Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Isis Leite
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11552
Resumo: O atual debate acerca dos regimes alimentares busca refletir, de maneira geral, as transformações do sistema agroalimentar ao longo do tempo e do espaço. Este conceito permite situar, historicizar e identificar os principais atores e elementos estabilizadores de cada contexto histórico, ao mesmo tempo em que permite apontar os períodos de instabilidade, que, por sua vez, impulsionam transformações em direção à superação de um regime por outro. Dentre os diversos enfoques sobre a emergência do chamado 3° regime alimentar, uma questão mereceu destaque nesta pesquisa: a politização do consumo e o surgimento e expansão de redes alimentares alternativas. Neste processo, diferentes formas de organização, relação e comercialização de alimentos são estabelecidas, ao mesmo tempo em que o consumidor ganha centralidade. No Brasil, o processo de formação de redes alimentares alternativas culminou na construção da Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável, que fez emergir diferentes trajetórias, processos e dinâmicas de diversos grupos. Dentre eles, analisamos o caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC) que, desde a década de 80, vem articulando pequenos produtores e consumidores de classes populares da Zona Leste de São Paulo em torno da comercialização de alimentos orgânicos e não orgânicos, chamados também de alimentos convencionais. O trabalho analisou a atuação do MICC a partir dos conceitos de governança, mercado e enraizamento. Como resultado, apontou que a experiência do MICC guarda especificidades por estar relacionada às lutas clássicas de redução da desigualdade e da injustiça social, pois seu surgimento está fortemente relacionado à atuação da Igreja católica em um contexto de mobilização política pela reforma agrária. No entanto, a partir da iniciativa de outro ator, o Instituto Kairós, o MICC amplia sua agenda e forma de ação, passando a adotar a narrativa do consumo responsável
id UFRRJ-1_a98d42bca00e6e752185aabf7ed19621
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/11552
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Ferreira, Isis LeitePortilho, Maria de Fátima Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/0274508709603902Schneider, SérgioWilkinson, John10436276771http://lattes.cnpq.br/76917383945292212023-12-22T01:54:27Z2023-12-22T01:54:27Z2015-10-02Ferreira, Isis Leite. Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP). 2015. [159 f.]. Dissertação( PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica/RJ] .https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11552O atual debate acerca dos regimes alimentares busca refletir, de maneira geral, as transformações do sistema agroalimentar ao longo do tempo e do espaço. Este conceito permite situar, historicizar e identificar os principais atores e elementos estabilizadores de cada contexto histórico, ao mesmo tempo em que permite apontar os períodos de instabilidade, que, por sua vez, impulsionam transformações em direção à superação de um regime por outro. Dentre os diversos enfoques sobre a emergência do chamado 3° regime alimentar, uma questão mereceu destaque nesta pesquisa: a politização do consumo e o surgimento e expansão de redes alimentares alternativas. Neste processo, diferentes formas de organização, relação e comercialização de alimentos são estabelecidas, ao mesmo tempo em que o consumidor ganha centralidade. No Brasil, o processo de formação de redes alimentares alternativas culminou na construção da Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável, que fez emergir diferentes trajetórias, processos e dinâmicas de diversos grupos. Dentre eles, analisamos o caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC) que, desde a década de 80, vem articulando pequenos produtores e consumidores de classes populares da Zona Leste de São Paulo em torno da comercialização de alimentos orgânicos e não orgânicos, chamados também de alimentos convencionais. O trabalho analisou a atuação do MICC a partir dos conceitos de governança, mercado e enraizamento. Como resultado, apontou que a experiência do MICC guarda especificidades por estar relacionada às lutas clássicas de redução da desigualdade e da injustiça social, pois seu surgimento está fortemente relacionado à atuação da Igreja católica em um contexto de mobilização política pela reforma agrária. No entanto, a partir da iniciativa de outro ator, o Instituto Kairós, o MICC amplia sua agenda e forma de ação, passando a adotar a narrativa do consumo responsávelConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqThe current debate about the food regimes seeks to reflect, in general, the transformation of the food system over time and space. This concept allows to place, historicizing and identify the main actors and stabilizing elements of each historical context, while allowing point periods of instability, which, in turn, drive changes towards overcoming a regime with another. Among the different approaches to the emergence of so-called 3º regime, one issue was highlighted in