Enriquecimento ambiental perinatal, seu impacto sobre o comportamento análogo à ansiedade e implicações transgeracionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Cláudio da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10304
Resumo: Transtornos de ansiedade são condições psiquiátricas de alta prevalência na população e que promovem grande sofrimento aos pacientes acometidos. Estas doenças não tem etiologia completamente compreendida, mas é sabido que fatores ambientais e genéticos estão envolvidos. Por conta disso, realizamos estudos para avaliar se um ambiente mais complexo poderia impactar sobre o comportamento análogo a ansiedade de camundongos, e se estes efeitos comportamentais poderiam ser transferidos a próxima geração. Para realizar este estudo, fêmeas de camundongo no momento da cópula foram colocadas em ambiente padrão ou enriquecido, e permaneceram com suas proles nos respectivos ambientes até o desmame. Sendo assim, os animais da geração F1 tiveram duas condições experimentais: vida perinatal em ambiente padrão (AP) ou enriquecimento ambiental perinatal (AE). Após o desmame, todos os animais da geração F1 permaneceram em ambiente padrão. Quando os animais atingiram a maturidade tiveram o comportamento análogo à ansiedade avaliado. Para produzir a geração F2, fêmeas criadas apenas em ambiente padrão foram acasaladas com outros machos da geração F1, sendo machos AP dando origem ao grupo AP + AP ou machos AE dando origem ao grupo AE +AP, sendo que todos os animais da geração F2 foram mantidos em ambiente padrão. Quando os animais da geração F2 atingiram a maturidade, também tiveram seu comportamento análogo à ansiedade avaliado. A análise estatística de todo o estudo foi feita através de teste t de Student. Os resultados obtidos na geração F1 foram os seguintes: os machos AE apresentaram aumento da distância percorrida em metros (15,5 ± 1,1) vs. (11,7 ± 1,0) e de comportamentos de exploração vertical (46,6 ± 3,8) vs. (33,3 ± 3,4) no teste do campo aberto. Aumento nas porcentagens de tempo despendido (31,2 ± 3,7) vs. (13,2 ± 5,2) e de entradas nos braços abertos (41,8 ± 4,5) vs. (23,6 ± 6,6), redução de comportamentos de avaliação de risco (15,3 ± 2,1) vs. (27,5 ± 2,9) e aumento nas entradas nos braços fechados (14,5 ± 1,5) vs. (8,6 ± 1,1) no teste do labirinto em cruz elevado. No teste da caixa claro-escuro apresentaram aumento de transições (20,2 ± 3,7) vs. (10,9 ± 2,1), quadrantes percorridos no lado claro (55,4 ± 9,5) vs. (28,3 ± 5,0) e de comportamentos de exploração vertical (5,8 ± 1,5) vs. (2,1 ± 0,8). Já na geração F2, os machos AE + AP não apresentaram aumento da distância percorrida em metros no teste do campo aberto (11,0 ± 0,7) vs. (13,6 ± 1,0). Aumento da porcentagem de tempo dispendido nos braços abertos (25,7 ± 4,3) vs. (9,3 ± 3,1) e redução nos comportamentos de avaliação de risco (10,7 ± 1,3) vs. (21,3 ± 2,3) no teste do labirinto em cruz elevado. Portanto, conclui-se que o enriquecimento ambiental perinatal promove efeitos ansiolíticos e de maior atividade exploratória em camundongos machos, e este efeito ansiolítico é parcialmente transferido apenas para descendentes machos dos reprodutores do grupo AE.
