Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal, Jéssica Ferreira Lourenço
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13286
Resumo: Um dos grandes problemas da agricultura atual são as dificuldades de controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato. No Brasil as espécies Digitaria insularis (capim-amargoso) e Conyza spp. (buva) vêm ocorrendo juntas e com grande agressividade nas propriedades com cultivo de soja RR. Por se tratar de uma monocotiledônea (D. insularis) e uma dicotiledônea (Conyza spp) o mecanismo de ação do herbicida empregados para controle devem ser especificos para cada espécie. A aplicação de graminicidas, inibidores da enzima acetil-CoA carboxilase), vem sendo opção de manejo do capim-amargoso resistente ao glifosato. Para buva, os herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e os mimetizadores de auxina são eficazes. Porém, pouco se sabe sobre o uso de herbicidas com esses mecanismos de ação em aplicações sequenciais ou em misturas para controle dessas espécies. Mediante ao exposto objetivou-se nesse trabalho avaliar se há interação (aditivo, sinérgico ou antagônico) entre os herbicidas inibidores de ACCase, ALS e mimetizadores de auxinas que apresentam potencial para controle de D. insularis e Conyza spp. resistentes ao glifosato. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação em vasos com solo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ. Estes foram desenvolvidos em blocos casualizados com 4 repetições, divididos em 4 casos, sendo o caso I e II para o capim-amargoso em estádio de 3-4 perfilhos e florescimento e o caso III e IV para plantas de buva em estádio de 12-15 folhas. Os herbicidas utilizados foram: (H) haloxifope-p-metílico (62,4 g ha-1), (C) cloransulam-metílico (40 g ha-1) e (2,4-D) 2,4-D sal dimetilamina (1005 g ha-1) e o intervalo entre aplicação dos sequenciais foram 3, 6 e 12 dias (I3, I6 I12). As aplicações tiveram início quando as plantas chegaram no estádio fenológico proposto para cada espécie. Cada caso foi composto por 10 tratamentos, em replicata: para o caso I e III (testemunha; H; 2,4-D; e os sequencias H+2,4-D; H-I3-2,4D; H-I6-2,4D; H-I12-2,4D; 2,4D-I3-H; 2,4D-I6-H; 2,4D-I12-H) e o caso II e IV (testemunha; A; C e os sequencial H+C; H-I3-C; H-I6-C; H-I12-C; C-I3-H; C-I6-H; C-I12-H). Aos 7 e 35 dias (buva) e 14 e 35 dias (capim-amargoso) após a aplicação (DAA), foram realizadas análise visual de controle em ambas espécies e análise de fluorescência da clorofila a para o capim-amargoso. Aos 35 DAA procedeu a coleta das plantas e mensuração da massa seca de parte área e raiz. Os dados gerados nos experimentos foram submetidos a ANOVA (p ≤ 0,05), se significativo os dados biométricos e analise visual de controle foram submetidos ao teste Tukey e os dados de fluorescência da clorofila a ao teste Ducan ao nível de 5% de probabilidade. Foi possível observar antagonismo entre os herbicidas avaliados no controle do capim-amargoso. O controle de 100% das plantas só foi observado em estádio de 3-4 perfilhos do capim-amargoso, quando o haloxifope foi aplicado antes do cloransulam ou 2,4-D num intervalo mínimo de 6 dias, onde foi observado interação aditiva entre os herbicidas. Em estádio de florescimento do capim-amargoso os maiores danos as plantas também foram observadas com o sequencial haloxifope /cloransulam ou 2,4-D. Para as plantas de buva houve interação aditiva em todos os tratamentos, onde foi observado 100% de controle das plantas. Portanto, em áreas infestadas com buva e capim-amargoso a recomendação é aplicar o graminicida (haloxifope) seis dias antes do latifolicida (cloransulam ou 2,4-D) para um controle efetivo das duas espécies.