this research: the politicization of consumption and the emergence and expansion of alternative food networks. In this process, different types of organization, and food market are established at the same time that consumers is centrality. In Brazil, the process of formation of alternative food networks culminated in the construction of the National Network of Responsible Consumer Groups, that did emerge different paths, processes and dynamics of various groups. Among them, we analyze the case of the Rural-Urban Integration Movement – MICC – which since the 80s, has been articulating small farmers and working classes of consumers of São Paulo east zone around the marketing of organic food and non-organic, also called conventional food. The study examined the performance of the MICC from the concepts of governance, market and embeddedness. As a result pointed that MICC experience is specific because is related to the classic struggles of reducing inequality and social injustice because the emergence of the movement is closely related to the work of the Catholic Church in the context of political mobilization for land reform. However, on the initiative of another actor, the Kairos Institute, MICC expands agenda and form of action, adopting the narrative responsible consumptionapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e SociedadeUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisPoliticization of consumptionAlternative Food NetworksNational Network of Responsible Consumer GroupsRural-Urban Integration MovementPolitização do consumoRedes Alimentares AlternativasRede Nacional de Grupos de Consumo ResponsávelMovimento de Integração Campo-CidadeCiências HumanasRedes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)Alternative food production and consumption networks: case study of the Field-City Integration Movement (MICC / SP)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisReferências Bibliográficas BARBOSA, L. Feijão com arroz e arroz com feijão: o Brasil no prato dos brasileiros. Revista Horizonte antropológico. Porto Alegre, v. 13, n. 28, 2007. ___. Tendências da alimentação contemporânea. In: PINTO, M. L. e PACHECO, J. K. (Orgs.). Juventude, Consumo & Educação. Porto Alegre: ESPM, 2009. ___. A Ética e a Estética na Alimentação Contemporânea. Não publicado. BARBOSA, L.; PORTILHO, F.; DUBEUX, V. & WILKINSON, J. Trust, participation and political consumerism among Brazilian youth. Journal of Cleaner Production, 63, 2014, 93-101. BOLTANSKI, L; CHIAPELLO, E.O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. BONANO, A. A globalização de economia e da sociedade: fordismo e pós-fordismo no sistema agroalimentar. In: CAVALCANTI, J. S. B. (Org.). Globalização, trabalho e meio ambiente: mudanças socioeconômicas em regiões frutícolas para exportação. Recife: Editora da UFPE, 1999. BURCH, D; LAWRENCE, G. Towards a third food regime: behind the transformation. Agriculture and Human Values, Springer/Science, vol. 26, p. 267-279, 2009. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Mecanismos de Controle para garantia da qualidade orgânica. MAPA. Coordenação de Agroecologia. Brasília, 2008. BRUNORI, G; ROSSI, A; GUIDI, F. On the New Social Relations around and beyond Food. Analysing Consumers' Role and Action in Gruppi di Acquisto Solidale (Solidarity Purchasing Groups). Sociologia Ruralis, Volume 52, p. 1–30, 2012. CARNEIRO, C. Compras Coletivas de produtos orgânicos e participação política: um estudo de caso da Rede Ecológica (RJ). 210f. Dissertação de Mestrado – UFRRJ/CPDA. Rio de Janeiro, 2012. CASSOL, A; SCHNEIDER, S. Produção e consumo de alimentos: novas redes e atores. Lua Nova, 95: 143-177. São Paulo, 2015. CORDEIRO, E. Potencialidades e obstáculos à promoção de Sistemas Alimentares Territorializados. Estudo de caso sobre o papel dos circuitos curtos de comercialização de produtos agroecológicos em Florianópolis, SC, no período de 2007 a 2013. 161f. Dissertação de Mestrado – UFSC. Florianópolis, 2014. DIXON, J. From the imperial to the empty calorie: how nutrition relations underpin food regime transitions. Agriculture and Human Values, vol. 26, p. 321-333, 2009. FONTE, M. Food consumption as social practice: solidarity purchasing groups in Rome, Italy. Journal of Rural Studies. 32, 230-239, 2013. 134 FRIEDMANN, H. From Colonialism to Green Capitalism: Social Movements and Emergence of Food Regimes. Development Rural Sociology and Development, vol.11, p. 229–267, 2003. FRIEDMANN, H. Discussion: moving food regimes forward: reflections on symposium essays. Agriculture and Human Values, Springer/Science, vol. 26, p. 335–344, 2009. GOODMAN, D; DUPUIS, E; GOODMAN, M. Alternative Food Networks – Knowledge, Practice and Politics. Routledge, 2012. GOODMAN, D; GOODMAN, M. Alternative Food Networks. Elsevier, 2009. Disponívelemhttp://www.academia.edu/1484156/Alternative_Food_Networks. Acesso em 06 de agosto de 2014. GUIVANT, J. Os supermercados na oferta de alimentos orgânicos: apelando ao estilo de vida ego-trip. Ambiente e Sociedade, vol. 6, nº 2.Campinas, 2003. Greve geral dos Metalúrgicos do ABC. Disponível em http://www.abcdeluta.org.br/materia.asp?id_CON=208. Acesso