Afrociberdelia mocamba: Baobáxia na rota digital do Campinho da Independência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11690 |
Resumo: | Fruto da junção entre “baobá” e “galáxia”, Baobáxia é um sistema digital livre criado para permitir o armazenamento e compartilhamento de materiais multimídias por locais com pouco ou nenhum acesso à internet. Desenhada por integrantes e parceiros da Rede Mocambos, essa plataforma faz parte da jornada educativa praticada pela Casa de Cultura Tainã com quilombolas, indígenas, caiçaras e assentamentos sobre apropriação tecnológica digital. Voltado para funcionar principalmente com comunidades rurais, esse software livre sincroniza informações de forma descentralizada a partir da internet, quando disponível, e/ou pela troca de dados entre as pessoas que circulam com o programa instalado em algum dispositivo móvel. Seu processo de implementação assumiu a dinâmica de andanças pelos territórios e ganhou o nome de “Baobáxia na Rota dos Baobás” por incorporar saberes ancestrais com plantio de mudas da árvore milenar africana nos encontros de diálogos tecnológicos. Com o sistema Baobáxia instalado no quilombo Campinho da Independência, como um parceiro da rede, esta pesquisa buscou explorar caminhos para identificar como o trabalho promovido pela Rede Mocambos, em articulação de comunidades tradicionais e políticas públicas, foi ou não assimilado no Campinho em seu contexto digital. Partindo de uma revisão bibliográfica sobre a formação da internet, o caso programa GESAC para áreas rurais e o Programa Cultura Viva, este trabalho também agregou visitas de campo, entrevistas, análises de bases de dados e conteúdos digitais. Com apoio de autores que trabalham redes sociais, como Barnes e Bott, e teóricos que trabalham com apropriação tecnológica, como Fouché e Eglash, este trabalho trata-se de uma exploração inicial sobre o tema que envolve redes multiculturais de pessoas e saberes na apropriação conjunta de tecnologias comuns. |
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Andrade, Daniel Cardoso deCastro, Elisa Guaraná deCastro, Elisa Guaraná deSchmitt, Claudia JobAntunes, Marta de Oliveira369.1289.208-32http://lattes.cnpq.br/17776149105792912023-12-22T01:55:34Z2023-12-22T01:55:34Z2020-08-26ANDRADE, Daniel Cardoso de. Afrociberdelia mocamba: Baobáxia na rota digital do Campinho da Independência. 2020. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11690Fruto da junção entre “baobá” e “galáxia”, Baobáxia é um sistema digital livre criado para permitir o armazenamento e compartilhamento de materiais multimídias por locais com pouco ou nenhum acesso à internet. Desenhada por integrantes e parceiros da Rede Mocambos, essa plataforma faz parte da jornada educativa praticada pela Casa de Cultura Tainã com quilombolas, indígenas, caiçaras e assentamentos sobre apropriação tecnológica digital. Voltado para funcionar principalmente com comunidades rurais, esse software livre sincroniza informações de forma descentralizada a partir da internet, quando disponível, e/ou pela troca de dados entre as pessoas que circulam com o programa instalado em algum dispositivo móvel. Seu processo de implementação assumiu a dinâmica de andanças pelos territórios e ganhou o nome de “Baobáxia na Rota dos Baobás” por incorporar saberes ancestrais com plantio de mudas da árvore milenar africana nos encontros de diálogos tecnológicos. Com o sistema Baobáxia instalado no quilombo Campinho da Independência, como um parceiro da rede, esta pesquisa buscou explorar caminhos para identificar como o trabalho promovido pela Rede Mocambos, em articulação de comunidades tradicionais e políticas públicas, foi ou não assimilado no Campinho em seu contexto digital. Partindo de uma revisão bibliográfica sobre a formação da internet, o caso programa GESAC para áreas rurais e o Programa Cultura Viva, este trabalho também agregou visitas de campo, entrevistas, análises de bases de dados e conteúdos digitais. Com apoio de autores que trabalham redes sociais, como Barnes e Bott, e teóricos que trabalham com apropriação tecnológica, como Fouché e Eglash, este trabalho trata-se de uma exploração inicial sobre o tema que envolve redes multiculturais de pessoas e saberes na apropriação conjunta de tecnologias comuns.