Produção e caracterização de nanolignina oriunda de lignina Kraft de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Júnior, Nilton Louvem da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/7806
Resumo: O mundo vive uma mudança na base produtiva, migrando de uma base fóssil para uma base renovável. Isso tem estimulado o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que proporcionem uma mudança mais consolidada. Nesse cenário, os recursos renováveis, principalmente aqueles que ainda não vinham sendo estudados com tanta relevância, têm ganhado espaço, como a lignina, que por muitos anos era considerada um resíduo industrial e vem nos últimos anos se destacando como um potencial recurso para substituto de derivados do petróleo, por ser o segundo polímero natural mais abundante no mundo e a maior fonte natural de anéis aromáticos. Atualmente, cerca de 2% da lignina produzida mundialmente tem sido tratada e transformada em produtos de alto valor agregado, a outra parte ainda tem sido destinada a geração de energia. Um dos usos nobres para a lignina é a geração de nanopartículas que apresentam melhoria de certas características e novas aplicações, devido a sua maior superfície de contato e melhor interação química. A partir desse potencial de uso e crescimento do interesse na lignina, esse trabalho tem por objetivo produzir e caracterizar nanopartículas de lignina oriundas de lignina Kraft de Eucalyptus spp., quanto a análise elementar, composição química, distribuição de tamanho e potencial zeta. A lignina apresentou mais da metade da sua composição elementar de carbono (65,36%), seguido, em quantidade, pelo oxigênio (24,09) e pelo hidrogênio (5,46%), com presença de enxofre (4,91%) e nitrogênio (0,17%), que podem ser devido ao processo de extração da lignina e a resquícios de proteínas, respectivamente. Quanto aos componentes químicos, encontrou-se valores de lignina total (85,11%) abaixo do encontrado na literatura, explicado pelo alto teor de minerais (14,01%) da amostra. Com isso, foi possível produzir por metodologia química, utilizando etilenoglicol e ácido clorídrico em nanoprecipitação antissolvente, partículas micro e nanométrica, em escalas que variaram de 50 nm a 1400 nm, aumentando o potencial de aplicação da lignina industrialmente, bem como apresentando um potencial zeta médio de -27,9, o que demonstra um bom indício de facilidade de combinação da partícula com outros átomos parcialmente carregados positivamente. Esses resultados são promissores e elucidam o potencial de aplicação da lignina, utilizando escalas nano e micrométricas. Há necessidade de aprimoramento do processo, com testes de modificação do ácido usado, tempo de solubilização, velocidade e quantidade de ácido adicionado.
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Nesse cenário, os recursos renováveis, principalmente aqueles que ainda não vinham sendo estudados com tanta relevância, têm ganhado espaço, como a lignina, que por muitos anos era considerada um resíduo industrial e vem nos últimos anos se destacando como um potencial recurso para substituto de derivados do petróleo, por ser o segundo polímero natural mais abundante no mundo e a maior fonte natural de anéis aromáticos. Atualmente, cerca de 2% da lignina produzida mundialmente tem sido tratada e transformada em produtos de alto valor agregado, a outra parte ainda tem sido destinada a geração de energia. Um dos usos nobres para a lignina é a geração de nanopartículas que apresentam melhoria de certas características e novas aplicações, devido a sua maior superfície de contato e melhor interação química. A partir desse potencial de uso e crescimento do interesse na lignina, esse trabalho tem por objetivo produzir e caracterizar nanopartículas de lignina oriundas de lignina Kraft de Eucalyptus spp., quanto a análise elementar, composição química, distribuição de tamanho e potencial zeta. A lignina apresentou mais da metade da sua composição elementar de carbono (65,36%), seguido, em quantidade, pelo oxigênio (24,09) e pelo hidrogênio (5,46%), com presença de enxofre (4,91%) e nitrogênio (0,17%), que podem ser devido ao processo de extração da lignina e a resquícios de proteínas, respectivamente. Quanto aos componentes químicos, encontrou-se valores de lignina total (85,11%) abaixo do encontrado na literatura, explicado pelo alto teor de minerais (14,01%) da amostra. Com isso, foi possível produzir por metodologia química, utilizando etilenoglicol