As práticas jurídicas nas ações de liberdade no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro no período entre 1871 e 1888
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14004 |
Resumo: | Nesta dissertação de Mestrado buscou-se, de um lado, compreender a legislação e organização do Poder Judiciário a partir da proclamação da Independência do Brasil, e a atuação dos diversos sujeitos envolvidos, inclusive os escravos, nas ações de liberdade no período compreendido entre 1860 e 1880; e, por outro lado, analisar os procedimentos e os tipos de ações de liberdade, a fim de comprovar se os aspectos formais do direito positivo eram ou não observados.No primeiro capítulo analisou-se historicamente a legislação do Império brasileiro, cujo início fez-se algumas considerações sobre as ordenações portuguesas. Após um panorama do que foi a justiça no Brasil Colônia até a outorga da Constituição de 1824, a partir de então uma análise da legislação penal e das leis que regulavam os escravos, além de compreender a organização judiciária no Império. No segundo capítulo, procurou-se elencar os sujeitos envolvidos nas ações de liberdade, como também uma análise prosopográfica dos magistrados, advogados, curadores e, de todos aqueles agentes que foram encontrados nas fontes pesquisadas. No terceiro capítulo, iniciou-se a descrição sobre as práticas jurídicas das ações de liberdade no contexto do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, além dos procedimentos jurídicos das ações de liberdade. No quarto capítulo, tratou-se dos tipos de ações de liberdade, com ênfase na ação de manutenção de liberdade; da ação de depósito por liberdade e de outras formas de se requerer a liberdade. O quinto capítulo passou-se à análise dos conteúdos das interpretações das decisões jurídicas, em especial das decisões jurídicas no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro; das ações fundadas no art. 4º da Lei do Ventre Livre; das alforrias concedidas sob condição – statu liber – e; por fim as ações previstas no art. 8º da Lei do Ventre Livre e art. 1º da Lei dos Sexagenários. Como fontes desta pesquisa foram utilizadas 35 ações de liberdade que foram processadas e julgadas no Tribunal da Relação da Corte no período compreendido entre 1871 e 1888, que integram os acervos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, como foram utilizados os livros descritos na bibliografia. Ao final, concluímos que as práticas jurídicas das ações de liberdade, no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 1871 e 1888 observavam o direito positivo vigente |
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Silva, Carlos Henrique Antunes daBasile, Marcello Otávio Neri de Campos02820488714http://lattes.cnpq.br/3570513086316422Ferreira, Roberto GuedesGrinberg, Keila91987679768http://lattes.cnpq.br/80473473547239862023-12-22T02:53:47Z2023-12-22T02:53:47Z2015-07-07Silva, Carlos Henrique Antunes da. As práticas jurídicas nas ações de liberdade no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro no período entre 1871 e 1888. 2015. [215 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] .https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14004Nesta dissertação de Mestrado buscou-se, de um lado, compreender a legislação e organização do Poder Judiciário a partir da proclamação da Independência do Brasil, e a atuação dos diversos sujeitos envolvidos, inclusive os escravos, nas ações de liberdade no período compreendido entre 1860 e 1880; e, por outro lado, analisar os procedimentos e os tipos de ações de liberdade, a fim de comprovar se os aspectos formais do direito positivo eram ou não observados.No primeiro capítulo analisou-se historicamente a legislação do Império brasileiro, cujo início fez-se algumas considerações sobre as ordenações portuguesas. Após um panorama do que foi a justiça no Brasil Colônia até a outorga da Constituição de 1824, a partir de então uma análise da legislação penal e das leis que regulavam os escravos, além de compreender a organização judiciária no Império. No segundo capítulo, procurou-se elencar os sujeitos envolvidos nas ações de liberdade, como também uma análise prosopográfica dos magistrados, advogados, curadores e, de todos aqueles agentes que foram encontrados nas fontes pesquisadas. No terceiro capítulo, iniciou-se a descrição sobre as práticas jurídicas das ações de liberdade no contexto do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, além dos procedimentos jurídicos das ações de liberdade. No quarto capítulo, tratou-se dos tipos de ações de liberdade, com ênfase na ação de manutenção de liberdade; da ação de depósito por liberdade e de outras formas de se requerer a liberdade. O quinto capítulo passou-se à análise dos conteúdos das interpretações das decisões jurídicas, em especial das decisões jurídicas