Aterro sanitário em Seropédica/RJ: injustiça ambiental por meio da vulnerabilidade do município
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12022 |
Resumo: | O bairro de Chaperó localiza-se na divisa dos municípios de Itaguaí e Seropédica. A ocupação desta área ocorreu a partir da década de 1950, com valorização do lugar por obras de saneamentos. Na década de 1980, formou-se o Conjunto Habitacional –Agrovila Chaperó, onde foram construídas 1600 casas pela Caixa Econômica Federal em convênio com o Governo do Estado para abrigar servidores estaduais. No entanto, devido a distância, muitos servidores se recusaram a ir morar no local. Posteriormente, famílias vítimas de enchentes e moradores de áreas de risco foram realocadas neste bairro. Foi nesta área, que o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do seu órgão ambiental, licenciou a instalação de uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos cujaue tem como finalidade principal receber o lixo produzido no município do Rio de Janeiro. que, Em virtude do fechamento do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, o município carioca ficaria sem lugar para dispor de seus resíduos sólidos. Assim, mesmo diante de denúncias de manobras políticas, com alguma resistência da população local e sobre um aquífero, no mês deagosto de 2010, iniciou-se a construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Santa Rosa. No Relatório de Impacto Ambiental Chaperó foi considerando integralmente localizado dentro da Área de Influência Direta do empreendimento. Portanto, a partir do estudo de caso da implementação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Santa Rosa, no bairro Agrovila Chaperó em Seropédica/RJ, buscou-se identificar as condições de vulnerabilidade que reduzem a capacidade do município em resistir a instalação de um aterro sanitário em seu território. Para tanto, foi realizada pesquisa de campo com o fim de analisar a percepção dos moradores em relação aos impactos, tanto positivos quanto negativos, do empreendimento. Com a análise dos resultados obtidos, o caso em questão parece trata-se de um caso de injustiça ambiental, tendo em vista o deslocamento geográfico do lixo do do Rio de Janeiro para Seropérica, município que se encontra em condições de maior vulnerabilidade. |
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Na década de 1980, formou-se o Conjunto Habitacional –Agrovila Chaperó, onde foram construídas 1600 casas pela Caixa Econômica Federal em convênio com o Governo do Estado para abrigar servidores estaduais. No entanto, devido a distância, muitos servidores se recusaram a ir morar no local. Posteriormente, famílias vítimas de enchentes e moradores de áreas de risco foram realocadas neste bairro. Foi nesta área, que o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do seu órgão ambiental, licenciou a instalação de uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos cujaue tem como finalidade principal receber o lixo produzido no município do Rio de Janeiro. que, Em virtude do fechamento do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, o município carioca ficaria sem lugar para dispor de seus resíduos sólidos. Assim, mesmo diante de denúncias de manobras políticas, com alguma resistência da população local e sobre um aquífero, no mês deagosto de 2010, iniciou-se a construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Santa Rosa. No Relatório de Impacto Ambiental Chaperó foi considerando integralmente localizado dentro da Área de Influência Direta do empreendimento. Portanto, a partir do estudo de caso da implementação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Santa Rosa, no bairro Agrovila Chaperó em Seropédica/RJ, buscou-se identificar as condições de vulnerabilidade que reduzem a capacidade do município em resistir a instalação de um aterro sanitário em seu território. Para tanto, foi realizada pesquisa de campo com o fim de analisar a percepção dos moradores em relação aos impactos, tanto positivos quanto negativos, do empreendimento. Com a análise dos resultados obtidos, o caso em questão parece trata-se de um caso de injustiça ambiental, tendo em vista o deslocamento geográfico do lixo do do Rio de Janeiro para Seropérica, município que se encontra em condições de maior vulnerabilidade.The Chaperó district is located on the border of the municipalities of Seropedica and Itaguaí. The occupation of this area occurred from the late 1950, with an appreciation of the place by sanitation infrastructure works. In the Decade of 1980 it was constructed the popular housing Agrovila Chaperó, where were built 1600 houses by the Caixa Economica Federal Bank in partnership with the State Government to House State servers. Due to distance from the center of Rio de Janeiro, many servers refused to go live on the site. Later families flood victims and residents of high-risk areas were relocated in this neighborhood. It was in this area that the Government of the State of Rio de Janeiro, through its Environmental Agency, licensed the installation of a solid waste treatment center to replace the Jardim Gramacho Landfill, in Duque de Caxias, on the receipt of the waste produced in the municipality of Rio de Janeiro. Thus, even in the face of allegations of political maneuvering, with some resistance from the local population and over an important aquifer, in the month of August 2010, began the construction of solid waste treatment center Santa Rosa. In the Environmental impact report, the Chaperó district was considered entirely located within the area of direct influence of the enterprise. Therefore, from the case study of the implementation of Santa Rosa solid waste treatment center in Agrovila Chaperó, sought to identify the conditions of vulnerability that reduce the ability of the municipality to resist the installation of a landfill in their territory. It was carried out a field research in order to analyze the perceptions of residents about the positive and negative impacts of the project. From the results obtained, the case in question looks like to be an environmental injustice case, bearing in mind the geographic displacement of the solid waste from Rio de Janeiro to Seropedica, a municipality that lies under conditions of greater vulnerability.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas PúblicasUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisAterro SanitárioInjustiça AmbientalVulnerabilidade AmbientalLandfillEnvironmental injusticeEnvironmental VulnerabilityPlanejamento Urbano e RegionalAterro sanitário em Seropédica/RJ: injustiça ambiental por meio da vulnerabilidade do municípioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/11175/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/16754/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/23076/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29456/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/35832/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42230/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/48610/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/55060/2014%20-%20Patr%c3%adcia%20Fernandes%20de%20Oliveira%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3031Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-10-31T18:20:59Z No. of bitstreams: 1 2014 - Patrícia Fernandes de Oliveira Santos.pdf: 5258287 bytes, checksum: ec9ef5488bbb5401c124c99b977739eb (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-31T18:20:59Z (GMT). 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