O lugar da Educação Patrimonial na escola: o Madonnaro como ferramenta de Educação ao Patrimônio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17731 |
Resumo: | Este trabalho vem consolidar uma pesquisa em andamento ao longo do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGPACS/UFRRJ). A Educação Patrimonial, enquanto objeto de estudo, foi pensada dentro de uma perspectiva curricular e tendo o Madonnaro como ferramenta pedagógica para a apropriação do patrimônio através da educação. Observando que poucos são os estudos voltados ao tema da Educação Patrimonial, a pesquisa se propõe a investigar qual o espaço deste campo transversal (IPHAN, 2005) no ambiente escolar. Pretendeu-se, para isso, observar a dimensão conceitual da Educação Patrimonial; registrar o trato dispensado ao tema patrimônio cultural dentro da escola; explorar a Arte como referência estratégica através das reproduções; e apresentar os resultados obtidos em sala de aula como forma de apropriação do patrimônio cultural. As metodologias utilizadas para atingir esses objetivos foram a observação participante, os projetos e a leitura de referências e fontes. Dentre as principais referências estão: Nalin (1982); Illich (1985); Barbosa (1995); Freire (1996); Choay (1999); Horta, Grunberg e Monteiro (1999); Morin (2000) Naalin (2000); Franz (2001); Fonseca (2005); De Troyer (2005); Scifoni (2015); dentre outros. Sem contar os documentos do IPHAN (anos diversos) e o PCN (1998). Para refletir sobre o lugar da Educação Patrimonial na escola, a pesquisa se debruçou sobre a questão da desescolarização (ILLICH, 1985) não pretendendo, dessa maneira, reforçar o fim da instituição, mas repensar suas práticas, suas estruturas internas e ainda suas interseções entre o institucional e o cotidiano. Por essa perspectiva, a educação, no âmbito da escola, pode ser enriquecida com a transversalidade característica da Educação Patrimonial e esta conquistar um espaço no currículo escolar amparada pela interdisciplinaridade. O investimento em Educação Patrimonial como abordagem educacional implica considerar que para que o patrimônio cultural seja explorado em toda a sua amplitude é necessário concessões, afirmações, diálogos e uma relação de reciprocidade entre os seres humanos (MORIN, 2000). Espera-se, com isso, estar contribuindo aos processos de aprendizado, à apropriação do patrimônio cultural e às relações interpessoais através da prática do Madonnaro como ferramenta de educação ao patrimônio. |
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Coelho, Marcelo AmaralMacêdo, Fábio Ricardo Reis dehttps://orcid.org/0000-0002-3070-6798http://lattes.cnpq.br/6904450078250156Macêdo, Fábio Ricardo Reis dehttps://orcid.org/0000-0002-3070-6798http://lattes.cnpq.br/6904450078250156Nogueira, Sonia Aparecidahttp://lattes.cnpq.br/7307056029955929Angelo, Elis Regina Barbosahttps://orcid.org/0000-0003-1799-3910http://lattes.cnpq.br/2597395193689428Lazzari, Alexandrehttp://lattes.cnpq.br/4470716331292436http://lattes.cnpq.br/07906400848795962024-08-16T15:41:58Z2024-08-16T15:41:58Z2019-08-28COELHO, Marcelo Amaral. O lugar da Educação Patrimonial na escola: o Madonnaro como ferramenta de Educação ao Patrimônio. 165 f. Dissertação (Mestrado em Patrimônio, Cultura e Sociedade) - Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu. 2019.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17731Este trabalho vem consolidar uma pesquisa em andamento ao longo do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGPACS/UFRRJ). A Educação Patrimonial, enquanto objeto de estudo, foi pensada dentro de uma perspectiva curricular e tendo o Madonnaro como ferramenta pedagógica para a apropriação do patrimônio através da educação. Observando que poucos são os estudos voltados ao tema da Educação Patrimonial, a pesquisa se propõe a investigar qual o espaço deste campo transversal (IPHAN, 2005) no ambiente escolar. Pretendeu-se, para isso, observar a dimensão conceitual da Educação Patrimonial; registrar o trato dispensado ao tema patrimônio cultural dentro da escola; explorar a Arte como referência estratégica através das reproduções; e apresentar os resultados obtidos em sala de aula como forma de apropriação do patrimônio cultural. As metodologias utilizadas para atingir esses objetivos foram a observação participante, os projetos e a leitura de referências e fontes. Dentre as principais referências estão: Nalin (1982); Illich (1985); Barbosa (1995); Freire (1996); Choay (1999); Horta, Grunberg e Monteiro (1999); Morin (2000) Naalin (2000); Franz (2001); Fonseca (2005); De Troyer (2005); Scifoni (2015); dentre outros. Sem contar os documentos do IPHAN (anos diversos) e o PCN (1998). Para refletir sobre o lugar da Educação Patrimonial na escola, a pesquisa se debruçou sobre a questão da desescolarização (ILLICH, 1985) não pretendendo, dessa maneira, reforçar o fim da instituição, mas repensar suas práticas, suas estruturas internas e ainda suas interseções entre o institucional e o cotidiano. Por essa perspectiva, a educação, no âmbito da escola, pode ser enriquecida com a transversalidade característica da Educação Patrimonial e esta conquistar um espaço no currículo escolar amparada pela interdisciplinaridade. O investimento em Educação Patrimonial como abordagem educacional implica considerar que para que o patrimônio cultural seja explorado em toda a sua amplitude é necessário concessões, afirmações, diálogos e uma relação de reciprocidade entre os seres humanos (MORIN, 2000). Espera-se, com isso, estar contribuindo aos processos de aprendizado, à apropriação do patrimônio cultural e às relações interpessoais através da prática do Madonnaro como ferramenta de educação ao patrimônio.