em 17 de março de 2015. HITCHMAN, J. Informativo III Colóquio Rede URGENCI – Rede internacional da Agricultura apoiada pela Comunidade. Disponível em: http://base.d-p-h.info/pt/fiches/dph/fiche-dph-7428.html. Acesso em: 16 de junho de 2014. HOPE, A; AGYEMAN, J. Cultivating Food Justice: race, class and sustainability. Massachussets Institute Technology, 2011. CNBB. Igreja e os problemas da terra. Documento aprovado pela 18ª Assembleia da CNBB. In Stédile, J. P. (Org.). A questão Agrária no Brasil: o debate na esquerda 1960-1980. São Paulo: Expressão Popular, 2012. INSTITUTO KAIRÓS. Caminhos para prática do consumo responsável – Organização de Grupos de Consumo Responsável. São Paulo, 2011. Organização textos: Renata Pistelli e Thais Mascarenhas. Disponível em: http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2012/04/Grupos-de-Consumo.pdf INSTITUTO KAIRÓS. Levantamento do Perfil dos Grupos de Consumo Responsável no Brasil. Consumo como intervenção: um olhar sobre as experiências de consumo coletivo no Brasil. São Paulo, 2010. Disponível em: http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2012/04/Kairos-grupos-de-consumo-no-brasil.pdf INSTITUTO KAIRÓS. Informativo do I Encontro Nacional. Kairós, 2011. Disponível em: http://institutokairos.net/2011/11/materiais-encontro-dos-grupos-de-consumo-responsavel/ ___. Relatório Final do II Encontro Nacional. Não publicado. ___. Relatório Final da I Oficina de Práticas de Comercialização. Não publicado. INSTITUTO KAIRÓS; CAPINA. Práticas de Comercialização – Uma proposta de formação para a Economia Solidária e a Agricultura Familiar. São Paulo, 2013. 135 Disponível em: http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2014/02/Kairos-Praticas-de-Comercializacao.pdf KRAYCHETE, G; SANTANA, A. Economia dos Setores Populares e inclusão socioprodutiva: conceitos e políticas públicas. In: Mercado e Trabalho: conjuntura e análise. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ministério do Trabalho e Emprego, nº 52, agosto de 2012. Brasília, IPEA: MTE, 2012, p. 55-62. KIMURA, Aya. Hidden Hunger – Gender and the politics of smarter food. Cornell University Press, 2013. LYSON, T. Civic Agriculture – Reconnecting Farm, Food and Community. Massachusetts: University Press of New England, Hanover and London, 2004. MASCARENHAS, G. O movimento do Comércio Justo e Solidário no Brasil: entre a solidariedade e o Mercado. 370f. Tese de Doutorado – UFRRJ/CPDA. Rio de Janeiro, 2007. MICC. Diagnóstico Participativo. Setembro 2014. Não publicado. MIOR, L. Agricultores Familiares, Agroindústrias e Redes de Desenvolvimento Rural. Chapecó, Argos, 2005. McMICHAEL, P. A food regime genealogy. Journal of Peasant Studies, volume 36, p.139-169, 2009. McMICHAEL, P. The land grab and corporate food regime restructuring. Journal of Peasant Studies, volume 39, p.681-701, 2012. NETO, J. Cooperação e organização em assentamentos rurais: a proposta das Comunas da Terra e a virada do MST para os ―urbanos‖. 314 f. Tese de Doutorado – UFRRJ/CPDA. Rio de Janeiro, 2013. PISTELLI, R. Relações de Consumo Responsável em educação: um diálogo com a economia solidária através da trajetória do Instituto Kairós. USP. Dissertação de Mestrado, 2014. PORTILHO, F. Consumidores de alimentos orgânicos: discursos, práticas e auto-atribuição de responsabilidade socioambiental. Paper apresentado na 26ª Reunião Brasileira de Antropologia. Porto Seguro, 2008. Disponível em: http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_trabalho/trabalhos/GT%2022/fatima%20portilho.pdf. Acesso em: 23 de outubro de 2014. PORTILHO, F. Novos atores no mercado: movimentos sociais econômicos e consumidores politizados. Revista Política e Sociedade. Dossiê Sociologia Econômica. Vol. 8, nº 15, 2009, p.199-224. PORTILHO, F. e BARBOSA, L. A Adesão à ―causa‖ rural e da agricultura familiar por consumidores e seus movimentos organizados. In: Marques, F.; Conterato, M. e Schneider, S. (Orgs.). Construção de Mercados para a agricultura familiar: desafios para o desenvolvimento rural. No prelo. 136 PORTILHO, F.; CASTANEDA, M. e CASTRO, I. A alimentação no contexto contemporâneo: consumo, ação política e sustentabilidade. Revista Ciência e Saúde Coletiva. Número Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva. 2011, vol.16, n.1, pp. 99-106. PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez, São Paulo, 2005. PRITCHARD, B. The long hangover from the second food regime: a world-historical interpretation of the collapse of the WTO Doha Round. Agriculture and Human Values, Springer/Science, vol. 26, p. 297–307, 2009. RAUPP, A. Transformações no sistema agroalimentar: novas e velhas possibilidades para a agricultura familiar. Paper apresentado no IV Encontro da Rede de Estudos Rurais. Curitiba, 2010. REARDON, T; BERDEGUÉ, J. The Rapid Rise of Supermarkets in Latin America: Challenges and Opportunities for Development. Development Policy Review, vol.20, n.4, p. 371-388, 2002. RÊGO, D. A natureza da comercialização na economia solidária: a contribuição dos Grupos de Consumo Responsável. 