id UFRRJ-1_aa91eef43c3b6debeec8e610e732868b
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/13286
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Leal, Jéssica Ferreira LourençoPinho, Camila Ferreira de004.591.700-07Borella, Junior008.888.670-00Machado, Aroldo Ferreira LopesCarbonari, Caio Antônio141.397.857-64http://lattes.cnpq.br/45635325815038512023-12-22T02:45:07Z2023-12-22T02:45:07Z2018-02-20LEAL, Jéssica Ferreira Lourenço. Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja. 2018. 57 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola e Ambiental) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ. 2018.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13286Um dos grandes problemas da agricultura atual são as dificuldades de controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato. No Brasil as espécies Digitaria insularis (capim-amargoso) e Conyza spp. (buva) vêm ocorrendo juntas e com grande agressividade nas propriedades com cultivo de soja RR. Por se tratar de uma monocotiledônea (D. insularis) e uma dicotiledônea (Conyza spp) o mecanismo de ação do herbicida empregados para controle devem ser especificos para cada espécie. A aplicação de graminicidas, inibidores da enzima acetil-CoA carboxilase), vem sendo opção de manejo do capim-amargoso resistente ao glifosato. Para buva, os herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e os mimetizadores de auxina são eficazes. Porém, pouco se sabe sobre o uso de herbicidas com esses mecanismos de ação em aplicações sequenciais ou em misturas para controle dessas espécies. Mediante ao exposto objetivou-se nesse trabalho avaliar se há interação (aditivo, sinérgico ou antagônico) entre os herbicidas inibidores de ACCase, ALS e mimetizadores de auxinas que apresentam potencial para controle de D. insularis e Conyza spp. resistentes ao glifosato. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação em vasos com solo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ. Estes foram desenvolvidos em blocos casualizados com 4 repetições, divididos em 4 casos, sendo o caso I e II para o capim-amargoso em estádio de 3-4 perfilhos e florescimento e o caso III e IV para plantas de buva em estádio de 12-15 folhas. Os herbicidas utilizados foram: (H) haloxifope-p-metílico (62,4 g ha-1), (C) cloransulam-metílico (40 g ha-1) e (2,4-D) 2,4-D sal dimetilamina (1005 g ha-1) e o intervalo entre aplicação dos sequenciais foram 3, 6 e 12 dias (I3, I6 I12). As aplicações tiveram início quando as plantas chegaram no estádio fenológico proposto para cada espécie. Cada caso foi composto por 10 tratamentos, em replicata: para o caso I e III (testemunha; H; 2,4-D; e os sequencias H+2,4-D; H-I3-2,4D; H-I6-2,4D; H-I12-2,4D; 2,4D-I3-H; 2,4D-I6-H; 2,4D-I12-H) e o caso II e IV (testemunha; A; C e os sequencial H+C; H-I3-C; H-I6-C; H-I12-C; C-I3-H; C-I6-H; C-I12-H). Aos 7 e 35 dias (buva) e 14 e 35 dias (capim-amargoso) após a aplicação (DAA), foram realizadas análise visual de controle em ambas espécies e análise de fluorescência da clorofila a para o capim-amargoso. Aos 35 DAA procedeu a coleta das plantas e mensuração da massa seca de parte área e raiz. Os dados gerados nos experimentos foram submetidos a ANOVA (p ≤ 0,05), se significativo os dados biométricos e analise visual de controle foram submetidos ao teste Tukey e os dados de fluorescência da clorofila a ao teste Ducan ao nível de 5% de probabilidade. Foi possível observar antagonismo entre os herbicidas avaliados no controle do capim-amargoso. O controle de 100% das plantas só foi observado em estádio de 3-4 perfilhos do capim-amargoso, quando o haloxifope foi aplicado antes do cloransulam ou 2,4-D num intervalo mínimo de 6 dias, onde foi observado interação aditiva entre os herbicidas. Em estádio de florescimento do capim-amargoso os maiores danos as plantas também foram observadas com o sequencial haloxifope /cloransulam ou 2,4-D. Para as plantas de buva houve interação aditiva em todos os tratamentos, onde foi observado 100% de controle das plantas. Portanto, em áreas infestadas com buva e capim-amargoso a recomendação é aplicar o graminicida (haloxifope) seis dias antes do latifolicida (cloransulam ou 2,4-D) para um controle efetivo das duas espécies.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOne of the major problems of today's agriculture is how to control weeds that are resistant to glyphosate. Not Brazil as species Digitaria insularis (sourgrass) and Conyza spp. (fleabane) has been occurring together and with great aggression in soybean properties. Because it is a monocotyledon and a dicotyledone or mechanism of action of the herbicide used for control should be specific for each species. An application of graminicides, inhibitors of the enzyme ACCase, has been the management option of the sourgrass resistant to glyphosate. Already for fleabane the inhibitory herbicides of ALS and the auxin-mimicking are efficient. However, little is known about the use of the two mechanisms of action in sequential applications or in mixtures for species control. The objective of this study was to evaluate the interaction between synergism and antagonism between ACCase inhibitors, ALS and auxin mimics for control applications of D. insularis and Conyza spp. resistant to glyphosate. The experiments were conducted in pots with soil at the Federal