Os cordões carnavalescos na imprensa carioca (1898-1912)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/50 |
Resumo: | Este trabalho é fruto de uma pesquisa realizada sobre os cordões carnavalescos que desfilavam nas ruas da cidade do Rio de Janeiro na década de 1900. O objetivo é focar na visão que a imprensa carioca tinha sobre esses grupos. Primeiro iremos discutir como os cordões carnavalescos aparecem nas bibliografias, fazendo um debate historiográfico com o auxílio da imprensa. No segundo momento, iremos trabalhar diretamente com a imprensa. Trata-se em observar as críticas aos cordões carnavalescos. Qual era a reação da imprensa sobre as apresentações dos cordões nos dias de carnaval. No entanto, entender as críticas, vai além dos dias de folia. Envolve o momento que passava a cidade. O Rio de Janeiro passava por uma transformação. As ruas dos centros se modernizavam, ao mesmo tempo, as favelas cresciam. O carnaval carioca envolvia vários atores sociais. As elites econômicas e intelectuais tinham suas maneiras de brincar carnaval, com os bailes e as grandes sociedades. A classe mais pobre também, com os ranchos, cordões e outros grupos carnavalescos. No momento de tensão social em que vivia a cidade, todos esses personagens se encontravam na folia. Os cordões carnavalescos estavam longe de representar o carnaval desejado pela alta sociedade. Sofriam algumas críticas ofensivas, eram olhados por desconfiança pelas autoridades policias. No entanto, eles eram os donos das ruas nos dois primeiros dias de carnaval. Para vencer a batalha, era preciso dialogar. Durante grande parte da década de 1900, eles conseguiram, e a imprensa teve uma grande contribuição para isso. |
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Qual era a reação da imprensa sobre as apresentações dos cordões nos dias de carnaval. No entanto, entender as críticas, vai além dos dias de folia. Envolve o momento que passava a cidade. O Rio de Janeiro passava por uma transformação. As ruas dos centros se modernizavam, ao mesmo tempo, as favelas cresciam. O carnaval carioca envolvia vários atores sociais. As elites econômicas e intelectuais tinham suas maneiras de brincar carnaval, com os bailes e as grandes sociedades. A classe mais pobre também, com os ranchos, cordões e outros grupos carnavalescos. No momento de tensão social em que vivia a cidade, todos esses personagens se encontravam na folia. Os cordões carnavalescos estavam longe de representar o carnaval desejado pela alta sociedade. Sofriam algumas críticas ofensivas, eram olhados por desconfiança pelas autoridades policias. No entanto, eles eram os donos das ruas nos dois primeiros dias de carnaval. Para vencer a batalha, era preciso dialogar. 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