Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Priscila de Sá
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5327
Resumo: As palmeiras são elementos importantes das florestas tropicais, podendo ser encontradas em vários estratos e participando de diversos processos ecológicos nessas florestas. Essas plantas, no entanto, estão entre as mais vulneráveis à fragmentação. Esse processo resulta em perdas de habitat, sendo um dos principais fatores de perda de biodiversidade nas florestas tropicais. Um dos biomas mais afetados pela fragmentação é a Mata Atlântica, que vem sofrendo ao longo dos anos intensa pressão antrópica, perdendo grande parte de sua área original, restando atualmente cerca de 7% em fragmentos florestais. A Mata Atlântica apresenta uma grande variedade de espécies de palmeiras, sendo muitas delas endêmicas desse bioma. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos (6, 31 e 35 ha) de Mata Atlântica localizados no município de Vassouras, RJ. Em cada fragmento foram demarcadas 10 parcelas de 10 x 50 m, onde todas as palmeiras encontradas foram identificadas. Para avaliar a suficiência amostral foi feita a curva do coletor. Adicionalmente, foi utilizado o estimador Jackknife 1 para obter a riqueza esperada de espécies em cada área. O Índice de Shannon e o inverso do Índice de Simpson foram usados para estimar a diversidade nos fragmentos. A análise do grau de similaridade das comunidades de palmeiras entre os fragmentos foi realizada através de análises de agrupamento, usando o Índice de Sorensen (modificado por Bray-Curtis) como medida de distância e a média de grupo como método de ligação. Os resultados obtidos foram comparados com os encontrados para o maior fragmento da região (780 ha). Foram amostrados 1647 indivíduos de cinco espécies, pertencentes a cinco gêneros. A espécie mais abundante foi Syagrus romanzoffiana devido ao seu elevado número de indivíduos no fragmento de 31 ha. Tanto a curva do coletor quanto o estimador de riqueza sugeriram que a amostragem foi suficiente para detectar todas as espécies que ocorreram nos fragmentos. Os Índices de diversidade de Shannon foram baixos quando comparados a outros estudos realizados com palmeiras na Mata Atlântica. Já para o inverso do Índice de Simpson, os valores encontrados foram similares aos obtidos em outros pequenos fragmentos (< 145 ha), mas menores do que o valor encontrado para o maior fragmento da região. As curvas de distribuição de abundância de espécies confirmaram os resultados obtidos através dos índices, onde o maior fragmento foi o que apresentou maior diversidade de palmeiras. De acordo com a análise de agrupamento, o fragmento de 31 ha foi o que mais diferiu dos demais, provavelmente devido a sua menor proximidades com os demais. Os resultados encontrados sugerem que a fragmentação afetou as comunidades de palmeiras, levando a uma menor diversidade nos fragmentos pequenos.
id UFRRJ-1_4ef7041d2e6444eaa3c40d4f7d22cdc8
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/5327
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Alves, Priscila de SáPires, AlexandraPortela, Rita de Cássia QuiteteRocha, Flávia SouzaPires, Alexandra2021-02-04T13:31:46Z2021-02-04T13:31:46Z2010-07-12https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5327As palmeiras são elementos importantes das florestas tropicais, podendo ser encontradas em vários estratos e participando de diversos processos ecológicos nessas florestas. Essas plantas, no entanto, estão entre as mais vulneráveis à fragmentação. Esse processo resulta em perdas de habitat, sendo um dos principais fatores de perda de biodiversidade nas florestas tropicais. Um dos biomas mais afetados pela fragmentação é a Mata Atlântica, que vem sofrendo ao longo dos anos intensa pressão antrópica, perdendo grande parte de sua área original, restando atualmente cerca de 7% em fragmentos florestais. A Mata Atlântica apresenta uma grande variedade de espécies de palmeiras, sendo muitas delas endêmicas desse bioma. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos (6, 31 e 35 ha) de Mata Atlântica localizados no município de Vassouras, RJ. Em cada fragmento foram demarcadas 10 parcelas de 10 x 50 m, onde todas as palmeiras encontradas foram identificadas. Para avaliar a suficiência amostral foi feita a curva do coletor. Adicionalmente, foi utilizado o estimador Jackknife 1 para obter a riqueza esperada de espécies em cada área. O Índice de Shannon e o inverso do Índice de Simpson foram usados para estimar a diversidade nos fragmentos. A análise do grau de similaridade das comunidades de palmeiras entre os fragmentos foi realizada através de análises de agrupamento, usando o Índice de Sorensen (modificado por Bray-Curtis) como medida de distância