Militares e militariza??o no Reino de Angola: patentes, guerra, com?rcio e vassalagem (segunda metade do s?culo XVIII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Ariane Carvalho da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2813
Resumo: This paper analyzes the way of organization in Angola?s troops during the second half of the eighteenth century, a period of reforms in the vast Portuguese Empire overseas. In Angola, the military were important for the implementation of reforms, especially about the politics of ?territorializa??o?. However the African reality established limits on this project and different factors such as the presence of Africans in military troops, caused the inclusion of many local culture aspects, whether in the organization of the troops or in military posts. Besides the distance, the specificities of the region prevented the uniformity of the criterions and the action. Therefore, we can say that the administrative system had several formulas, considering that the Portugal Kingdom legislation was not faithfully followed in the overseas possessions, being adapted to local realities. Therefore, the constitution of the armies in Angola did not follow a uniform pattern and the tactics and the war weapons revealed the adoption of local military culture.
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spelling Ferreira, Roberto Guedes01436132789http://lattes.cnpq.br/0920997544430620Candido, Mariana PinhoSoares, Mariza de CarvalhoSouza, Adriana Barreto deRodrigues, ClaudiaMathias, Carlos Leonardo Kelmer10256587795http://lattes.cnpq.br/9142212428505922Cruz, Ariane Carvalho da2019-08-12T14:09:41Z2014-07-23Cruz, Ariane Carvalho da. Militares e militariza??o no Reino de Angola: patentes, guerra, com?rcio e vassalagem (segunda metade do s?culo XVIII. 2014. [176 f.]. Disserta??o( Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Serop?dica-RJ] .https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2813This paper analyzes the way of organization in Angola?s troops during the second half of the eighteenth century, a period of reforms in the vast Portuguese Empire overseas. In Angola, the military were important for the implementation of reforms, especially about the politics of ?territorializa??o?. However the African reality established limits on this project and different factors such as the presence of Africans in military troops, caused the inclusion of many local culture aspects, whether in the organization of the troops or in military posts. Besides the distance, the specificities of the region prevented the uniformity of the criterions and the action. Therefore, we can say that the administrative system had several formulas, considering that the Portugal Kingdom legislation was not faithfully followed in the overseas possessions, being adapted to local realities. Therefore, the constitution of the armies in Angola did not follow a uniform pattern and the tactics and the war weapons revealed the adoption of local military culture.Este trabalho analisa as formas de organiza??o das tropas militares em Angola, na segunda metade do s?culo XVIII, momento de reformas no vasto Imp?rio ultramarino portugu?s. Em Angola, os militares foram importantes para a implementa??o das reformas, sobretudo no que concernem as pol?ticas de territorializa??o. No entanto a realidade africana imp?s limites a esse projeto e diversos fatores, como a presen?a de africanos nas tropas militares, provocou a inser??o de diversos elementos pr?prios da cultura local, seja na organiza??o das tropas ou nos cargos militares. Al?m da dist?ncia, as especificidades da regi?o impediam uma uniformidade de crit?rios e a??o. Por isso, ? poss?vel afirmar que o sistema administrativo apresentava v?rias f?rmulas, j? que a legisla??o do Reino n?o foi fielmente seguida nas possess?es ultramarinas, sendo adaptada ? realidade local. Por conseguinte a constitui??o dos ex?rcitos em Angola n?o seguiam um padr?o uniforme e as t?ticas e armas de guerras revelavam a ado??o da cultura militar local.Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2019-08-12T14:09:41Z No. of bitstreams: 1 2014 - Ariane Carvalho da Cruz.pdf: 2090139 bytes, checksum: 6c73a669eb195929e7800fc8061c9241 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-12T14:09:41Z (GMT). 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Pp. 523 547 Termo de undamento, sujei??o e vassalagem que faz o marqu?s do Mossulo Dom Ant?nio Manuel, sovas, macotas seus potentados que por impedimento deles n?o puderam comparecer a este ato, e que tendo sido derrotados, e vencidos pelas Armas de Sua Majestade Fidel?ssima vieram entregar-se e deprecar o perd?o dos seus excessos perante o Ilustr?ssimo e Excelent?ssimo senhor Manoel de Almeida e Vasconcelos, governador e capit?o general 170 destes reinos e suas conquistas que em nome de Sua Majestade lhe perdoa, e imp?e as condi??es abaixo declaradas. Celebrado nesta cidade de S?o Paulo de Assun??o de Luanda. 25 de abril de 1792. Documento original localizado no Arquivo Hist?rico Ultramarino. 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description This paper analyzes the way of organization in Angola?s troops during the second half of the eighteenth century, a period of reforms in the vast Portuguese Empire overseas. In Angola, the military were important for the implementation of reforms, especially about the politics of ?territorializa??o?. However the African reality established limits on this project and different factors such as the presence of Africans in military troops, caused the inclusion of many local culture aspects, whether in the organization of the troops or in military posts. Besides the distance, the specificities of the region prevented the uniformity of the criterions and the action. Therefore, we can say that the administrative system had several formulas, considering that the Portugal Kingdom legislation was not faithfully followed in the overseas possessions, being adapted to local realities. Therefore, the constitution of the armies in Angola did not follow a uniform pattern and the tactics and the war weapons revealed the adoption of local military culture.
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Pp. 523 547 Termo de undamento, sujei??o e vassalagem que faz o marqu?s do Mossulo Dom Ant?nio Manuel, sovas, macotas seus potentados que por impedimento deles n?o puderam comparecer a este ato, e que tendo sido derrotados, e vencidos pelas Armas de Sua Majestade Fidel?ssima vieram entregar-se e deprecar o perd?o dos seus excessos perante o Ilustr?ssimo e Excelent?ssimo senhor Manoel de Almeida e Vasconcelos, governador e capit?o general 170 destes reinos e suas conquistas que em nome de Sua Majestade lhe perdoa, e imp?e as condi??es abaixo declaradas. Celebrado nesta cidade de S?o Paulo de Assun??o de Luanda. 25 de abril de 1792. Documento original localizado no Arquivo Hist?rico Ultramarino. C?pia do documento na ?ntegra transcrita na obra Demonstra??o dos direitos que tem a Coroa Portuguesa sobre os territ?rios situados na Costa Ocidental d??frica entre o 5? grau e 12 minutos e 8? de latitude meridional e por conseguinte aos territ?rios de Molembo, Cabinda e Ambriz pelo Visconde de Santar?m. Lisboa: Imprensa Nacional, 1855. ? Legisla??o e sites Alvar? de 11 de janeiro de 1758. Para ser livre o Com?rcio de Angola, e dando certas provid?ncias ao mesmo respeito. http://www.iuslusitaniae.fcsh.unl.pt/verlivro.php?id_parte=105&id_obra=73&pagina=814 Consultado em 10 de janeiro de 2013. Alvar? de 25 de janeiro de 1758. Regulando os direitos dos escravos e do Marfim que vem de Angola. http://www.iuslusitaniae.fcsh.unl.pt/verlivro.php?id_parte=105&id_obra=73&pagina=817 Consultado em 10 de janeiro de 2013. BLUTEAU, Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico ... Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712 ? 1728, volume 3. 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