160f. Dissertação de Mestrado – UFBA. Salvador, 2014. REGO, E. C. L. (1996). Do GATT à OMC: o que mudou, como funciona e para onde caminha o sistema multilateral de comérico. Revista do BNDES, v.3, n.6, p.3-22. ROEP, D. and WISKERKE, J. On governance, embedding and marketing: reflections on the construction of alternative sustainable food networks. Journal of Agricultural and Environmental Ethics. Springer, 2010. ROEP, D. and WISKERKE, H. (Eds.). Nourishing Networks – Fourteen lessons about creating sustainable food supply chains. University of Wageningen and Reed Business Information. Doetinchem, 2006. RUCINSKI, J. & BRANDENBURG, A. Consumidores de alimentos orgânicos em Curitiba. Paper apresentado 1º Encontro Nacional da ANPPAS. Indaiatuba, 2002. Disponível em http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/. Acesso em 15 de agosto de 2014. SANCHES, G. Retratos de Ipanema. Crearte. São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.cidadedeipero.com.br/ipanema.html. Acesso em 16 de março de 2015. SANTOS, J e MENASCHE, R. Valorização de produtos alimentares tradicionais: os usos das indicações geográficas no contexto brasileiro. Cadernos de Desenvolvimento Rural, 12(75), 11-30, 2015. Disponível em: http://www.ufrgs.br/pgdr/arquivos/954.pdf. Acesso em 1º de agosto de 2015. SINGER, P. Introdução à Economia Solidária. 1 edição. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2002. 137 VITALFOOD; ORGANIC SERVICES. Pesquisa sobre o comportamento do consumidor de alimentos orgânicos no Brasil - 2010. Dados nacionais gerais. Brasil, 2010. Disponível em http://blogs.estadao.com.br/organicos/2011/07/21/bio-brazil-fair-pesquisa-inedita-sobre-consumidores-de-organicos/. Acesso em 15 de agosto de 2014. WILKINSON, J.A contribuição da teoria francesa das convenções para os estudos agroalimentares— algumas considerações iniciais. Ensaios FEE, PortoAlegre, v.20, n.2, p.171-185,1999. WILKINSON, J. Sociologia econômica e funcionamento dos mercados: inputs para analisar os micro e pequenos empreendimentos agroindustriais no Brasil. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.23, n.2, p.805-825,2002. WILKINSON, J.A agricultura familiar face ao novo padrão de competitividade do sistema agroalimentar na América Latina. Paper apresentado no VII Congresso Internacional da Associação Latino americana e Caribenha de Economia Agrícola (ALACEA). Peru, 2003. WILKINSON, J. A renegociação do espaço rural por atores tradicionais, movimento sociais e ONGs. Apresentado no Seminário: Globalização: dinâmicas sociais e culturais (MINDS), Rio de Janeiro, 2006. WILKINSON, J. Network Theories and Political Economy. From Attrition to Convergence? In: Terry, M. & Murdoch, J. Between the Local and the Global. Elsevier, 2006. WILKINSON, J. Distintos enfoques e debates sobre a produção familiar no meio rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, nº 3 Jul/Set 2000. Disponível em: http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/revista/n3/06-artigo1.htm. Consulta em 22 de agosto de 2015. Documentários e vídeos: ABC da Greve. Direção e Produção de Leon Hirzman. Brasil 1987. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2hhFk0cml6Y. Acesso em 14 de março de 2015. Os Anos JK - Uma Trajetória Política. Direção e Produção de Silvio Tendler. Brasil, 1980. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MfTo_Giw2Ps. Acesso em 13 de março de 2015. VI Congresso Nacional do MST. Brasília, 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mcPhrGPktJc&t=137. Acesso em 07 de janeiro de 2015. Principais páginas da internet acessadas: Movimento de Integração Campo Cidade (MICC): www.micc.org.br. Último acesso em 25 de agosto de 2015. Rede Ecológica: www.redeecologicario.org.br. Último acesso em 10 de junho e 2014 138 Rede Urgenci: www.redeurgenci.org. Último acesso em 20 de agosto de 2014. Instituto Kairós: http://institutokairos.net/. Último acesso em 23 de julho e 2015.https://tede.ufrrj.br/retrieve/5361/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/14914/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/21212/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/27576/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/33944/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/40324/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46692/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/53104/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1481Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-03-24T12:51:48Z No. of bitstreams: 1 2015 - Isis Leite Ferreira.pdf: 3031489 bytes, checksum: fecbfa5d860bdc4ec1dfbe07ecf912ff (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-24T12:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Isis Leite Ferreira.pdf: 3031489 bytes, checksum: fecbfa5d860bdc4ec1dfbe07ecf912ff (MD5) Previous issue date: 2015-10-02info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2015 - Isis Leite Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2353https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/1/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpg4d4eb31fe75ada64ef3d9c08d98558e6MD51TEXT2015 - Isis Leite Ferreira.pdf.txtExtracted Texttext/plain370787https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/2/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.txtb2c8fbf47712f9415f6d742e0102aed4MD52ORIGINAL2015 - Isis Leite Ferreira.pdf2015 - Isis Leite Ferreiraapplication/pdf3031489https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/3/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdffecbfa5d860bdc4ec1dfbe07ecf912ffMD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/115522023-12-21 22:54:28.015oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/11552Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T01:54:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Alternative food production and consumption networks: case study of the Field-City Integration Movement (MICC / SP)
title Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
spellingShingle Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
Ferreira, Isis Leite
Politicization of consumption
Alternative Food Networks
National Network of Responsible Consumer Groups
Rural-Urban Integration Movement
Politização do consumo
Redes Alimentares Alternativas
Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável
Movimento de Integração Campo-Cidade
Ciências Humanas
title_short Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
title_full Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
title_fullStr Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
title_full_unstemmed Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
title_sort Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)
author Ferreira, Isis Leite
author_facet Ferreira, Isis Leite
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, Isis Leite
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Portilho, Maria de Fátima Ferreira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0274508709603902
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Schneider, Sérgio
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Wilkinson, John
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 10436276771
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7691738394529221
contributor_str_mv Portilho, Maria de Fátima Ferreira
Schneider, Sérgio
Wilkinson, John
dc.subject.eng.fl_str_mv Politicization of consumption
Alternative Food Networks
National Network of Responsible Consumer Groups
Rural-Urban Integration Movement
topic Politicization of consumption
Alternative Food Networks
National Network of Responsible Consumer Groups
Rural-Urban Integration Movement
Politização do consumo
Redes Alimentares Alternativas
Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável
Movimento de Integração Campo-Cidade
Ciências Humanas
dc.subject.por.fl_str_mv Politização do consumo
Redes Alimentares Alternativas
Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável
Movimento de Integração Campo-Cidade
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Humanas
description O atual debate acerca dos regimes alimentares busca refletir, de maneira geral, as transformações do sistema agroalimentar ao longo do tempo e do espaço. Este conceito permite situar, historicizar e identificar os principais atores e elementos estabilizadores de cada contexto histórico, ao mesmo tempo em que permite apontar os períodos de instabilidade, que, por sua vez, impulsionam transformações em direção à superação de um regime por outro. Dentre os diversos enfoques sobre a emergência do chamado 3° regime alimentar, uma questão mereceu destaque nesta pesquisa: a politização do consumo e o surgimento e expansão de redes alimentares alternativas. Neste processo, diferentes formas de organização, relação e comercialização de alimentos são estabelecidas, ao mesmo tempo em que o consumidor ganha centralidade. No Brasil, o processo de formação de redes alimentares alternativas culminou na construção da Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável, que fez emergir diferentes trajetórias, processos e dinâmicas de diversos grupos. Dentre eles, analisamos o caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC) que, desde a década de 80, vem articulando pequenos produtores e consumidores de classes populares da Zona Leste de São Paulo em torno da comercialização de alimentos orgânicos e não orgânicos, chamados também de alimentos convencionais. O trabalho analisou a atuação do MICC a partir dos conceitos de governança, mercado e enraizamento. Como resultado, apontou que a experiência do MICC guarda especificidades por estar relacionada às lutas clássicas de redução da desigualdade e da injustiça social, pois seu surgimento está fortemente relacionado à atuação da Igreja católica em um contexto de mobilização política pela reforma agrária. No entanto, a partir da iniciativa de outro ator, o Instituto Kairós, o MICC amplia sua agenda e forma de ação, passando a adotar a narrativa do consumo responsável
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-10-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T01:54:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T01:54:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Ferreira, Isis Leite. Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP). 2015. [159 f.]. Dissertação( PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica/RJ] .