no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro; das ações fundadas no art. 4º da Lei do Ventre Livre; das alforrias concedidas sob condição – statu liber – e; por fim as ações previstas no art. 8º da Lei do Ventre Livre e art. 1º da Lei dos Sexagenários. Como fontes desta pesquisa foram utilizadas 35 ações de liberdade que foram processadas e julgadas no Tribunal da Relação da Corte no período compreendido entre 1871 e 1888, que integram os acervos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, como foram utilizados os livros descritos na bibliografia. Ao final, concluímos que as práticas jurídicas das ações de liberdade, no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 1871 e 1888 observavam o direito positivo vigenteThis dissertation tried, on one hand, to understand the legislation and organization of the Judiciary Power from the Proclamation of the Independence of Brazil, and the procedures of the various participants involved, including the slaves, in the actions of freedom during the period between 1860 and 1880; and, on the other hand, analyse the procedures and the types of actions of freedom, in order to check whether the formal aspects of the positive law were observed or not. On the first chapter, we analysed, historically, the Brazilian Empire legislation, which initially considered some of the Portuguese legislation. After an overview of what justice in Colonial Brazil was until the bestowal of its own Constitution in 1824, after an analysis of the criminal law and the laws that controlled the slaves, besides understanding the judiciary organization during the Empire. On the second chapter, we tried to list the individuals involved in the actions of freedom, as well as a prosopographic analysis of the magistrates, lawyers, curators, and all those who had been mentioned in our sources. On the third chapter, we began describing the legal practices of the actions of freedom in the context of Court of Appeal of Rio de Janeiro, besides the legal procedures in the actions of freedom. On the fourth chapter, we dealt with the types of actions of freedom, emphasising the action of maintenance of the freedom; the action of deposit for freedom and on other ways of requiring freedom. The fifth chapter analyses the content of the interpretations of the legal decisions, especially the ones from the Court of Appeal of Rio de Janeiro; the legal actions based in Article fourth of the Free Womb Law; the freedom letters granted on the condition – statu liber – and; finally, the foreseen actions in Article Eight of the Free Womb Law and Article first of the Sexagenarian Law. As sources for this research, we analyzed 35 actions of freedom that were prosecuted and judged in the Court of Appeal of the Crown during the period between 1871 and 1888, which are part of the archive of The National Archive of Rio de Janeiro, as well as the books mentioned in the bibliography. Finally, we conclude that the legal procedures of the actions of freedom during the period between 1871 and 1888 took into consideration the current positive law.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisLegislaçãoImpérioescravosPoder Judiciárioações de liberdadedireito positivoLegislationEmpiresuavesJudiciary Poweractions of freedompositive lawHistóriaAs práticas jurídicas nas ações de liberdade no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro no período entre 1871 e 1888The legal practices in the actions of liberty at the Court of Appeal of Rio de Janeiro between 1871 and 1888info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAção de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1341M213 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1896 M215 Gal A Ação de Liberdade . Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.397M2246 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro.BR.AN.RIO.84.2244 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1360 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.M 2244 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.3207 Cx1655 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.5218 Cx447 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1341.M213 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1896.M215 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1359. Cx.140 Gal.C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.4220M1745 Gal. A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.4850.M4 Gal.A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1321.M197 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.5126.M35 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.6080.Cx311 Gal. C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.2852. Cx 169 Gal. C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.4941.Cx429 Gal. C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.6236. Cx 321 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.289. Cx2354. Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1898M1697 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.2864. Cx171 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.15 Cx 42 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.2859 Cx 1627 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.435. Cx 549. Gal C 213 Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.203. Cx 1825. Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.397. M2246. Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.6117. Cx 313 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.3284. M216 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.3252 M216 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.3251.M216 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1343 M213 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.102. Cx6 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.5111. Cx 1734. Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.1360.Cx 140 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.365M2355 Gal A Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.5274 Cx 261 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.2833 Cx 168 Gal C Ação de Liberdade. Fundo Relação do Rio de Janeiro. BR.AN.RIO.84.3288 M226 Gal C Código filipino, ou, Ordenações e leis do reino de Portugal: recopilado por mandado d´el –Rey D. Filipe I/ por Cândido Mendes de Almeida- Ed. Fac. Sim-Brasilia: Senado Federal, Conselho Editorial, 2012, 4 v. PERDIGÃO MALHEIROS, Agostinho Fernandes. In A Escravidão no Brasil. Ensaio Histórico- Jurídico-Social. Facsimile da edição de 1866. Tomo I. São Paulo: Edições Cultura. Série Brasílica. 1944. 7.2 Títulos ALANIZ, Anna Gicelle Garcia. Ingênuos e libertos – Estratégias de sobrevivência familiar em épocas de transição 1871-1895. Campinas, SP. Ed. CMU/UNICAMP, 1997. ALMEIDA, Nogueira. A Academia de São Paulo -Tradições e Reminiscências. Estudantes, Estudantões e Estudantadas. São Paulo, 9 v, 1906. AZEVEDO, Elciene. O direito dos escravos: lutas jurídicas e abolicionismo na província de São Paulo. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010. BASTIDE, Roger e FLORESTAN, Fernandes. Brancos e negros em São Paulo. São Paulo: Cia Editora Nacional, 3ª edição, 1971. 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Nesta dissertação de Mestrado buscou-se, de um lado, compreender a legislação e organização do Poder Judiciário a partir da proclamação da Independência do Brasil, e a atuação dos diversos sujeitos envolvidos, inclusive os escravos, nas ações de liberdade no período compreendido entre 1860 e 1880; e, por outro lado, analisar os procedimentos e os tipos de ações de liberdade, a fim de comprovar se os aspectos formais do direito positivo eram ou não observados.No primeiro capítulo analisou-se historicamente a legislação do Império brasileiro, cujo início fez-se algumas considerações sobre as ordenações portuguesas. Após um panorama do que foi a justiça no Brasil Colônia até a outorga da Constituição de 1824, a partir de então uma análise da legislação penal e das leis que regulavam os escravos, além de compreender a organização judiciária no Império. No segundo capítulo, procurou-se elencar os sujeitos envolvidos nas ações de liberdade, como também uma análise prosopográfica dos magistrados, advogados, curadores e, de todos aqueles agentes que foram encontrados nas fontes pesquisadas. No terceiro capítulo, iniciou-se a descrição sobre as práticas jurídicas das ações de liberdade no contexto do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, além dos procedimentos jurídicos das ações de liberdade. No quarto capítulo, tratou-se dos tipos de ações de liberdade, com ênfase na ação de manutenção de liberdade; da ação de depósito por liberdade e de outras formas de se requerer a liberdade. O quinto capítulo passou-se à análise dos conteúdos das interpretações das decisões jurídicas, em especial das decisões jurídicas no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro; das ações fundadas no art. 4º da Lei do Ventre Livre; das alforrias concedidas sob condição – statu liber – e; por fim as ações previstas no art. 8º da Lei do Ventre Livre e art. 1º da Lei dos Sexagenários. Como fontes desta pesquisa foram utilizadas 35 ações de liberdade que foram processadas e julgadas no Tribunal da Relação da Corte no período compreendido entre 1871 e 1888, que integram os acervos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, como foram utilizados os livros descritos na bibliografia. Ao final, concluímos que as práticas jurídicas das ações de liberdade, no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 1871 e 1888 observavam o direito positivo vigente |
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