Alimentação institucional do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Itapina e suas representações entre os alunos do regime de internato
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12204 |
Resumo: | O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES) Campus Itapina recebe anualmente estudantes oriundos de diferentes municípios e estados, e conta com regime de internato destinado aos alunos do sexo masculino em condição de vulnerabilidade social. A alimentação dos alunos do internato é oferecida pela Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Campus em 5 refeições: café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Considerando a importância de uma alimentação adequada na adolescência e que esta pode ser profundamente afetada pelas mudanças na rotina de vida dos alunos ao deixar seu ambiente familiar para viver em um internato escolar, o objetivo do presente estudo foi analisar a representação social destes alunos em regime de internato sobre a alimentação institucional do IFES Campus Itapina. A pesquisa apresentou uma abordagem qualitativa, embasada na teoria de Representação Social. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas individuais com 22 alunos do regime de internato, utilizando roteiro estruturado. Os discursos gerados nas entrevistas foram analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Assim, verificou-se que a rede de ensino de origem predominante entre os alunos foi a rede pública (95%), onde a maioria não possuía aposentados em sua residência, sendo esta composta por 4 a 5 pessoas (68%) e dentre estes 82% encontravam-se representados por pais biológicos e filhos. Antes de ingressarem no Campus Itapina, foi observado que os internos realizavam 4 refeições diárias sem regularidade nos horários da ingestão dos alimentos e essas refeições eram realizadas em companhia da família e assistindo TV, preparadas principalmente pela mãe. Quanto às representações sobre a alimentação, a maioria dos entrevistados considerou que se alimenta bem, que uma alimentação de qualidade deve possuir todos os nutrientes necessários, além de a mudança para a atual instituição ter influenciado nos horários da alimentação. Já a alimentação institucional e o ambiente do refeitório foram considerados de boa qualidade, no entanto, o sabor das preparações foi mencionado como ponto negativo. Os entrevistados atribuíram à alimentação institucional um importante papel na socialização, exercendo influência positiva na adaptação ao regime de internato. Desta forma, a Unidade de Alimentação e Nutrição da escola, tem um papel relevante na oferta de uma alimentação completa e equilibrada nutricionalmente, pois nesta fase de vivência do adolescente interno a alimentação saudável deve convergir para o seu desenvolvimento social e mental, na preservação da saúde e redução de riscos de doenças relacionadas à má alimentação. |
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Bernardina, Renata Gati DalaPorte, Luciana Helena Maia035.575.447-96Porte, Luciana Helena MaiaSouza, Nádia Maria Pereira dosOliveira, Alcilúcia109.161.507-12http://lattes.cnpq.br/19134055675030942023-12-22T02:03:48Z2023-12-22T02:03:48Z2015-11-26BERNARDINA, Renata Gati Dala. Alimentação institucional do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Itapina e suas representações entre os alunos do regime de internato. 2015. 66 f. Dissertação (Mestrado em Educação Agrícola). Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2015.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12204O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES) Campus Itapina recebe anualmente estudantes oriundos de diferentes municípios e estados, e conta com regime de internato destinado aos alunos do sexo masculino em condição de vulnerabilidade social. A alimentação dos alunos do internato é oferecida pela Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Campus em 5 refeições: café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Considerando a importância de uma alimentação adequada na adolescência e que esta pode ser profundamente afetada pelas mudanças na rotina de vida dos alunos ao deixar seu ambiente familiar para viver em um internato escolar, o objetivo do presente estudo foi analisar a representação social destes alunos em regime de internato sobre a alimentação institucional do IFES Campus Itapina. A pesquisa apresentou uma abordagem qualitativa, embasada na teoria de Representação Social. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas individuais com 22 alunos do regime de internato, utilizando roteiro estruturado. Os discursos gerados nas entrevistas foram analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Assim, verificou-se que a rede de ensino de origem predominante entre os alunos foi a rede pública (95%), onde a maioria não possuía aposentados em sua residência, sendo esta composta por 4 a 5 pessoas (68%) e dentre estes 82% encontravam-se representados por pais biológicos e filhos. Antes de ingressarem no Campus Itapina, foi observado que os internos realizavam 4 refeições diárias sem regularidade nos horários da ingestão dos alimentos e essas refeições eram realizadas em companhia da família e assistindo TV, preparadas principalmente pela mãe. Quanto às representações sobre a alimentação, a maioria dos entrevistados considerou que se alimenta bem, que uma alimentação de qualidade deve possuir todos os nutrientes necessários, além de a mudança para a atual instituição ter influenciado nos horários da alimentação. Já a alimentação institucional e o ambiente do refeitório foram considerados de boa qualidade, no entanto, o sabor das preparações foi mencionado como ponto negativo. Os entrevistados atribuíram à alimentação institucional um importante papel na socialização, exercendo influência positiva na adaptação ao regime de internato. Desta forma, a Unidade de Alimentação e Nutrição da escola, tem um papel relevante na oferta de uma alimentação completa e equilibrada nutricionalmente, pois nesta fase de vivência do adolescente interno a alimentação saudável deve convergir para o seu desenvolvimento social e mental, na preservação da saúde e redução de riscos de doenças relacionadas à má alimentação.The Federal Institute of Education, Science and Technology (IFES) Campus Itapina – Espírito Santo annually welcomes students from different cities and states, and has the boarding school regime intended for male students in condition of social vulnerability. The feeding of boarding school students of the Campus is offered by the Food and Nutrition Unit (UAN) in 5 meals: breakfast, lunch, afternoon snack, dinner and supper. Considering the importance of proper nutrition in adolescence and that this can be profoundly affected by changes in routine life of the students, such as leaving their home environment to live in a boarding school, the goal of this study was to analyze the social representation of these students in boarding school regime on the institutional food of IFES Campus Itapina. The research presents a qualitative approach, based on the theory of Social Representation. For data collection were carried out individual interviews with 22 students of boarding school regime using structured script. The speeches generated in the interviews were analyzed by the technique of Collective Subject Discourse. Thus, it was found that the predominant source education network among students was the public (95%), most do not have retired people in their homes, which is made up of 4-5 people (68%) and among 82% the biological parents and children were represented. Before joining Campus Itapina, the boarding school regime students had four meals a day, with food intake outside the times, and these meals were held in the company of the family and watching TV, especially prepared by their mother. As representations of food, most of the interviewees considered that feeds well, and that high-quality food must have all the necessary nutrients; in addition, the change to the current institution have influenced the feeding times. The institutional food and the cafeteria of the environment were considered of good quality; however, the taste of the preparation has been mentioned as a negative point. The interviewees attributed the institutional food an important role in socialization, exerting positive influence on adaptation to boarding school. In this way, the Food and Nutrition Unit of the school plays an important role in providing complete and balanced food nutritionally because in this phase of the internal experience of the adolescent a healthy eating should converge to their social and mental development, preserving health and reducing the risk of diseases related to poor nutrition.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Educação AgrícolaUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaAlimentação InstitucionalRepresentação SocialInternato, AdolescenteInstitutional FoodSocial RepresentationBoarding School, TeenagerEducaçãoAlimentação institucional do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Itapina e suas representações entre os alunos do regime de internatoInstitutional food of the Federal Institute of Espírito Santo - Campus Itapina and its representations among the students of the boarding school regime.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/10563/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/16388/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/22692/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29072/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/35424/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/41820/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/48222/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/54674/2015%20-%20Renata%20Gati%20Dala%20Bernardina.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2880Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-09-10T17:20:42Z No. of bitstreams: 1 2015 - Renata Gati Dala Bernardina.pdf: 4661872 bytes, checksum: 1695dfa403e35c5163a7bd242201c7da (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-10T17:20:42Z (GMT). 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