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11552
identifier_str_mv Ferreira, Isis Leite. Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP). 2015. [159 f.]. Dissertação( PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica/RJ] .
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11552
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.por.fl_str_mv Referências Bibliográficas BARBOSA, L. Feijão com arroz e arroz com feijão: o Brasil no prato dos brasileiros. Revista Horizonte antropológico. Porto Alegre, v. 13, n. 28, 2007. ___. Tendências da alimentação contemporânea. In: PINTO, M. L. e PACHECO, J. K. (Orgs.). Juventude, Consumo & Educação. Porto Alegre: ESPM, 2009. ___. A Ética e a Estética na Alimentação Contemporânea. Não publicado. BARBOSA, L.; PORTILHO, F.; DUBEUX, V. & WILKINSON, J. Trust, participation and political consumerism among Brazilian youth. Journal of Cleaner Production, 63, 2014, 93-101. BOLTANSKI, L; CHIAPELLO, E.O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. BONANO, A. A globalização de economia e da sociedade: fordismo e pós-fordismo no sistema agroalimentar. In: CAVALCANTI, J. S. B. (Org.). Globalização, trabalho e meio ambiente: mudanças socioeconômicas em regiões frutícolas para exportação. Recife: Editora da UFPE, 1999. BURCH, D; LAWRENCE, G. Towards a third food regime: behind the transformation. Agriculture and Human Values, Springer/Science, vol. 26, p. 267-279, 2009. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Mecanismos de Controle para garantia da qualidade orgânica. MAPA. Coordenação de Agroecologia. Brasília, 2008. BRUNORI, G; ROSSI, A; GUIDI, F. On the New Social Relations around and beyond Food. Analysing Consumers' Role and Action in Gruppi di Acquisto Solidale (Solidarity Purchasing Groups). Sociologia Ruralis, Volume 52, p. 1–30, 2012. CARNEIRO, C. Compras Coletivas de produtos orgânicos e participação política: um estudo de caso da Rede Ecológica (RJ). 210f. Dissertação de Mestrado – UFRRJ/CPDA. Rio de Janeiro, 2012. CASSOL, A; SCHNEIDER, S. Produção e consumo de alimentos: novas redes e atores. Lua Nova, 95: 143-177. São Paulo, 2015. CORDEIRO, E. Potencialidades e obstáculos à promoção de Sistemas Alimentares Territorializados. Estudo de caso sobre o papel dos circuitos curtos de comercialização de produtos agroecológicos em Florianópolis, SC, no período de 2007 a 2013. 161f. Dissertação de Mestrado – UFSC. Florianópolis, 2014. DIXON, J. From the imperial to the empty calorie: how nutrition relations underpin food regime transitions. Agriculture and Human Values, vol. 26, p. 321-333, 2009. FONTE, M. Food consumption as social practice: solidarity purchasing groups in Rome, Italy. Journal of Rural Studies. 32, 230-239, 2013. 134 FRIEDMANN, H. From Colonialism to Green Capitalism: Social Movements and Emergence of Food Regimes. Development Rural Sociology and Development, vol.11, p. 229–267, 2003. FRIEDMANN, H. Discussion: moving food regimes forward: reflections on symposium essays. Agriculture and Human Values, Springer/Science, vol. 26, p. 335–344, 2009. GOODMAN, D; DUPUIS, E; GOODMAN, M. Alternative Food Networks – Knowledge, Practice and Politics. Routledge, 2012. GOODMAN, D; GOODMAN, M. Alternative Food Networks. Elsevier, 2009. Disponívelemhttp://www.academia.edu/1484156/Alternative_Food_Networks. Acesso em 06 de agosto de 2014. GUIVANT, J. Os supermercados na oferta de alimentos orgânicos: apelando ao estilo de vida ego-trip. Ambiente e Sociedade, vol. 6, nº 2.Campinas, 2003. Greve geral dos Metalúrgicos do ABC. Disponível em http://www.abcdeluta.org.br/materia.asp?id_CON=208. Acesso em 17 de março de 2015. HITCHMAN, J. Informativo III Colóquio Rede URGENCI – Rede internacional da Agricultura apoiada pela Comunidade. Disponível em: http://base.d-p-h.info/pt/fiches/dph/fiche-dph-7428.html. Acesso em: 16 de junho de 2014. HOPE, A; AGYEMAN, J. Cultivating Food Justice: race, class and sustainability. Massachussets Institute Technology, 2011. CNBB. Igreja e os problemas da terra. Documento aprovado pela 18ª Assembleia da CNBB. In Stédile, J. P. (Org.). A questão Agrária no Brasil: o debate na esquerda 1960-1980. São Paulo: Expressão Popular, 2012. INSTITUTO KAIRÓS. Caminhos para prática do consumo responsável – Organização de Grupos de Consumo Responsável. São Paulo, 2011. Organização textos: Renata Pistelli e Thais Mascarenhas. Disponível