Propagação de Rhipsalis grandiflora Haw. (Cactaceae) por estacas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stancato, Giulio Cesare
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Aguiar, Francismar Francisco Alves, Kanashiro, Shoey, Tavares, Armando Reis, Catharino, Eduardo Luís Martins, Silveira, Rosiris Bergemann de Aguiar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21900
Resumo: Plantas do gênero Rhipsalis estão sendo cada vez mais cultivadas em vaso, pois o efeito ornamental de seus ramos pendentes, com flores e frutos coloridos, é bastante apreciado. Em vista da falta de informações sobre o procedimento adotado para a formação de mudas, o objetivo deste trabalho foi de avaliar o desenvolvimento de estacas de Rhipsalis grandiflora Raw., compostas pelo artículo apical, tratadas com os fitorreguladores ácido indolbutírico (AIB) e ácido naftalenoacético (ANA), nas concentrações de 0, 4,07, 5,81 e 11,63 mmol L-1 do AIB e 0, 4,53, 6,47 e 12,94 mmol L-1 do ANA. A base das estacas foi imersa na mistura de talco com as auxinas testadas, sendo colocadas em bandejas de poliestireno contendo casca de Pinus sp. e fibra de xaxim (1:1) e mantidas durante o período de enraizamento em casa de vegetação (50% de sombra) com 60-90% de umidade relativa e temperatura na faixa de 20-25ºC. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos, amostragens aos 0, 20, 50, 80 e 150 dias e doze repetições. Não houve diferença entre os dois reguladores, na quantidade de massa seca de raízes produzida. As estacas cultivadas nos tratamentos 0 e 4,07 mmol L-1 do AIB e 0, 4,53 mmol L-1 do ANA apresentaram acúmulo de massa seca de raízes, quando comparado aos demais tratamentos. Nas estacas em que se aplicaram 4,07 mmol L-1 do AIB e 4,53 mmol L-1 do ANA, a massa seca das brotações foi significativamente superior, em relação às estacas com 0 mmol L-1 de fitorregulador.
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