University of Rio de Janeiro, Seropédica / RJ. These were developed in randomized blocks with 4 replicates, divided into 4 cases, case I and II for 3-4 field sourgrass and flowering stage, and case III and IV for construction plants in the 12-15 sheets. The herbicides used were: (A) haloxifop (62,4 g ha-1), (B) chloransulam (40 g ha-1) and (C) 2,4-D dimethylamine salt (1005 g ha- sequential applications were 3, 6 and 12 days. As the applications evaluated when they are planned, there is no proposed phenological stage. Each case consisted of 10 treatments, in case I and III (control, A, C, A + C, sequential A + C and C + A with interval between applications of 3, 6 and 12 days) and the case II and IV (control A, B, A + B, sequential A + B and B + A with interval between applications of 3, 6 and 12 days). At 7 and 35 days and 14 and 35 days after application (DAA) for fleabane and sourgrass respectively, chlorophyll fluorescence and visual symptom analysis were performed and at 35 DAA the plants were collected with dry mass selection of part area and root. The data generated in the experiments were submitted to ANOVA (p <0.005), if a biometric data and visual symptom data were required and submitted to the Tukey test and the chlorophyll fluorescence data to the Ducan test at the 5% probability level. It was possible to observe antagonism between herbicides administered without sourgrass control. The control of 100% of the plants was found in a stadium of 3-4 users of sourgrass, when haloxyfop was applied before chlorosulfan or 2,4-D in a minimum interval of 6 days. At flowering stage of sourgrass major damage as plants were also observed with sequential haloxifop / chloransulam or 2,4-D. On the other hand, the control herbicides without control, without control of construction plants, regardless of the range or order of application of the herbicides haloxifope and cloransulam or 2,4-D, was observed 100% control. Therefore, in areas infested with fleabane and bittergrass the recommendation is to apply the graminicide 6 days before the latifolicide for an effective control of both species.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e AmbientalUFRRJBrasilInstituto de TecnologiaCapim-amargosoBuvaAntagonismoSourgrassFleabaneAntagonismAgronomiaInteração entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de sojaInteraction between herbicides and different mechanisms of action for the management of Digitary Insularis and Conyza spp in areas of soybean productioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/65630/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4775Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2021-06-22T18:01:07Z No. of bitstreams: 1 2018 - Jéssica Ferreira Lourenço Leal.pdf: 3640609 bytes, checksum: b2e5c8c2623dd5257a0a7c83f3bbec9b (MD5)Made available in DSpace on 2021-06-22T18:01:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018 - Jéssica Ferreira Lourenço Leal.pdf: 3640609 bytes, checksum: b2e5c8c2623dd5257a0a7c83f3bbec9b (MD5) Previous issue date: 2018-02-20info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2018 - Jéssica Ferreira Lourenço Leal.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/1/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2018 - Jéssica Ferreira Lourenço Leal.pdf.txtExtracted Texttext/plain170605https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/2/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdf.txtbb4030cdfe1ea1e26bccec5b4e14c817MD52ORIGINAL2018 - Jéssica Ferreira Lourenço Leal.pdfapplication/pdf3640609https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/3/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdfb2e5c8c2623dd5257a0a7c83f3bbec9bMD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/132862023-12-21 23:45:07.74oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/13286Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T02:45:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Interaction between herbicides and different mechanisms of action for the management of Digitary Insularis and Conyza spp in areas of soybean production
title Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
spellingShingle Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
Leal, Jéssica Ferreira Lourenço
Capim-amargoso
Buva
Antagonismo
Sourgrass
Fleabane
Antagonism
Agronomia
title_short Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
title_full Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
title_fullStr Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
title_full_unstemmed Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
title_sort Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja
author Leal, Jéssica Ferreira Lourenço
author_facet Leal, Jéssica Ferreira Lourenço
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Leal, Jéssica Ferreira Lourenço
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pinho, Camila Ferreira de
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 004.591.700-07
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Borella, Junior
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv 008.888.670-00
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Machado, Aroldo Ferreira Lopes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carbonari, Caio Antônio
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 141.397.857-64
