Associações com fungos micorrízicos e bactérias fixadoras de nitrogênio em Allagoptera arenaria (Gomes) O. Kuntze na Restinga de Marambaia, R.J
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2767 |
Resumo: | O termo restinga, em seu sentido fitogeográfico, designa todas as formações vegetais que ocorrem sobre as planícies quaternárias litorâneas decorrentes da última regressão marítima e que foram colonizadas pela flora e fauna provenientes de ecossistemas adjacentes. As restingas correspondem a uma extensão de 70% do litoral brasileiro, e correspondem a cerca de 1.200 km² no estado do Rio de Janeiro. A Allagoptera arenaria é uma palmeira que possui altura variável de 0,5 até 3 m, caule tipo estipe, normalmente indiviso e subterrâneo. Está presente desde Pernambuco até o Paraná e no Estado do Rio de Janeiro é de larga expressão, ocorrendo em todas as restingas, desde as mais preservadas até as mais impactadas. Formam populações densas em determinados trechos do cordão arenoso, caracterizando a formação arbustiva de Palmae na restinga da Marambaia. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são organismos simbiotróficos obrigatórios da maioria das plantas vasculares, constituindo exceção a sua ausência. Além disso desempenham importante papel no ciclo de nutrientes em florestas tropicais. A maximização na obtenção de nutrientes por plantas micorrizadas, contribui para o crescimento do vegetal e para o aumento de sua resistência a situações adversas. A fixação biológica do nitrogênio (FBN) constitui-se como importante forma de aumento na produção vegetal, dada à importância do elemento na síntese de proteínas e enzimas que garantem a vida do vegetal. A FBN destaca-se como uma alternativa aos adubos nitrogenados de origem fóssil, sendo os mesmos responsáveis por graves problemas ambientais, pois a sua lixiviação contamina severamente solos e águas superficiais, além disso o uso de bactérias diazotróficas diminui os custos de produção e maximizam a produtividade. Considerando a intensa antropização a que está sujeito, torna-se cada vez mais importante o conhecimento da florística e estrutura de áreas de Restinga a fim de auxiliar em sua conservação e recuperação de áreas degradadas. No presente trabalho foram coletadas 10 amostras das áreas de pré e pós-praia, e 5 de cada área experimental, que eram compostas de 200g de solo com raízes coletadas a aproximadamente 2/3 da projeção de copa. As raízes foram clarificadas e quantificadas quanto à presença de colonização por fungos. Os esporos foram identificados e quantificados na amostra. As bactérias foram estimadas pela técnica do número mais provável nas diferentes áreas. A. arenaria realiza associação com fungos micorrízicos arbusculares e bactérias fixadoras de nitrogênio, sendo as áreas de pré e pós-praia as de maior incidência de esporos. As raízes apresentaram taxa de colonização média de 68,2%, sendo este mais um fator que contribui para a afirmação acima. Quanto às bactérias o presente estudo permite apenas confirmar a sua associação com a palmeira. |
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Braga, Thiago Ventura ScoralickSilva, Eliane Maria Ribeiro daCarvalho, Alexandre Monteiro dePereira, Marcos GervasioSilva, Eliane Maria Ribeiro da2018-07-24T13:43:09Z2018-07-24T13:43:09Z2008-07-24https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2767O termo restinga, em seu sentido fitogeográfico, designa todas as formações vegetais que ocorrem sobre as planícies quaternárias litorâneas decorrentes da última regressão marítima e que foram colonizadas pela flora e fauna provenientes de ecossistemas adjacentes. As restingas correspondem a uma extensão de 70% do litoral brasileiro, e correspondem a cerca de 1.200 km² no estado do Rio de Janeiro. A Allagoptera arenaria é uma palmeira que possui altura variável de 0,5 até 3 m, caule tipo estipe, normalmente indiviso e subterrâneo. Está presente desde Pernambuco até o Paraná e no Estado do Rio de Janeiro é de larga expressão, ocorrendo em todas as restingas, desde as mais preservadas até as mais impactadas. Formam populações densas em determinados trechos do cordão arenoso, caracterizando a formação arbustiva de Palmae na restinga da Marambaia. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são organismos simbiotróficos obrigatórios da maioria das plantas vasculares, constituindo exceção a sua ausência. Além disso desempenham importante papel no ciclo de nutrientes em florestas tropicais. A maximização na obtenção de nutrientes por plantas micorrizadas, contribui para o crescimento do vegetal e para o aumento de sua resistência a situações adversas. A fixação biológica do nitrogênio (FBN) constitui-se como importante forma de aumento na produção vegetal, dada à importância do elemento na síntese de proteínas e enzimas que garantem a vida do vegetal. A FBN destaca-se como uma alternativa aos adubos nitrogenados de origem fóssil, sendo os mesmos responsáveis por graves problemas ambientais, pois a sua lixiviação contamina severamente solos e águas superficiais, além disso o uso de bactérias diazotróficas diminui os custos de produção e maximizam a produtividade. Considerando a intensa antropização a que está