Campo alegre, presente! uma análise da formação do professor na escola do campo

• Autor(a) principal: Almeida, Débora Guimarães de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12712
• topic: Educação do campo; Formação de professores do ampo; Assentamento Campo Alegre; Rural education; Rural teacher education; Campo Alegre Settlement; Educação

Este estudo consistiu em uma investigação de natureza qualitativa cujo objetivo foi compreender como a formação dos educadores que atuam na Escola Municipalizada de Campo Alegre, é permeada por diálogos, conflitos e desafios, devido ao fato de atender sujeitos da Educação do Campo. Essa escola foi construída em um assentamento, em Nova Iguaçu e sua origem se liga à necessidade de atendimento escolar sistematizado às crianças do local. A metodologia inicial da instituição se pautou no ensino do campo, mas, no decorrer da história, essa formação inicial foi se perdendo. Desse modo, investigam-se quais são os processos passados e atuais de formação docente, em termos de capacitação para atuação em uma escola do campo. Foi realizado um estudo de campo com entrevistas a professores e gestores da escola, além da análise de documentos arquivados na instituição. Através dessa pesquisa foi possível identificar que a formação, na realidade pesquisada, não é plenamente baseada, nas práticas pedagógicas de ensino para o Campo. Isso porque a formação específica ocorreu, apenas, em determinado período da escola, de modo que alcançou, somente, pequeno grupo de docentes. Através da investigação identificamos que o silenciamento da história de Campo Alegre está atrelado à falta de diálogo com os movimentos sociais e lacunas na formação docente especializados, para atuar na Educação do Campo. Tais descobertas contribuem , de forma teórica , com a divulgação da necessidade de uma formação de professores, que não deve ser pensada como única e, sim, específica ao público-alvo.Entendese que, somente, por meio de formação continuada e especialização em Educação do Campo, se torna possível atender às demandas de uma educação emancipatória e de direito como cabe a qualquer brasileiro