Características anatômicas e histoquímicas do lenho de reação em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Letícia Maria Alves
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11316
Resumo: A seringueira (Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.), pertencente à família Euphorbiaceae, é a fonte mais importante de borracha natural no mundo. A existência de seringais próximos à idade de declínio da produção de látex torna a seringueira uma fonte potencial de matéria-prima para a indústria de produtos à base de madeira. Em algumas espécies de Euphorbiaceae pode ser observada a presença de lenho de reação. A característica anatômica mais marcante do lenho de reação em angiospermas é a presença de fibras gelatinosas, que são caracterizadas pela presença de uma camada espessa e altamente celulósica em seu interior, conhecida como camada gelatinosa. Esta camada apresenta características bioquímicas, mecânicas e ultraestruturais próprias. Existem poucos estudos sobre lenho de reação em espécies tropicais, sobretudo em seringueira. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar caraterísticas anatômicas e histoquímicas do lenho de reação em seringueira, com destaque para as fibras gelatinosas. Foram amostradas três árvores provenientes de plantio comercial, das quais foram coletados discos da altura correspondente à metade do fuste e neles identificadas a região de lenho de reação e lenho oposto, para fins de comparação. Foi visto que seringueira desenvolveu fibras gelatinosas tanto no lenho de reação quanto no lenho oposto, sendo a proporção maior neste último. Imagens feitas com microscópio óptico e microscópio eletrônico de varredura (MEV) mostraram as diferentes espessuras da camada gelatinosa, que pode apresentar até três lamelas. Os diâmetros tangenciais de poros do lenho de reação (171,1 µm ± 38,16) foram maiores que os do lenho oposto (164,7 µm ± 35,07). Os poros das seções transversais com fibras gelatinosas (169,0 µm ± 35,02) foram menores que nas seções com fibras normais (175,5 µm ± 38,95). Comprimentos de fibra normal e fibras gelatinosas foram mensurados nos dois lenhos e foi visto que as fibras gelatinosas do lenho de reação (1318 µm) foram maiores que as do lenho oposto (1290 µm). Pelo teste de Wiesner e microscopia de fluorescência ficou evidenciado que as fibras gelatinosas apresentam camada S2 lignificada. Pelo teste de Mäule há indícios da presença de unidades guaiacílicas no lenho de reação e no lenho oposto, entretanto, recomenda-se utilização de outras metodologias para identificar melhor os componentes químicos da parede celular. Estas diferenças anatômicas e químicas afetam diretamente as propriedades da madeira e, consequentemente, seu uso final.
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Em algumas espécies de Euphorbiaceae pode ser observada a presença de lenho de reação. A característica anatômica mais marcante do lenho de reação em angiospermas é a presença de fibras gelatinosas, que são caracterizadas pela presença de uma camada espessa e altamente celulósica em seu interior, conhecida como camada gelatinosa. Esta camada apresenta características bioquímicas, mecânicas e ultraestruturais próprias. Existem poucos estudos sobre lenho de reação em espécies tropicais, sobretudo em seringueira. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar caraterísticas anatômicas e histoquímicas do lenho de reação em seringueira, com destaque para as fibras gelatinosas. Foram amostradas três árvores provenientes de plantio comercial, das quais foram coletados discos da altura correspondente à metade do fuste e neles identificadas a região de lenho de reação e lenho oposto, para fins de comparação. Foi visto que seringueira desenvolveu fibras gelatinosas tanto no lenho de reação quanto no lenho oposto, sendo a proporção maior neste último. Imagens feitas com microscópio óptico e microscópio eletrônico de varredura (MEV) mostraram as diferentes espessuras da camada gelatinosa, que pode apresentar até três lamelas. Os diâmetros tangenciais de poros do lenho de reação (171,1 µm ± 38,16) foram maiores que os do lenho oposto (164,7 µm ± 35,07). Os poros das seções transversais com fibras gelatinosas (169,0 µm ± 35,02) foram menores que nas seções com fibras normais (175,5 µm ± 38,95). Comprimentos de fibra normal e fibras gelatinosas foram mensurados nos dois lenhos e foi visto que as fibras gelatinosas do lenho de reação (1318 µm) foram maiores que as do lenho oposto (1290 µm). Pelo teste de Wiesner e microscopia de fluorescência ficou evidenciado que as fibras gelatinosas apresentam camada S2 lignificada. Pelo teste de Mäule há indícios da presença de unidades guaiacílicas no lenho de reação e no lenho oposto, entretanto, recomenda-se utilização de outras metodologias para identificar melhor os componentes químicos da parede celular. Estas diferenças anatômicas e químicas afetam diretamente as propriedades da madeira e, consequentemente, seu uso final.CAPESThe rubber tree (Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.) is the most important source of natural rubber in the world. The existence of rubber tree plantations near to the age when the production of látex decreases makes it a potential source of raw material for the industry of wood-based products. In some species of Euphorbiaceae the presence of the reaction wood can be observed. The most remarkable anatomical feature of wood reaction in angiosperms is the presence of gelatinous fibers, which are characterized by the presence of a inner thick and highly cellulosic layer, the so called gelatinous layer. This layer has its own biochemical, mechanical and ultrastructural characteristics. There are few studies of reaction wood in tropical species, especially in rubber trees. Therefore, the aim of this study was to analyze anatomical and histochemical characteristics of the reaction wood of rubber trees, especially the gelatinous fibers. Disks from three trees were collected at a height corresponding to 50% of the stem and the region of reaction wood and opposite wood were identified, for comparison purposes. It was seen that, in these rubber trees, both reaction wood and opposite wood developed gelatinous fibers, most of which in the latter. Images taken with optical microscope and scanning electron microscope (SEM) showed the different thicknesses of the gelatinous layer, which can display up to three layers. The tangential pore diameters of the reaction wood (171,1 ± 38,16 µm) were higher than those of the opposite wood (164,7 ± 35,07 µm). The pores of the cross sections with gelatinous fibers (169,0 ± 35,02 µm) were lower than those sections with normal fibers (175,5 ± 38,95 µm). The lenghts of non-gelatinous fiber and gelatinous fibers were measured in both logs and it was seen that the gelatinous fibers of the reaction wood (1290 µm) were higher than those of the opposite wood (1318 µm). By Wiesner test and fluorescence microscopy evidenced that the gelatinous fibers have a lignified S2 layer. By Mäule test, there is evidence of the presence of guaiacyl units in reaction wood and opposite reaction wood, however, the use of other methodologies is recommended to better identify the chemical components of the cell wall. These chemical and anatomical differences directly affect the wood properties and, hence, its final use.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de FlorestasLenho de tensãofibras gelatinosasseringueiraTension woodgelatinous fibersrubber treeRecursos Florestais e Engenharia FlorestalCaracterísticas anatômicas e histoquímicas do lenho de reação em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. ArgAnatomical and histochemical features of the reaction wood in Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/11376/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/16566/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/22882/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29260/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/35634/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42032/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/48412/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/54862/2014%20-%20Let%c3%adcia%20Maria%20Alves%20Ramos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3078Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-11-12T17:18:49Z No. of bitstreams: 1 2014 - Letícia Maria Alves Ramos.pdf: 1763937 bytes, checksum: 458a0ff10e90e714c13b3eaf9f25bae6 (MD5)Made available in DSpace on 2019-11-12T17:18:49Z (GMT). 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