Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jobim, Camila Mendonça Netto
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10306
Resumo: Os transtornos de ansiedade estão entre as doenças psiquiátricas mais comuns na sociedade. Eles se dão pela incapacidade do indivíduo em lidar com um evento estressor (físico ou emocional), podendo acometer desde a infância até a idade adulta. O desencadeamento da ansiedade no período perinatal pode acarretar em mudanças comportamentais ao longo da vida. Neste sentido, o enriquecimento ambiental é utilizado tanto como atenuante dos efeitos estressores quanto como preventivo. Sendo assim, buscou-se avaliar comportamentos relacionados à ansiedade de filhotes de fêmeas expostas ao enriquecimento ambiental durante período perinatal. Para isso foram criados grupos de machos e fêmeas ao longo de três gerações-F0, F1 e F2. Em F0 foram montados 2 grupos, o padrão (P) e o enriquecido (E). Em F1 fêmeas que estavam em ambiente enriquecido durante o período perinatal foram passadas para o ambiente padrão formando o grupo enriquecimento-padrão (E-P). F2 então passou a ter grupos dos três grupos, P, E-P e E. Estes grupos foram submetidos a observações do comportamento materno, modelos de ansiedade, dosagem de corticosterona plasmática e a avaliação da expressão dos genes para os receptores AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 e OT. Como resultados verificamos que o comportamento materno em F0 foi maior no grupo enriquecido (E) (46,8±8,9% P; 77,8±5,4% E; p=0,0138), porém não em F1 (68,4±4,1% P; 71,1±6% E-P; 78,1±3,1% E; F=0,8120 p=0,4689). Foi constatado o efeito ansiolítico nos modelos comportamentais utilizados. No labirinto em cruz elevado-LCE, este efeito pode ser notado apenas no grupo E das três gerações avaliadas. No campo aberto CA, apenas o grupo E de F2 apresentou comportamentos relacionados a ansiedade significativamente diferentes dos demais grupos. O teste da caixa claro-escuro-CCE mostrou diferença entre os grupos E-P e E em relação ao grupo P na latência para explorar o ambiente claro em F1 e F2. E o teste da supressão da alimentação pela novidade-NSF indicou que os grupos são diferentes entre si na latência para se alimentar, o maior tempo foi de P, seguido de E-P e depois de E (147,7±15,7s; 101,4±8,8s; 62,8±9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - Machos) (143,7±11,4s; 93,7±20,4s; 38,3±5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - Fêmeas). Pode ser constado o efeito transgeracional em CCE e NSF, onde a exposição da mãe ao enriquecimento influenciou o comportamento dos filhotes que não foram diretamente expostos ao ambiente enriquecido. Todos os resultados dos modelos comportamentais valem para machos e fêmeas e não há diferenças em relação ao gênero. Os parâmetros neuroendócrinos analisados não mostraram diferença significativa entre os grupos. Sugere-se então que o efeito transgeracional se deu apenas pela exposição das mães ao ambiente enriquecido no período perinatal e manifestou-se comportamentalmente.
id UFRRJ-1_79207a1a219f163d227ef6746a512d79
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10306
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Jobim, Camila Mendonça NettoRocha, Fabio Fagundes da068.497.697-82Rocha, Fabio Fagundes daFortes, Fábio da Silva de AzevedoCôrtes, Wellington da SilvaFonseca, Fabricia VianaMecawi, André de Souza073.525.166-54http://lattes.cnpq.br/44643385595488202023-12-21T19:00:43Z2023-12-21T19:00:43Z2016-05-25JOBIM, Camila Mendonça Netto. Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole. 2016. 74 f. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas). Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10306Os transtornos de ansiedade estão entre as doenças psiquiátricas mais comuns na sociedade. Eles se dão pela incapacidade do indivíduo em lidar com um evento estressor (físico ou emocional), podendo acometer desde a infância até a idade adulta. O desencadeamento da ansiedade no período perinatal pode acarretar em mudanças comportamentais ao longo da vida. Neste sentido, o enriquecimento ambiental é utilizado tanto como atenuante dos efeitos estressores quanto como preventivo. Sendo assim, buscou-se avaliar comportamentos relacionados à ansiedade de filhotes de fêmeas expostas ao enriquecimento ambiental durante período perinatal. Para isso foram criados grupos de machos e fêmeas ao longo de três gerações-F0, F1 e F2. Em F0 foram montados 2 grupos, o padrão (P) e o enriquecido (E). Em F1 fêmeas que estavam em ambiente enriquecido durante o período perinatal foram passadas para o ambiente padrão formando o grupo enriquecimento-padrão (E-P). F2 então passou a ter grupos dos três grupos, P, E-P e E. Estes grupos foram submetidos a observações do comportamento materno, modelos de ansiedade, dosagem de corticosterona plasmática e a avaliação da expressão dos genes para os receptores AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 e OT. Como resultados verificamos que o comportamento materno em F0 foi maior no grupo enriquecido (E) (46,8±8,9% P; 77,8±5,4% E; p=0,0138), porém não em F1 (68,4±4,1% P; 71,1±6% E-P; 78,1±3,1% E; F=0,8120 p=0,4689). Foi constatado o efeito ansiolítico nos modelos comportamentais utilizados. No labirinto em cruz elevado-LCE, este efeito pode ser notado apenas no grupo E das três gerações avaliadas. No campo aberto CA, apenas o grupo E de F2 apresentou comportamentos relacionados a ansiedade significativamente diferentes dos demais grupos. O teste da caixa claro-escuro-CCE mostrou diferença entre os grupos E-P e E em relação ao grupo P na latência para explorar o ambiente claro em F1 e F2. E o teste da supressão da alimentação pela novidade-NSF indicou que os grupos são diferentes entre si na latência para se alimentar, o maior tempo foi de P, seguido de E-P e depois de E (147,7±15,7s; 101,4±8,8s; 