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4563532581503851
contributor_str_mv Pinho, Camila Ferreira de
Borella, Junior
Machado, Aroldo Ferreira Lopes
Carbonari, Caio Antônio
dc.subject.por.fl_str_mv Capim-amargoso
Buva
Antagonismo
topic Capim-amargoso
Buva
Antagonismo
Sourgrass
Fleabane
Antagonism
Agronomia
dc.subject.eng.fl_str_mv Sourgrass
Fleabane
Antagonism
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Agronomia
description Um dos grandes problemas da agricultura atual são as dificuldades de controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato. No Brasil as espécies Digitaria insularis (capim-amargoso) e Conyza spp. (buva) vêm ocorrendo juntas e com grande agressividade nas propriedades com cultivo de soja RR. Por se tratar de uma monocotiledônea (D. insularis) e uma dicotiledônea (Conyza spp) o mecanismo de ação do herbicida empregados para controle devem ser especificos para cada espécie. A aplicação de graminicidas, inibidores da enzima acetil-CoA carboxilase), vem sendo opção de manejo do capim-amargoso resistente ao glifosato. Para buva, os herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e os mimetizadores de auxina são eficazes. Porém, pouco se sabe sobre o uso de herbicidas com esses mecanismos de ação em aplicações sequenciais ou em misturas para controle dessas espécies. Mediante ao exposto objetivou-se nesse trabalho avaliar se há interação (aditivo, sinérgico ou antagônico) entre os herbicidas inibidores de ACCase, ALS e mimetizadores de auxinas que apresentam potencial para controle de D. insularis e Conyza spp. resistentes ao glifosato. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação em vasos com solo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ. Estes foram desenvolvidos em blocos casualizados com 4 repetições, divididos em 4 casos, sendo o caso I e II para o capim-amargoso em estádio de 3-4 perfilhos e florescimento e o caso III e IV para plantas de buva em estádio de 12-15 folhas. Os herbicidas utilizados foram: (H) haloxifope-p-metílico (62,4 g ha-1), (C) cloransulam-metílico (40 g ha-1) e (2,4-D) 2,4-D sal dimetilamina (1005 g ha-1) e o intervalo entre aplicação dos sequenciais foram 3, 6 e 12 dias (I3, I6 I12). As aplicações tiveram início quando as plantas chegaram no estádio fenológico proposto para cada espécie. Cada caso foi composto por 10 tratamentos, em replicata: para o caso I e III (testemunha; H; 2,4-D; e os sequencias H+2,4-D; H-I3-2,4D; H-I6-2,4D; H-I12-2,4D; 2,4D-I3-H; 2,4D-I6-H; 2,4D-I12-H) e o caso II e IV (testemunha; A; C e os sequencial H+C; H-I3-C; H-I6-C; H-I12-C; C-I3-H; C-I6-H; C-I12-H). Aos 7 e 35 dias (buva) e 14 e 35 dias (capim-amargoso) após a aplicação (DAA), foram realizadas análise visual de controle em ambas espécies e análise de fluorescência da clorofila a para o capim-amargoso. Aos 35 DAA procedeu a coleta das plantas e mensuração da massa seca de parte área e raiz. Os dados gerados nos experimentos foram submetidos a ANOVA (p ≤ 0,05), se significativo os dados biométricos e analise visual de controle foram submetidos ao teste Tukey e os dados de fluorescência da clorofila a ao teste Ducan ao nível de 5% de probabilidade. Foi possível observar antagonismo entre os herbicidas avaliados no controle do capim-amargoso. O controle de 100% das plantas só foi observado em estádio de 3-4 perfilhos do capim-amargoso, quando o haloxifope foi aplicado antes do cloransulam ou 2,4-D num intervalo mínimo de 6 dias, onde foi observado interação aditiva entre os herbicidas. Em estádio de florescimento do capim-amargoso os maiores danos as plantas também foram observadas com o sequencial haloxifope /cloransulam ou 2,4-D. Para as plantas de buva houve interação aditiva em todos os tratamentos, onde foi observado 100% de controle das plantas. Portanto, em áreas infestadas com buva e capim-amargoso a recomendação é aplicar o graminicida (haloxifope) seis dias antes do latifolicida (cloransulam ou 2,4-D) para um controle efetivo das duas espécies.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T02:45:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T02:45:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LEAL, Jéssica Ferreira Lourenço. Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja. 2018. 57 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola e Ambiental) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ. 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13286
identifier_str_mv LEAL, Jéssica Ferreira Lourenço. Interação entre herbicidas para manejo de Digitaria insularis e Conyza spp. em áreas de produção de soja. 2018. 57 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola e Ambiental) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ. 2018.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13286
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Tecnologia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/1/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/2/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/3/2018%20-%20J%c3%a9ssica%20Ferreira%20Louren%c3%a7o%20Leal.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13286/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2
bb4030cdfe1ea1e26bccec5b4e14c817
b2e5c8c2623dd5257a0a7c83f3bbec9b
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108102233554944