sujeito, torna-se cada vez mais importante o conhecimento da florística e estrutura de áreas de Restinga a fim de auxiliar em sua conservação e recuperação de áreas degradadas. No presente trabalho foram coletadas 10 amostras das áreas de pré e pós-praia, e 5 de cada área experimental, que eram compostas de 200g de solo com raízes coletadas a aproximadamente 2/3 da projeção de copa. As raízes foram clarificadas e quantificadas quanto à presença de colonização por fungos. Os esporos foram identificados e quantificados na amostra. As bactérias foram estimadas pela técnica do número mais provável nas diferentes áreas. A. arenaria realiza associação com fungos micorrízicos arbusculares e bactérias fixadoras de nitrogênio, sendo as áreas de pré e pós-praia as de maior incidência de esporos. As raízes apresentaram taxa de colonização média de 68,2%, sendo este mais um fator que contribui para a afirmação acima. Quanto às bactérias o presente estudo permite apenas confirmar a sua associação com a palmeira.The term sandbank, in its phytogeographical sense, designates all the vegetable formations that happens on the coastal quaternary plains current of the last marine regression and that were colonized by the flora and fauna coming from adjacent ecosystems. The sandbanks correspond to an extension of 70% of the Brazilian coast, corresponding to about 1.200 km² of the state of Rio de Janeiro. The Allagoptera arenaria is a palm tree that has a variable height up to 3 meters, stem of the estipe type, usually undivided and underground. It can be seen from Pernambuco to Paraná, and in the state of Rio de Janeiro it has a widely occurrence, happening on all the sandbanks, from the most preserved to the most impacted. They form dense populations at certain points of the sandy string, characterizing the formation of Palmae bushes on the Marambaia sandbank. The abuscular mycorrhizal fungi (AMF) are obligatory organisms to most of the vascular plants, constituting an exception its absence. Besides, they play an important role in the nutrients cycle in tropical forests. The maximization in the obtaining of nutrients for inoculated plants contributes to the vegetable growth and the increase of your resistance to adverse situations. The FBN stands out as an important alternative to nitrogen fertilizers, and it’s important to know the associations made by this bacterium. Considering the intense destruction that it’s aware of, it is more and more important to know the floristic and the structure of the areas of sandbanks in order to help with the conservation and recovery of degraded areas. This work had the objective of evaluating and quantifying the existence of the association of abuscular mycorrhizal fungi and the fixation of nitrogen bacteria in A. arenaria on the Marambaia Sandbank. Ten samples of the pre and post-beach and five of each experimental area were collected, and they were composed of 200g of soil with roots collected in approximately 2/3 of the projection of copa. The roots were clarified and quantified according to the colonization presence of fungi. The spores were identified and quantified. A. arenaria accomplishes association with (AMF) and the nitrogen fixing bacterium, finding the largest incidence of spores on the pre and post beaches. The roots presented an average rate of colonization of 68,2%, and this factor contributes to confirm the statement above. The bacterium study allows us only to confirm its association to the palm. This research suggests what this palm tree offers to the maintenance and conservation of the sandbank soils, standing up as an excellent option for the selection of seedlings for reforestations.PalmeiraFixação biológica do nitrogênioSimbioseAmbientes costeirosAssociação mutualistaAssociações com fungos micorrízicos e bactérias fixadoras de nitrogênio em Allagoptera arenaria (Gomes) O. Kuntze na Restinga de Marambaia, R.Jinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALThiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdfThiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdfapplication/pdf1108680https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2767/1/Thiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdfdd16b4b479977abbc786b5eae64931b0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2767/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTThiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdf.txtThiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdf.txtExtracted texttext/plain71352https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2767/3/Thiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdf.txt2948e53fb0ea33447fcedeae61d644ceMD53THUMBNAILThiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdf.jpgThiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1259https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2767/4/Thiago_Ventura_Scoralick_Braga.pdf.jpg7abd08fbdd33d84adafc7f0432b1a56fMD5420.500.14407/27672023-11-09 12:25:22.37oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/2767Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-11-09T15:25:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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