Ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana: uma etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos em Nova Friburgo/RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castañeda de Araújo, Marcelo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11598
Resumo: As práticas que podem caracterizar uma possível ambientalização e politização do consumo surgem com a percepção do impacto dos padrões e níveis de consumo no meio ambiente global. Com isso, a partir da década de 1990, determinadas práticas de consumo passaram a ser reconhecidas como sendo social e ambientalmente responsáveis. A pesquisa teve como objetivo geral refletir sobre os processos de ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana no âmbito da sociedade brasileira contemporânea, enfatizando o multifacetado campo da alimentação. Desta forma, as práticas de compra de alimentos orgânicos, especialmente daqueles indivíduos que não estão organizados coletivamente em movimentos sociais configuraram o objeto de pesquisa. A principal justificativa para seu desenvolvimento era a lacuna existente nas ciências sociais brasileiras no que se refere aos estudos sobre as perspectivas dos consumidores enquanto atores sociais e os diferentes usos que fazem de suas práticas de consumo, em especial seu uso político. Os problemas centrais incluíam questões como: as práticas de compra de alimentos orgânicos são percebidas e experimentadas pelos consumidores como uma forma de ação política? De que maneiras os consumidores lidam com os discursos e cobranças de responsabilidades pela crise ambiental? Ao procurar respondê-las, através de uma etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos na cidade de Nova Friburgo/RJ e da realização de entrevistas em profundidade com consumidores, a pesquisa identificou um aumento da autonomia política individual no encontro das esferas pública e privada que se dá no campo do consumo. A compra de alimentos orgânicos é percebida e utilizada como um repertório de ação política “românticoindividualista” na esfera pública. Estas práticas se mostram capazes de alimentar pontes com a cidadania, abrindo possibilidades para a emergência de novos períodos de engajamento coletivo em um contexto de reflexividade social e sociedade de risco global.
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A pesquisa teve como objetivo geral refletir sobre os processos de ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana no âmbito da sociedade brasileira contemporânea, enfatizando o multifacetado campo da alimentação. Desta forma, as práticas de compra de alimentos orgânicos, especialmente daqueles indivíduos que não estão organizados coletivamente em movimentos sociais configuraram o objeto de pesquisa. A principal justificativa para seu desenvolvimento era a lacuna existente nas ciências sociais brasileiras no que se refere aos estudos sobre as perspectivas dos consumidores enquanto atores sociais e os diferentes usos que fazem de suas práticas de consumo, em especial seu uso político. Os problemas centrais incluíam questões como: as práticas de compra de alimentos orgânicos são percebidas e experimentadas pelos consumidores como uma forma de ação política? De que maneiras os consumidores lidam com os discursos e cobranças de responsabilidades pela crise ambiental? Ao procurar respondê-las, através de uma etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos na cidade de Nova Friburgo/RJ e da realização de entrevistas em profundidade com consumidores, a pesquisa identificou um aumento da autonomia política individual no encontro das esferas pública e privada que se dá no campo do consumo. A compra de alimentos orgânicos é percebida e utilizada como um repertório de ação política “românticoindividualista” na esfera pública. Estas práticas se mostram capazes de alimentar pontes com a cidadania, abrindo possibilidades para a emergência de novos períodos de engajamento coletivo em um contexto de reflexividade social e sociedade de risco global.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThe practices that may characterize a potential greenerism and politicization of consumption arise from the perception of the impact of standards and levels of consumption in the global environment. From the 1990s, certain practices of consumption started being socially and environmentally responsible. This research had as general objective to reflect on greenering processes and the politicization of consumption and everyday life in the contemporary Brazilian society, emphasizing the multifaceted field of food. The shopping practices of organic food, especially from those individuals who are not organized collectively in social movements configure the object of the research. The main reason for its development was the gap in Brazilian social science in relation to studies on the consumers’ perspectives while social actors and the different uses they perform on their practices of consumption, especially the political use. The main questions included issues such as: Are the shopping practices of organic food perceived and experienced by consumers as a form of political action? In what ways do consumers deal with the discourses and responsibility charging for the environmental crisis? When seeking to answer them through an ethnography of the shopping practices of organic food in the city of Nova Friburgo/RJ and conducting in depth interviews with consumers, this research has identified an increased political autonomy of the individual against the public and private spheres, which occurs in the field of consumption. The shop of organic food is perceived and used as a repertoire of "romantic-individualistic" political action in the public sphere. These practices prove themselves capable of feeding bridges to citizenship, enabling the emergence of new collective engagement periods in a context of social reflexivity and global risk society.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e SociedadeUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisAmbientalização e Politização do ConsumoPráticas de CompraAlimentação OrgânicaGreenering and Politicization of ConsumptionShopping PracticesOrganic FoodEducaçãoAmbientalização e politização do consumo e da vida cotidiana: uma etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos em Nova Friburgo/RJGreenerism and politicization of consumption and everyday life: an ethnographic study of shopping practices of organic food in Nova Friburgo/RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisALEXANDER, Jeffrey. 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description As práticas que podem caracterizar uma possível ambientalização e politização do consumo surgem com a percepção do impacto dos padrões e níveis de consumo no meio ambiente global. Com isso, a partir da década de 1990, determinadas práticas de consumo passaram a ser reconhecidas como sendo social e ambientalmente responsáveis. A pesquisa teve como objetivo geral refletir sobre os processos de ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana no âmbito da sociedade brasileira contemporânea, enfatizando o multifacetado campo da alimentação. Desta forma, as práticas de compra de alimentos orgânicos, especialmente daqueles indivíduos que não estão organizados coletivamente em movimentos sociais configuraram o objeto de pesquisa. A principal justificativa para seu desenvolvimento era a lacuna existente nas ciências sociais brasileiras no que se refere aos estudos sobre as perspectivas dos consumidores enquanto atores sociais e os diferentes usos que fazem de suas práticas de consumo, em especial seu uso político. Os problemas centrais incluíam questões como: as práticas de compra de alimentos orgânicos são percebidas e experimentadas pelos consumidores como uma forma de ação política? De que maneiras os consumidores lidam com os discursos e cobranças de responsabilidades pela crise ambiental? Ao procurar respondê-las, através de uma etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos na cidade de Nova Friburgo/RJ e da realização de entrevistas em profundidade com consumidores, a pesquisa identificou um aumento da autonomia política individual no encontro das esferas pública e privada que se dá no campo do consumo. A compra de alimentos orgânicos é percebida e utilizada como um repertório de ação política “românticoindividualista” na esfera pública. Estas práticas se mostram capazes de alimentar pontes com a cidadania, abrindo possibilidades para a emergência de novos períodos de engajamento coletivo em um contexto de reflexividade social e sociedade de risco global.
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