20Souza.pdf4899e0078c255216fb0471d97f25df0eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8753/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTMaria Vitória dos Santos Careli de Souza.pdf.txtMaria Vitória dos Santos Careli de Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain83207https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8753/3/Maria%20Vit%c3%b3ria%20dos%20Santos%20Careli%20de%20Souza.pdf.txtfbc0f1bb8f3cd72c2d345a291c6a99e1MD53THUMBNAILMaria Vitória dos Santos Careli de Souza.pdf.jpgMaria Vitória dos Santos Careli de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1313https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8753/4/Maria%20Vit%c3%b3ria%20dos%20Santos%20Careli%20de%20Souza.pdf.jpgfba6729e5712433086772c61804d7a1dMD5420.500.14407/87532023-12-27 06:13:52.307oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/8753Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-27T09:13:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
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