e ácido clorídrico em nanoprecipitação antissolvente, partículas micro e nanométrica, em escalas que variaram de 50 nm a 1400 nm, aumentando o potencial de aplicação da lignina industrialmente, bem como apresentando um potencial zeta médio de -27,9, o que demonstra um bom indício de facilidade de combinação da partícula com outros átomos parcialmente carregados positivamente. Esses resultados são promissores e elucidam o potencial de aplicação da lignina, utilizando escalas nano e micrométricas. Há necessidade de aprimoramento do processo, com testes de modificação do ácido usado, tempo de solubilização, velocidade e quantidade de ácido adicionado.The world is experiencing a change in the productive base, migrating from a fossil base to a renewable base. This has stimulated the development of research and technologies that provide a more consolidated change. In this scenario, renewable resources, especially those that had not yet been thought of with so much conversion, gained space, such as lignin, which for many years was considered an industrial waste and has in recent years been standing out as a potential resource. as a substitute for petroleum derivatives, as it is the second most abundant natural polymer in the world and the largest natural source of aromatic rings. Currently, about 2% of the lignin produced worldwide has been treated and transformed into high added value products, the other part has still been destined for energy generation. One of the noble uses for lignin is the generation of nanoparticles that show improvement in certain characteristics and new applications, due to its larger contact surface and better chemical interaction. From this potential use and growing interest in lignin, this work aims to produce and characterize lignin nanoparticles derived from Kraft lignin of Eucalyptus spp., regarding elemental analysis, chemical composition, size distribution and zeta potential. Lignin presented more than half of its elemental composition of carbon (65.36%), followed, in quantity, by oxygen (24.09) and hydrogen (5.46%), with the presence of sulfur (4.91%) and remained (0.17%), which may be due to the process of inheritance of lignin and protein residues, respectively. As for the chemical components, the values of total lignin (85.11%) were below those found in the literature, explained by the high mineral content (14.01%) of the sample. With this, it was possible to produce by chemical methodology, using ethylene glycol and hydrochloric acid in antisolvent nanoprecipitation, micro and nanometric particles, in scales that varied from 50 nm to 1400 nm, increasing the potential for industrial application of lignin, as well as producing a zeta potential average of -27.9, which demonstrates a good reflection of the ease of combining the particle with other partially positively breathing atoms. These results are promising and elucidate the potential application of lignin, using nano and micrometric scales. There is a need to improve the process, with tests of modification of the acid used, solubilization time, speed and amount of acid added.NanoligninaEtilenoglicolProcesso químicoPrecipitaçãoAplicabilidade comercialProdução e caracterização de nanolignina oriunda de lignina Kraft de eucaliptoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALNILTON LOUVEM DA SILVA JÚNIOR.pdfNILTON LOUVEM DA SILVA JÚNIOR.pdfapplication/pdf742024https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/7806/1/NILTON%20LOUVEM%20DA%20SILVA%20J%c3%9aNIOR.pdf68ab08d08861b738d77c678f837deff7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/7806/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTNILTON LOUVEM DA SILVA JÚNIOR.pdf.txtNILTON LOUVEM DA SILVA JÚNIOR.pdf.txtExtracted texttext/plain90264https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/7806/3/NILTON%20LOUVEM%20DA%20SILVA%20J%c3%9aNIOR.pdf.txt067582631cd9ed2e4c79511581b897bcMD53THUMBNAILNILTON LOUVEM DA SILVA JÚNIOR.pdf.jpgNILTON LOUVEM DA SILVA JÚNIOR.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1285https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/7806/4/NILTON%20LOUVEM%20DA%20SILVA%20J%c3%9aNIOR.pdf.jpga918b3b890ea7574d951abde63b78106MD5420.500.14407/78062023-12-27 05:45:32.552oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/7806Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-27T08:45:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
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