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorA synthesis of words “baobab” and “galaxy”, Baobáxia is a free digital system created to allow the storage and sharing of multimedia materials by places with restrictions or no access to the internet. Designed by members and partners of Rede Mocambos, this platform is part of the educational journey practiced by Casa de Cultura Tainã with quilombolas, indigenous, caiçaras and small farmers on digital technological appropriation. Designed to work mainly with rural communities, this free software synchronizes information in a decentralized way from the internet, when available, and/or from the data exchange between people who circulate with the program installed on some mobile device. Its implementation process assumed the dynamics of wanderings across the territories and earned the name "Baobáxia on the Route of the Baobabs" for incorporating the planting of seedlings of the ancient African tree through meetings of technological dialogues. With baobáxia system installed in quilombo Campinho da Independência, as a partner of the network, this research sought to explore ways to identify how the work promoted by the Rede Mocambos, in articulation of traditional communities and public policies, was or was not assimilated in Campinho in its context digital. Started with a bibliographic review on the formation of the internet, the case of the GESAC program for rural areas and the Cultura Viva program, this work also included field visits, interviews, analysis of databases and digital content. With the support of authors who work with social networks, such as Barnes and Bott, and theorists who work with technologies made by technologically marginalized populations, such as Fouché and Eglash, this work is an initial exploration on the theme that involves a multicultural network of people and knowledge in the joint appropriation of common technologies.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e SociedadeUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisApropriação TecnológicaRede MocambosCasa de Cultura TainãComunidades TradicionaisQuilombo Campinho da IndependênciaSoftware LivreRedesTechnological AppropriationTraditional CommunitiesFree softwareNetworksSociologiaAfrociberdelia mocamba: Baobáxia na rota digital do Campinho da Independênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisABBATE, Janet. Inventing the Internet. 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Fruto da junção entre “baobá” e “galáxia”, Baobáxia é um sistema digital livre criado para permitir o armazenamento e compartilhamento de materiais multimídias por locais com pouco ou nenhum acesso à internet. Desenhada por integrantes e parceiros da Rede Mocambos, essa plataforma faz parte da jornada educativa praticada pela Casa de Cultura Tainã com quilombolas, indígenas, caiçaras e assentamentos sobre apropriação tecnológica digital. Voltado para funcionar principalmente com comunidades rurais, esse software livre sincroniza informações de forma descentralizada a partir da internet, quando disponível, e/ou pela troca de dados entre as pessoas que circulam com o programa instalado em algum dispositivo móvel. Seu processo de implementação assumiu a dinâmica de andanças pelos territórios e ganhou o nome de “Baobáxia na Rota dos Baobás” por incorporar saberes ancestrais com plantio de mudas da árvore milenar africana nos encontros de diálogos tecnológicos. Com o sistema Baobáxia instalado no quilombo Campinho da Independência, como um parceiro da rede, esta pesquisa buscou explorar caminhos para identificar como o trabalho promovido pela Rede Mocambos, em articulação de comunidades tradicionais e políticas públicas, foi ou não assimilado no Campinho em seu contexto digital. Partindo de uma revisão bibliográfica sobre a formação da internet, o caso programa GESAC para áreas rurais e o Programa Cultura Viva, este trabalho também agregou visitas de campo, entrevistas, análises de bases de dados e conteúdos digitais. Com apoio de autores que trabalham redes sociais, como Barnes e Bott, e teóricos que trabalham com apropriação tecnológica, como Fouché e Eglash, este trabalho trata-se de uma exploração inicial sobre o tema que envolve redes multiculturais de pessoas e saberes na apropriação conjunta de tecnologias comuns. |
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ANDRADE, Daniel Cardoso de. Afrociberdelia mocamba: Baobáxia na rota digital do Campinho da Independência. 2020. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
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