em: http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2012/04/Grupos-de-Consumo.pdf INSTITUTO KAIRÓS. Levantamento do Perfil dos Grupos de Consumo Responsável no Brasil. Consumo como intervenção: um olhar sobre as experiências de consumo coletivo no Brasil. São Paulo, 2010. Disponível em: http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2012/04/Kairos-grupos-de-consumo-no-brasil.pdf INSTITUTO KAIRÓS. Informativo do I Encontro Nacional. Kairós, 2011. Disponível em: http://institutokairos.net/2011/11/materiais-encontro-dos-grupos-de-consumo-responsavel/ ___. Relatório Final do II Encontro Nacional. Não publicado. ___. Relatório Final da I Oficina de Práticas de Comercialização. Não publicado. INSTITUTO KAIRÓS; CAPINA. Práticas de Comercialização – Uma proposta de formação para a Economia Solidária e a Agricultura Familiar. São Paulo, 2013. 135 Disponível em: http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2014/02/Kairos-Praticas-de-Comercializacao.pdf KRAYCHETE, G; SANTANA, A. Economia dos Setores Populares e inclusão socioprodutiva: conceitos e políticas públicas. In: Mercado e Trabalho: conjuntura e análise. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ministério do Trabalho e Emprego, nº 52, agosto de 2012. Brasília, IPEA: MTE, 2012, p. 55-62. KIMURA, Aya. Hidden Hunger – Gender and the politics of smarter food. Cornell University Press, 2013. LYSON, T. Civic Agriculture – Reconnecting Farm, Food and Community. Massachusetts: University Press of New England, Hanover and London, 2004. MASCARENHAS, G. O movimento do Comércio Justo e Solidário no Brasil: entre a solidariedade e o Mercado. 370f. Tese de Doutorado – UFRRJ/CPDA. Rio de Janeiro, 2007. MICC. Diagnóstico Participativo. Setembro 2014. Não publicado. MIOR, L. Agricultores Familiares, Agroindústrias e Redes de Desenvolvimento Rural. Chapecó, Argos, 2005. McMICHAEL, P. A food regime genealogy. Journal of Peasant Studies, volume 36, p.139-169, 2009. McMICHAEL, P. The land grab and corporate food regime restructuring. Journal of Peasant Studies, volume 39, p.681-701, 2012. NETO, J. Cooperação e organização em assentamentos rurais: a proposta das Comunas da Terra e a virada do MST para os ―urbanos‖. 314 f. Tese de Doutorado – UFRRJ/CPDA. Rio de Janeiro, 2013. PISTELLI, R. Relações de Consumo Responsável em educação: um diálogo com a economia solidária através da trajetória do Instituto Kairós. USP. Dissertação de Mestrado, 2014. PORTILHO, F. Consumidores de alimentos orgânicos: discursos, práticas e auto-atribuição de responsabilidade socioambiental. Paper apresentado na 26ª Reunião Brasileira de Antropologia. Porto Seguro, 2008. Disponível em: http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_trabalho/trabalhos/GT%2022/fatima%20portilho.pdf. Acesso em: 23 de outubro de 2014. PORTILHO, F. Novos atores no mercado: movimentos sociais econômicos e consumidores politizados. Revista Política e Sociedade. Dossiê Sociologia Econômica. Vol. 8, nº 15, 2009, p.199-224. PORTILHO, F. e BARBOSA, L. A Adesão à ―causa‖ rural e da agricultura familiar por consumidores e seus movimentos organizados. In: Marques, F.; Conterato, M. e Schneider, S. (Orgs.). Construção de Mercados para a agricultura familiar: desafios para o desenvolvimento rural. No prelo. 136 PORTILHO, F.; CASTANEDA, M. e CASTRO, I. A alimentação no contexto contemporâneo: consumo, ação política e sustentabilidade. Revista Ciência e Saúde Coletiva. Número Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva. 2011, vol.16, n.1, pp. 99-106. PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez, São Paulo, 2005. PRITCHARD, B. The long hangover from the second food regime: a world-historical interpretation of the collapse of the WTO Doha Round. Agriculture and Human Values, Springer/Science, vol. 26, p. 297–307, 2009. RAUPP, A. Transformações no sistema agroalimentar: novas e velhas possibilidades para a agricultura familiar. Paper apresentado no IV Encontro da Rede de Estudos Rurais. Curitiba, 2010. REARDON, T; BERDEGUÉ, J. The Rapid Rise of Supermarkets in Latin America: Challenges and Opportunities for Development. Development Policy Review, vol.20, n.4, p. 371-388, 2002. RÊGO, D. A natureza da comercialização na economia solidária: a contribuição dos Grupos de Consumo Responsável. 