Uniformidade e estabilidade da cor da madeira termorretificada de Tectona grandis L. f.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Juliana de Oliveira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11269
Resumo: A madeira de teca (Tectona grandis L. f.) proveniente de plantios jovens (12 anos de idade) apresenta algumas características indesejáveis em termos de uniformidade de cor além de apresentar alta proporção de alburno, o qual distingue-se do cerne pela menor durabilidade e cor clara. Além disso, a madeira de teca apresenta alteração de cor quando exposta à radiação ultravioleta (UV), o que acaba depreciando o material ao longo do tempo. Tratamentos termorretificadores podem ser aplicados para alterar, uniformizar e estabilizar a cor da madeira, agregando assim maior valor ao produto final. Neste contexto, os objetivos deste estudo foram: (1) determinar o efeito do espaçamento entre árvores nas propriedades físicas (densidade e teor de umidade) e na cor original da madeira, (2) determinar a alteração da cor da madeira após a termorretificação, (3) avaliar a uniformidade da cor da madeira (peças contendo cerne e alburno) após os tratamentos termorretificadores e (4) avaliar a estabilidade da cor da madeira termorretificada à radiação UV em condições de envelhecimento acelerado. Foram utilizadas nove árvores de teca provenientes de três espaçamentos (4 x 2 m, 5 x 2 m e 6 x 2 m), sendo 3 árvores para cada espaçamento. Amostras de 150 x 75 x 20 mm foram produzidas e divididas em três grupos: I: amostras com predominância de madeira do cerne (≥ 75% de cerne em relação ao alburno), II: amostras com 100% de alburno e III: amostras com aproximadamente 50% de cerne e 50% de alburno. Os grupos I e II foram utilizados para determinar as propriedades físicas, a variação da cor da madeira antes e após a termorretificação e a estabilidade da cor após à radiação UV, enquanto que o grupo III foi utilizado para determinar a uniformidade da cor após a termorretificação. A termorretificação foi realizada em um forno mufla elétrico laboratorial Linn Elektro Therm sob duas temperaturas: 180 e 200ºC. As medições de cor foram realizadas através do espectrofotômetro portátil CM 2600d no espaço CIE-L*a*b*. O ensaio de envelhecimento acelerado foi realizado em uma câmara QUV/Spray da Q-Lab. O ciclo total de exposição à radiação UV foi de 168 horas, sendo realizadas medições de cor à cada 42 horas. O espaçamento afetou as propriedades físicas e a cor original da madeira. A termorretificação afetou mais a densidade do cerne que do alburno. As madeiras de cerne e alburno apresentaram uma redução média de 52% no teor de umidade de equilíbrio após a termorretificação. O cerne e o alburno apresentaram o mesmo padrão de luminosidade nos diferentes espaçamentos. Após a termorretificação, a madeira teve perda de luminosidade, tornado-se mais escura, sendo isso mais acentuado para o tratamento à 200ºC. As madeiras de cerne e alburno apresentaram comportamentos diferentes para as coordenadas a* e b* dependendo do espaçamento, antes e após a termorretificação. Ocorreu uma maior formação de pigmento vermelho e perda de pigmento amarelo nas madeiras de cerne e alburno tratadas à 200ºC. A termorretificação proporcionou uma maior alteração à cor do alburno, o que resultou em uma maior uniformidade às peças de madeira contendo cerne e alburno. A cor da madeira de alburno termorretificada à 180ºC apresentou maior estabilidade à radiação UV, mostrando assim o potencial da termorretificação para obtenção de produtos de maior valor agregado.
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Além disso, a madeira de teca apresenta alteração de cor quando exposta à radiação ultravioleta (UV), o que acaba depreciando o material ao longo do tempo. Tratamentos termorretificadores podem ser aplicados para alterar, uniformizar e estabilizar a cor da madeira, agregando assim maior valor ao produto final. Neste contexto, os objetivos deste estudo foram: (1) determinar o efeito do espaçamento entre árvores nas propriedades físicas (densidade e teor de umidade) e na cor original da madeira, (2) determinar a alteração da cor da madeira após a termorretificação, (3) avaliar a uniformidade da cor da madeira (peças contendo cerne e alburno) após os tratamentos termorretificadores e (4) avaliar a estabilidade da cor da madeira termorretificada à radiação UV em condições de envelhecimento acelerado. Foram utilizadas nove árvores de teca provenientes de três espaçamentos (4 x 2 m, 5 x 2 m e 6 x 2 m), sendo 3 árvores para cada espaçamento. Amostras de 150 x 75 x 20 mm foram produzidas e divididas em três grupos: I: amostras com predominância de madeira do cerne (≥ 75% de cerne em relação ao alburno), II: amostras com 100% de alburno e III: amostras com aproximadamente 50% de cerne e 50% de alburno. Os grupos I e II foram utilizados para determinar as propriedades físicas, a variação da cor da madeira antes e após a termorretificação e a estabilidade da cor após à radiação UV, enquanto que o grupo III foi utilizado para determinar a uniformidade da cor após a termorretificação. A termorretificação foi realizada em um forno mufla elétrico laboratorial Linn Elektro Therm sob duas temperaturas: 180 e 200ºC. As medições de cor foram realizadas através do espectrofotômetro portátil CM 2600d no espaço CIE-L*a*b*. O ensaio de envelhecimento acelerado foi realizado em uma câmara QUV/Spray da Q-Lab. O ciclo total de exposição à radiação UV foi de 168 horas, sendo realizadas medições de cor à cada 42 horas. O