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThe present work consolidates ongoing research of the Master's Degree Program of the Postgraduate Program in Heritage, Culture, and Society of the Federal Rural University of Rio de Janeiro (PPGPACS / UFRRJ). Heritage Education, as an object of study, was thought from a curricular perspective within Madonnaro as a pedagogical tool for the appropriation of heritage through education. Since there are few studies focused on the theme of Heritage Education, the research proposes to investigate the space of this transversal field (IPHAN, 2005) in the school environment. For this reason, it was intended to observe the conceptual dimension of Heritage Education; to register the treatment given to the Cultural Heritage theme within the school; to explore Art as a strategic reference through reproductions; and, finally, to introduce the results obtained in the classroom as a way of appropriation of Cultural Heritage. The methodologies used to achieve these objectives were participant observation, projects and the reading references and sources. Among the main references are:Nalin (1982); Illich (1985); Barbosa (1995); Freire (1996); Choay (1999); Horta, Grunberg and Monteiro (1999); Naalin (2000); Franz (2001); Fonseca (2005); De Troyer (2005); and Scifoni (2015). As well as the IPHAN documents (several years) and the PCN (1998). This research has shown that concessions, dialogues and a reciprocal relationship between human beings are necessary for a whole and thorough Heritage‘s analysis. When the research reflects on the issue of ―de-schooling‖ (ILLICH, 1985), it did not intend to increase the end of the school, but to rethink the practices, the internal structures and the intersections between the institutional and daily life. Moreover, education, within the scope of the school, can be enriched with the transversality characteristic of Heritage Education and achieve a space in the school curriculum supported by interdisciplinarity. It is hoped, therefore, to contribute to the learning processes and the appropriation of Heritage and interpersonal relations through the practice of Madonnaro as a tool of education for Heritage.porUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e SociedadeUFRRJBrasilInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuEducaçãoEducação PatrimonialMadonnaroPatrimônio CulturalHeritage EducationMadonnaroHeritageO lugar da Educação Patrimonial na escola: o Madonnaro como ferramenta de Educação ao PatrimônioThe place of Heritage Education in school: Madonnaro as a tool for Heritage Educationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisANNALORO, Gabriella et al. Curtatone: I segni della Storia. Mantova, Itália: Editoriale Sometti, 2014. ANDERSON, Benedict R. As origens da consciência nacional. In: __________. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Trad. Denise Bottman. 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Este trabalho vem consolidar uma pesquisa em andamento ao longo do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGPACS/UFRRJ). A Educação Patrimonial, enquanto objeto de estudo, foi pensada dentro de uma perspectiva curricular e tendo o Madonnaro como ferramenta pedagógica para a apropriação do patrimônio através da educação. Observando que poucos são os estudos voltados ao tema da Educação Patrimonial, a pesquisa se propõe a investigar qual o espaço deste campo transversal (IPHAN, 2005) no ambiente escolar. Pretendeu-se, para isso, observar a dimensão conceitual da Educação Patrimonial; registrar o trato dispensado ao tema patrimônio cultural dentro da escola; explorar a Arte como referência estratégica através das reproduções; e apresentar os resultados obtidos em sala de aula como forma de apropriação do patrimônio cultural. As metodologias utilizadas para atingir esses objetivos foram a observação participante, os projetos e a leitura de referências e fontes. Dentre as principais referências estão: Nalin (1982); Illich (1985); Barbosa (1995); Freire (1996); Choay (1999); Horta, Grunberg e Monteiro (1999); Morin (2000) Naalin (2000); Franz (2001); Fonseca (2005); De Troyer (2005); Scifoni (2015); dentre outros. Sem contar os documentos do IPHAN (anos diversos) e o PCN (1998). Para refletir sobre o lugar da Educação Patrimonial na escola, a pesquisa se debruçou sobre a questão da desescolarização (ILLICH, 1985) não pretendendo, dessa maneira, reforçar o fim da instituição, mas repensar suas práticas, suas estruturas internas e ainda suas interseções entre o institucional e o cotidiano. Por essa perspectiva, a educação, no âmbito da escola, pode ser enriquecida com a transversalidade característica da Educação Patrimonial e esta conquistar um espaço no currículo escolar amparada pela interdisciplinaridade. O investimento em Educação Patrimonial como abordagem educacional implica considerar que para que o patrimônio cultural seja explorado em toda a sua amplitude é necessário concessões, afirmações, diálogos e uma relação de reciprocidade entre os seres humanos (MORIN, 2000). Espera-se, com isso, estar contribuindo aos processos de aprendizado, à apropriação do patrimônio cultural e às relações interpessoais através da prática do Madonnaro como ferramenta de educação ao patrimônio. |
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COELHO, Marcelo Amaral. O lugar da Educação Patrimonial na escola: o Madonnaro como ferramenta de Educação ao Patrimônio. 165 f. Dissertação (Mestrado em Patrimônio, Cultura e Sociedade) - Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu. 2019. |
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