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Por conta disso, realizamos estudos para avaliar se um ambiente mais complexo poderia impactar sobre o comportamento análogo a ansiedade de camundongos, e se estes efeitos comportamentais poderiam ser transferidos a próxima geração. Para realizar este estudo, fêmeas de camundongo no momento da cópula foram colocadas em ambiente padrão ou enriquecido, e permaneceram com suas proles nos respectivos ambientes até o desmame. Sendo assim, os animais da geração F1 tiveram duas condições experimentais: vida perinatal em ambiente padrão (AP) ou enriquecimento ambiental perinatal (AE). Após o desmame, todos os animais da geração F1 permaneceram em ambiente padrão. Quando os animais atingiram a maturidade tiveram o comportamento análogo à ansiedade avaliado. 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Aumento nas porcentagens de tempo despendido (31,2 ± 3,7) vs. (13,2 ± 5,2) e de entradas nos braços abertos (41,8 ± 4,5) vs. (23,6 ± 6,6), redução de comportamentos de avaliação de risco (15,3 ± 2,1) vs. (27,5 ± 2,9) e aumento nas entradas nos braços fechados (14,5 ± 1,5) vs. (8,6 ± 1,1) no teste do labirinto em cruz elevado. No teste da caixa claro-escuro apresentaram aumento de transições (20,2 ± 3,7) vs. (10,9 ± 2,1), quadrantes percorridos no lado claro (55,4 ± 9,5) vs. (28,3 ± 5,0) e de comportamentos de exploração vertical (5,8 ± 1,5) vs. (2,1 ± 0,8). Já na geração F2, os machos AE + AP não apresentaram aumento da distância percorrida em metros no teste do campo aberto (11,0 ± 0,7) vs. (13,6 ± 1,0). Aumento da porcentagem de tempo dispendido nos braços abertos (25,7 ± 4,3) vs. (9,3 ± 3,1) e redução nos comportamentos de avaliação de risco (10,7 ± 1,3) vs. (21,3 ± 2,3) no teste do labirinto em cruz elevado. Portanto, conclui-se que o enriquecimento ambiental perinatal promove efeitos ansiolíticos e de maior atividade exploratória em camundongos machos, e este efeito ansiolítico é parcialmente transferido apenas para descendentes machos dos reprodutores do grupo AE.CAPESAnxiety disorders are psychiatric conditions that promote great suffering in affected patients. The etiology of these diseases is not completely understood, but is known that environmental and genetic factors are involved. Because of this, we performed studies to evaluate if a more complex environment can impact in mice anxiety-like behavior, and if these behaviors effects are transfer to next generation. To perform this study, female mice at the copulation were placed in standard or enriched environments, and remained with your offspring up to weaning. Therefore, the animals of F1 generation had two possible experimental conditions, perinatal life in standard conditions (AP) or perinatal environmental enrichment (AE). After weaning all animals of F1 generation remained in standard environment. When reached maturity this animals were evaluated the anxiety-like behaviors. To produce the F2 generation, female mice originate only standard environment are breed to others male from F1 generation, being AP males originate the AP+AP group, being AE males originate the AE+AP group, all animals of F2 generation were remained in standard condition. When animals of F2 generation reached maturity were evaluated the anxiety-like behaviors. Statistical analyze of all study was by Student t test. The results of F1 generation were as follows: AE males presents increasing in ambulation meansured in meters (15,5 ± 1,1) vs. (11,7 ± 1,0) and the vertical exploratory behavior (46,6 ± 3,8) vs. (33,3 ± 3,4) in the open field test. Increasing in percents of time spend (31,2 ± 3,7) vs. (13,2 ± 5,2) and entries in open arms (41,8 ± 4,5) vs. (23,6 ± 6,6), reduction of risk assessement behaviors (15,3 ± 2,1) vs. (27,0 ± 2,9) and increasing in entries of closed arms (14,5 ± 1,5) vs. (8,6 ± 1,1) in the plus maze test. In the light-dark box test presents increasing in transitions (20,2 ± 3,7) vs. (10,9 ± 2,1), crossed quadrants in the light side (55,4 ± 9,5) vs. (28,3 ± 5,0) and the vertical exploratory behavior (5,8 ± 1,5) vs. (2,1 ± 0,8).Already in F2 generation, the AE+AP males did not present increasing in ambulation in the open field test measured in meters (11,0 ± 0,7) vs. (13,6 ± 1,0). Increasing in percents of time spend in open arms (25,7 ± 4,3) vs. (9,3 ± 3,1) and reduction in risk assessement behaviors (10,7 ± 1,3) vs. (21,3 ± 2,3) in the plus maze test. Therefore, it is concluded that the perinatal environmental enrichment promote anxiolytic-like effects and increasing in exploratory activity in male mice. Being the anxiolytic-like effect is transferred to male decedents of the sires of the AE group.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da SaúdeAnsiedadetransmissão transgeracionalcamundongosFisiologiaEnriquecimento ambiental perinatal, seu impacto sobre o comportamento análogo à ansiedade e implicações transgeracionaisPerinatal environmental enrichment, impacts on anxiety-like behavior and transgenerational implicationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/7191/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20530/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26885/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/33260/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39674/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46088/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/52466/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58930/2016%20-%20Cl%c3%a1udio%20da%20Silva%20Almeida.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1964Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-08-16T19:08:36Z No. of bitstreams: 1 2016 - Cláudio da Silva Almeida.pdf: 1612647 bytes, checksum: 6442c8043bc763d28eed3d04d874590f (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-16T19:08:36Z (GMT). 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