espaçamento afetou as propriedades físicas e a cor original da madeira. A termorretificação afetou mais a densidade do cerne que do alburno. As madeiras de cerne e alburno apresentaram uma redução média de 52% no teor de umidade de equilíbrio após a termorretificação. O cerne e o alburno apresentaram o mesmo padrão de luminosidade nos diferentes espaçamentos. Após a termorretificação, a madeira teve perda de luminosidade, tornado-se mais escura, sendo isso mais acentuado para o tratamento à 200ºC. As madeiras de cerne e alburno apresentaram comportamentos diferentes para as coordenadas a* e b* dependendo do espaçamento, antes e após a termorretificação. Ocorreu uma maior formação de pigmento vermelho e perda de pigmento amarelo nas madeiras de cerne e alburno tratadas à 200ºC. A termorretificação proporcionou uma maior alteração à cor do alburno, o que resultou em uma maior uniformidade às peças de madeira contendo cerne e alburno. A cor da madeira de alburno termorretificada à 180ºC apresentou maior estabilidade à radiação UV, mostrando assim o potencial da termorretificação para obtenção de produtos de maior valor agregado.CAPESThe teak wood (Tectona grandis L. f.) from young plantations (12 years old) has some undesirable characteristics in terms of color uniformity as well as presenting a high proportion of sapwood, which is distinguished from heartwood by the lower durability and light color. In addition, teak wood has color change when exposed to ultraviolet (UV) radiation, which depreciates the product over time. Heat treatments can be applied to change, standardize and stabilise the color of the wood, thus adding more value to the final product. In this context, the objectives of this study were: (1) to determine the effect of spacing between trees on the physical properties (density and moisture content) and the original color of wood, (2) to determine the color change of wood after heat treatments, (3) to evaluate the color uniformity of the wood (pieces containing heartwood and sapwood) after heat treatments and (4) to evaluate the color stability of heat-treated wood after UV radiation in accelerated aging conditions. Nine trees from three different levels of spacing (4 x 2 m, 5 x 2 m and 6 x 2 m) were used, with three trees per spacing. Samples of 150 x 75 x 20 mm were produced and divided into three groups: I: samples with a predominance of heartwood (≥ 75% heartwood in relation to sapwood), II: samples with 100% of sapwood and III: samples with approximately 50% heartwood and 50% sapwood. The groups I and II were used to determine the physical properties, wood color changes before and after heat treatments and color stability after exposure to UV radiation, whereas those of group III were used to determine the color uniformity after heat treatments. Heat treatments were performed in a laboratorial electric oven from Linn Elektro Therm under two temperatures: 180 and 200°C. Color measurements were performed using the portable spectrophotometer CM 2600d in the CIE-L*a*b* space. The accelerated aging test was performed in a QUV/Spray from Q-Lab chamber. The total cycle of exposure to UV radiation was 168 hours, and color measurements were taken to every 42 hours. The spacing affected the physical properties and the original color of wood. The heat treatment affected more the density of heartwood than sapwood. Heartwood and sapwood presented an average decrease of the 52% in equilibrium moisture content after heat treatments. Heartwood and sapwood had the same lightness pattern at the different spacings. After the heat treatment, wood had a loss of lightness, becoming darker, and this was more pronounced in the treatment at 200ºC. Heartwood and sapwood presented different behavior for the coordinates a* and b* depending of spacing, before and after heat treatments. There was a greater formation of red hue and loss on yellow hue of heartwood and sapwood treated at 200ºC. Heat treatments caused a higher color change on sapwood than heartwood, which provided greater uniformity to the pieces of wood with heartwood and sapwood. The color of sapwood heat-treated at 180oC woods had higher stability at UV radiation, thus demonstrating the potential of heat treatment to obtain products of higher added value.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de FlorestasCIE-L*a*b* systemaccelerated agingphotodegradation of wood.sistema CIE-L*a*b*envelhecimento aceleradofotodegradação da madeiraRecursos Florestais e Engenharia FlorestalUniformidade e estabilidade da cor da madeira termorretificada de Tectona grandis L. f.Uniformity and stability of color of the heat-treated Tectona grandis L. f. woodinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/5138/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/19778/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26133/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32506/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/38906/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45304/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/51720/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58190/2012%20-%20Juliana%20de%20Oliveira%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1530Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-04-12T20:41:07Z No. of bitstreams: 1 2012 - Juliana de Oliveira Lopes.pdf: 1518311 bytes, checksum: 21fc297e17199bf911f4cf85812c2694 (MD5)Made available in DSpace on 2017-04-12T20:41:07Z (GMT). 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