62,8±9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - Machos) (143,7±11,4s; 93,7±20,4s; 38,3±5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - Fêmeas). Pode ser constado o efeito transgeracional em CCE e NSF, onde a exposição da mãe ao enriquecimento influenciou o comportamento dos filhotes que não foram diretamente expostos ao ambiente enriquecido. Todos os resultados dos modelos comportamentais valem para machos e fêmeas e não há diferenças em relação ao gênero. Os parâmetros neuroendócrinos analisados não mostraram diferença significativa entre os grupos. Sugere-se então que o efeito transgeracional se deu apenas pela exposição das mães ao ambiente enriquecido no período perinatal e manifestou-se comportamentalmente.Anxiety is one of the most common psychiatric disorder in society. This disorders may occur as a result of an individual’s inability to face a stress event (physical or emotional), which can happen in youth or adulthood. The exposure to stressors during the perinatal period can cause consequences for life. Thus environmental enrichment is used either as preventive or attenuating stressor events. The aim of this study was to evaluate the behavioural response related to anxiety on the offspring of females mice raised in an enriched environment during their perinatal period. Experimentally was created male and female groups during tree generation (F0, F1 and F2). Animals was raised in standard environment (P) and enriched environment (E) in F0. In the next generation (F1), females that was born in E was placed to P and composed the E-P group. Therefore, in F2 we had the P, E-P and E group. This group had their maternal behavior observed, submitted to behavioral models, plasmatic corticosterone assayed as well the expression of the AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 and OT receptors. As results, we verify that the enriched environment only in F0 changed the maternal behavior (46,8±8,9% P; 77,8±5,4% E; p=0,0138). The anxiolytic effect was noted in all the models applied. In elevated plus maze it was observed in E group during all the generation. Only in F2, the E group showed anxiolytic effect in open field test. On light-dark box, the E-P and E group was different of P in latency to explore the light part in F1 and F2. The last generation, F2, was tested and showed a different latency to eat the pellet in novelty suppressed feeding test. The E group had the shortest time to eat the pellet, followed by E-P and P had the biggest (147,7±15,7s; 101,4±8,8s; 62,8±9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - male) (143,7±11,4s; 93,7±20,4s; 38,3±5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - female). The transgeracional effect could be visualized in light-dark box and novelty suppressed feeding tests because the E-P group had their behavior similar to E even that had not been directly exposed to the enriched environment. There is no difference between sexes in results of the models. The neuroendocrine analyzes there no significate result. Then, we suggest that transgenerational effect is due to exposure of the dams to the environmental enrichment during perinatal period.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da SaúdeAnxietyEnvironmental EnrichmentTransgenerational EffectAnsiedadeEnriquecimento AmbientalEfeito TransgeracionalFisiologiaEfeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prolePerinatal environmental enrichment effects in anxiety like behaviors in females offspringinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/6725/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/19848/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26203/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32652/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39004/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45428/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/51764/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58276/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1580Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-05-03T18:25:52Z No. of bitstreams: 1 2016 - Camila Mendonça Netto Jobim.pdf: 2312664 bytes, checksum: b9e51b7bf56f9bfc3fabc284e20448e8 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-03T18:25:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Camila Mendonça Netto Jobim.pdf: 2312664 bytes, checksum: b9e51b7bf56f9bfc3fabc284e20448e8 (MD5) Previous issue date: 2016-05-25info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2016 - Camila Mendonça Netto Jobim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2888https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/1/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpgcdc9c8b42ebeb3b0eb6004362b6e25cbMD51TEXT2016 - Camila Mendonça Netto Jobim.pdf.txtExtracted Texttext/plain157016https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/2/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.txt9de662c56b1500cc50bdb9d76229fc18MD52ORIGINAL2016 - Camila Mendonça Netto Jobim.pdfDocumento principalapplication/pdf2305376https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/3/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf85945ce03d9a42525988a4ace74cac76MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/103062023-12-21 16:00:43.488oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10306Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-21T19:00:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Perinatal environmental enrichment effects in anxiety like behaviors in females offspring
title Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
spellingShingle Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
Jobim, Camila Mendonça Netto
Anxiety
Environmental Enrichment
Transgenerational Effect
Ansiedade
Enriquecimento Ambiental
Efeito Transgeracional
Fisiologia