e a média de grupo como método de ligação. Os resultados obtidos foram comparados com os encontrados para o maior fragmento da região (780 ha). Foram amostrados 1647 indivíduos de cinco espécies, pertencentes a cinco gêneros. A espécie mais abundante foi Syagrus romanzoffiana devido ao seu elevado número de indivíduos no fragmento de 31 ha. Tanto a curva do coletor quanto o estimador de riqueza sugeriram que a amostragem foi suficiente para detectar todas as espécies que ocorreram nos fragmentos. Os Índices de diversidade de Shannon foram baixos quando comparados a outros estudos realizados com palmeiras na Mata Atlântica. Já para o inverso do Índice de Simpson, os valores encontrados foram similares aos obtidos em outros pequenos fragmentos (< 145 ha), mas menores do que o valor encontrado para o maior fragmento da região. As curvas de distribuição de abundância de espécies confirmaram os resultados obtidos através dos índices, onde o maior fragmento foi o que apresentou maior diversidade de palmeiras. De acordo com a análise de agrupamento, o fragmento de 31 ha foi o que mais diferiu dos demais, provavelmente devido a sua menor proximidades com os demais. Os resultados encontrados sugerem que a fragmentação afetou as comunidades de palmeiras, levando a uma menor diversidade nos fragmentos pequenos.Palms are important elements in tropical forests, occurring in all strata and participating in several ecological processes in these forests. These plants, nonetheless, are among the most vulnerable to fragmentation. This process results in habitat loss, and is one of the main causes of biodiversity loss in tropical forests. One of the biomes most affected by this process is the Atlantic Forest, which are suffering through the years an intense anthropogenic pressure, losing a large amount of its original area, remaining nowadays c.7% in forest fragments. The Atlantic Forest has a large variety of palm species, several endemic from this biome. The objective of this study was to evaluate palm diversity in small Atlantic Forest fragments (6, 31 and 35 ha) located in the municipality of Vassouras, RJ. In each fragment were demarcated 10 plots (10 x 50 m), where all palms were identified. To evaluate the sampling effort the collector curve was done. Additionally, the estimator Jackknife 1 was used to obtain the expected richness in each fragment. The Shannon Index and the Inverse of Simpson Index were used to estimate palm diversity in the fragments. The analyzes of the degree of similarity among the palm communities was carried out through grouping analyses, using the Sorensen Index (modifified by Bray-Curtis) as distance measure and the group mean as union method. The results were compared with the ones found to the larger fragment in the region (780ha). We sampled 1647 individuals from five species, pertaining to five genera. The most abundant species was Syagrus romanzoffiana due to its high number of individuals in the fragment of 31 ha. According to the collector curve and the richness estimator the sampling effort was sufficient to detect all the species presents at the fragments. The Shannon Indexes were low when compared with other studies carried out with palms in the Atlantic Forest. To the Inverse of Simpson Index, the found values were similar to those obtained in other small fragments (< 145 ha), but lower than those found in the largest fragment in the region. The rank abundance curves confirm the results obtained using the indexes, where the largest fragment was those with the higher palm diversity. According to the cluster analysis the fragment of 31 ha was the most different, probably due to its smaller proximity to the others. The results found suggest that fragmentation affected the palm communities, resulting in a small diversity in small fragments.Fragmentação de habitatsPalmeirasMata AtlânticaDiversidadeDiversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPriscila.pdfPriscila.pdfapplication/pdf535268https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/1/Priscila.pdff2f1fef3ff2617d40a857797c253f81eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPriscila.pdf.txtPriscila.pdf.txtExtracted texttext/plain58184https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/3/Priscila.pdf.txtd9948598a596c486115981b29aefb122MD53THUMBNAILPriscila.pdf.jpgPriscila.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1339https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/4/Priscila.pdf.jpgcd9521c7811db443084e36a3c814fc44MD5420.500.14407/53272023-11-09 12:32:27.302oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/5327Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-11-09T15:32:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
title Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
spellingShingle Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
Alves, Priscila de Sá
Fragmentação de habitats
Palmeiras
Mata Atlântica
Diversidade
title_short Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
title_full Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
title_fullStr Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
title_full_unstemmed Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
title_sort Diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos de Mata Atlântica no Rio de Janeiro
author Alves, Priscila de Sá
author_facet Alves, Priscila de Sá
author_role author
dc.contributor.members.none.fl_str_mv Pires, Alexandra
Portela, Rita de Cássia Quitete
Rocha, Flávia Souza
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Priscila de Sá
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pires, Alexandra
contributor_str_mv Pires, Alexandra
dc.subject.por.fl_str_mv Fragmentação de habitats
Palmeiras
Mata Atlântica
Diversidade
topic Fragmentação de habitats
Palmeiras
Mata Atlântica
Diversidade
description As palmeiras são elementos importantes das florestas tropicais, podendo ser encontradas em vários estratos e participando de diversos processos ecológicos nessas florestas. Essas plantas, no entanto, estão entre as mais vulneráveis à fragmentação. Esse processo resulta em perdas de habitat, sendo um dos principais fatores de perda de biodiversidade nas florestas tropicais. Um dos biomas mais afetados pela fragmentação é a Mata Atlântica, que vem sofrendo ao longo dos anos intensa pressão antrópica, perdendo grande parte de sua área original, restando atualmente cerca de 7% em fragmentos florestais. A Mata Atlântica apresenta uma grande variedade de espécies de palmeiras, sendo muitas delas endêmicas desse bioma. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de palmeiras em pequenos fragmentos (6, 31 e 35 ha) de Mata Atlântica localizados no município de Vassouras, RJ. Em cada fragmento foram demarcadas 10 parcelas de 10 x 50 m, onde todas as palmeiras encontradas foram identificadas. Para avaliar a suficiência amostral foi feita a curva do coletor. Adicionalmente, foi utilizado o estimador Jackknife 1 para obter a riqueza esperada de espécies em cada área. O Índice de Shannon e o inverso do Índice de Simpson foram usados para estimar a diversidade nos fragmentos. A análise do grau de similaridade das comunidades de palmeiras entre os fragmentos foi realizada através de análises de agrupamento, usando o Índice de Sorensen (modificado por Bray-Curtis) como medida de distância e a média de grupo como método de ligação. Os resultados obtidos foram comparados com os encontrados para o maior fragmento da região (780 ha). Foram amostrados 1647 indivíduos de cinco espécies, pertencentes a cinco gêneros. A espécie mais abundante foi Syagrus romanzoffiana devido ao seu elevado número de indivíduos no fragmento de 31 ha. Tanto a curva do coletor quanto o estimador de riqueza sugeriram que a amostragem foi suficiente para detectar todas as espécies que ocorreram nos fragmentos. Os Índices de diversidade de Shannon foram baixos quando comparados a outros estudos realizados com palmeiras na Mata Atlântica. Já para o inverso do Índice de Simpson, os valores encontrados foram similares aos obtidos em outros pequenos fragmentos (< 145 ha), mas menores do que o valor encontrado para o maior fragmento da região. As curvas de distribuição de abundância de espécies confirmaram os resultados obtidos através dos índices, onde o maior fragmento foi o que apresentou maior diversidade de palmeiras. De acordo com a análise de agrupamento, o fragmento de 31 ha foi o que mais diferiu dos demais, provavelmente devido a sua menor proximidades com os demais. Os resultados encontrados sugerem que a fragmentação afetou as comunidades de palmeiras, levando a uma menor diversidade nos fragmentos pequenos.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-07-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-02-04T13:31:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-02-04T13:31:46Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5327
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5327
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/1/Priscila.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/2/license.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/3/Priscila.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/5327/4/Priscila.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f2f1fef3ff2617d40a857797c253f81e
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d9948598a596c486115981b29aefb122
cd9521c7811db443084e36a3c814fc44
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108155599781888