160f. Dissertação de Mestrado – UFBA. Salvador, 2014. REGO, E. C. L. (1996). Do GATT à OMC: o que mudou, como funciona e para onde caminha o sistema multilateral de comérico. Revista do BNDES, v.3, n.6, p.3-22. ROEP, D. and WISKERKE, J. On governance, embedding and marketing: reflections on the construction of alternative sustainable food networks. Journal of Agricultural and Environmental Ethics. Springer, 2010. ROEP, D. and WISKERKE, H. (Eds.). Nourishing Networks – Fourteen lessons about creating sustainable food supply chains. University of Wageningen and Reed Business Information. Doetinchem, 2006. RUCINSKI, J. & BRANDENBURG, A. Consumidores de alimentos orgânicos em Curitiba. Paper apresentado 1º Encontro Nacional da ANPPAS. Indaiatuba, 2002. Disponível em http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/. Acesso em 15 de agosto de 2014. SANCHES, G. Retratos de Ipanema. Crearte. São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.cidadedeipero.com.br/ipanema.html. Acesso em 16 de março de 2015. SANTOS, J e MENASCHE, R. Valorização de produtos alimentares tradicionais: os usos das indicações geográficas no contexto brasileiro. Cadernos de Desenvolvimento Rural, 12(75), 11-30, 2015. Disponível em: http://www.ufrgs.br/pgdr/arquivos/954.pdf. Acesso em 1º de agosto de 2015. SINGER, P. Introdução à Economia Solidária. 1 edição. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2002. 137 VITALFOOD; ORGANIC SERVICES. Pesquisa sobre o comportamento do consumidor de alimentos orgânicos no Brasil - 2010. Dados nacionais gerais. Brasil, 2010. Disponível em http://blogs.estadao.com.br/organicos/2011/07/21/bio-brazil-fair-pesquisa-inedita-sobre-consumidores-de-organicos/. Acesso em 15 de agosto de 2014. WILKINSON, J.A contribuição da teoria francesa das convenções para os estudos agroalimentares— algumas considerações iniciais. Ensaios FEE, PortoAlegre, v.20, n.2, p.171-185,1999. WILKINSON, J. Sociologia econômica e funcionamento dos mercados: inputs para analisar os micro e pequenos empreendimentos agroindustriais no Brasil. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.23, n.2, p.805-825,2002. WILKINSON, J.A agricultura familiar face ao novo padrão de competitividade do sistema agroalimentar na América Latina. Paper apresentado no VII Congresso Internacional da Associação Latino americana e Caribenha de Economia Agrícola (ALACEA). Peru, 2003. WILKINSON, J. A renegociação do espaço rural por atores tradicionais, movimento sociais e ONGs. Apresentado no Seminário: Globalização: dinâmicas sociais e culturais (MINDS), Rio de Janeiro, 2006. WILKINSON, J. Network Theories and Political Economy. From Attrition to Convergence? In: Terry, M. & Murdoch, J. Between the Local and the Global. Elsevier, 2006. WILKINSON, J. Distintos enfoques e debates sobre a produção familiar no meio rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, nº 3 Jul/Set 2000. Disponível em: http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/revista/n3/06-artigo1.htm. Consulta em 22 de agosto de 2015. Documentários e vídeos: ABC da Greve. Direção e Produção de Leon Hirzman. Brasil 1987. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2hhFk0cml6Y. Acesso em 14 de março de 2015. Os Anos JK - Uma Trajetória Política. Direção e Produção de Silvio Tendler. Brasil, 1980. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MfTo_Giw2Ps. Acesso em 13 de março de 2015. VI Congresso Nacional do MST. Brasília, 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mcPhrGPktJc&t=137. Acesso em 07 de janeiro de 2015. Principais páginas da internet acessadas: Movimento de Integração Campo Cidade (MICC): www.micc.org.br. Último acesso em 25 de agosto de 2015. Rede Ecológica: www.redeecologicario.org.br. Último acesso em 10 de junho e 2014 138 Rede Urgenci: www.redeurgenci.org. Último acesso em 20 de agosto de 2014. Instituto Kairós: http://institutokairos.net/. Último acesso em 23 de julho e 2015.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Humanas e Sociais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/1/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/2/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/3/2015%20-%20Isis%20Leite%20Ferreira.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/11552/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4d4eb31fe75ada64ef3d9c08d98558e6
b2c8fbf47712f9415f6d742e0102aed4
fecbfa5d860bdc4ec1dfbe07ecf912ff
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108176426598400