title_short Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
title_full Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
title_fullStr Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
title_full_unstemmed Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
title_sort Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole
author Jobim, Camila Mendonça Netto
author_facet Jobim, Camila Mendonça Netto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Jobim, Camila Mendonça Netto
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rocha, Fabio Fagundes da
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 068.497.697-82
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rocha, Fabio Fagundes da
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fortes, Fábio da Silva de Azevedo
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Côrtes, Wellington da Silva
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Fonseca, Fabricia Viana
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Mecawi, André de Souza
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 073.525.166-54
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4464338559548820
contributor_str_mv Rocha, Fabio Fagundes da
Rocha, Fabio Fagundes da
Fortes, Fábio da Silva de Azevedo
Côrtes, Wellington da Silva
Fonseca, Fabricia Viana
Mecawi, André de Souza
dc.subject.eng.fl_str_mv Anxiety
Environmental Enrichment
Transgenerational Effect
topic Anxiety
Environmental Enrichment
Transgenerational Effect
Ansiedade
Enriquecimento Ambiental
Efeito Transgeracional
Fisiologia
dc.subject.por.fl_str_mv Ansiedade
Enriquecimento Ambiental
Efeito Transgeracional
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Fisiologia
description Os transtornos de ansiedade estão entre as doenças psiquiátricas mais comuns na sociedade. Eles se dão pela incapacidade do indivíduo em lidar com um evento estressor (físico ou emocional), podendo acometer desde a infância até a idade adulta. O desencadeamento da ansiedade no período perinatal pode acarretar em mudanças comportamentais ao longo da vida. Neste sentido, o enriquecimento ambiental é utilizado tanto como atenuante dos efeitos estressores quanto como preventivo. Sendo assim, buscou-se avaliar comportamentos relacionados à ansiedade de filhotes de fêmeas expostas ao enriquecimento ambiental durante período perinatal. Para isso foram criados grupos de machos e fêmeas ao longo de três gerações-F0, F1 e F2. Em F0 foram montados 2 grupos, o padrão (P) e o enriquecido (E). Em F1 fêmeas que estavam em ambiente enriquecido durante o período perinatal foram passadas para o ambiente padrão formando o grupo enriquecimento-padrão (E-P). F2 então passou a ter grupos dos três grupos, P, E-P e E. Estes grupos foram submetidos a observações do comportamento materno, modelos de ansiedade, dosagem de corticosterona plasmática e a avaliação da expressão dos genes para os receptores AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 e OT. Como resultados verificamos que o comportamento materno em F0 foi maior no grupo enriquecido (E) (46,8±8,9% P; 77,8±5,4% E; p=0,0138), porém não em F1 (68,4±4,1% P; 71,1±6% E-P; 78,1±3,1% E; F=0,8120 p=0,4689). Foi constatado o efeito ansiolítico nos modelos comportamentais utilizados. No labirinto em cruz elevado-LCE, este efeito pode ser notado apenas no grupo E das três gerações avaliadas. No campo aberto CA, apenas o grupo E de F2 apresentou comportamentos relacionados a ansiedade significativamente diferentes dos demais grupos. O teste da caixa claro-escuro-CCE mostrou diferença entre os grupos E-P e E em relação ao grupo P na latência para explorar o ambiente claro em F1 e F2. E o teste da supressão da alimentação pela novidade-NSF indicou que os grupos são diferentes entre si na latência para se alimentar, o maior tempo foi de P, seguido de E-P e depois de E (147,7±15,7s; 101,4±8,8s; 62,8±9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - Machos) (143,7±11,4s; 93,7±20,4s; 38,3±5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - Fêmeas). Pode ser constado o efeito transgeracional em CCE e NSF, onde a exposição da mãe ao enriquecimento influenciou o comportamento dos filhotes que não foram diretamente expostos ao ambiente enriquecido. Todos os resultados dos modelos comportamentais valem para machos e fêmeas e não há diferenças em relação ao gênero. Os parâmetros neuroendócrinos analisados não mostraram diferença significativa entre os grupos. Sugere-se então que o efeito transgeracional se deu apenas pela exposição das mães ao ambiente enriquecido no período perinatal e manifestou-se comportamentalmente.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-05-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-21T19:00:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-21T19:00:43Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv JOBIM, Camila Mendonça Netto. Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole. 2016. 74 f. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas). Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10306
identifier_str_mv JOBIM, Camila Mendonça Netto. Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de fêmeas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole. 2016. 74 f. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas). Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10306
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/1/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/2/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/3/2016%20-%20Camila%20Mendon%c3%a7a%20Netto%20Jobim.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10306/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cdc9c8b42ebeb3b0eb6004362b6e25cb
9de662c56b1500cc50bdb9d76229fc18
85945ce03d9a42525988a4ace74cac76
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810107947194253312