Representações sociais do divórcio: um estudo entre evangélicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, José Carlos Fagundes da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14403
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo identificar as representações sociais que os evangélicos têm sobre o divórcio. O casamento tradicional ainda permanece muito valorizado, e um expressivo número de casais optam por formalizar suas uniões no civil e no religioso. Estas uniões nascem investidas de expectativas de felicidade e desejo de que dure por muito tempo. Porém, quando a crise se instaura, a opção pela separação coloca um ponto final neste projeto de vida à dois. O divórcio tem sido uma prática cada vez mais comum e aceita, inclusive no meio religioso. Na coleta de dados da pesquisa foi utilizado um questionário composto de uma questão de evocação livre para a palavra indutora ‘divórcio’, perguntas abertas sobre o significado do divórcio e os motivos pelos quais um casal se divorcia ou não, escalas de auto avaliação para medir o grau de concordância e de influência dos ensinos religiosos sobre os sujeitos, além dos dados pessoais. Participaram da pesquisa 220 sujeitos, da região metropolitana do Rio de Janeiro, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 71 anos, membros de diferentes denominações evangélicas. A Teoria das Representações Sociais foi adotada como referencial teórico para identificar os conceitos e valores compartilhados por este grupo social. Segundo esta teoria, as representações contribuem para o posicionamento do grupo em relação a um determinado tema. As igrejas evangélicas tentam preservar a tradição reformista de pautar sua fé e conduta exclusivamente pela Bíblia; por outro lado, têm sofrido a influência do pós-modernismo, caracterizado pelo fim dos valores absolutos e uma maior fluidez nos relacionamentos. Os dados coletados foram analisados através da análise de conteúdo para as perguntas abertas e da utilização do software Evoc para análise das evocações. Os resultados revelaram que o divórcio é representado negativamente pelos evangélicos, à luz de suas interpretações religiosas e de um sentido subjetivo de sofrimento. Uma análise comparativa apontou que os grupos masculino, feminino, solteiros e casados compartilham dos elementos “brigas”, “separação” e “tristeza” em seu provável núcleo central. Na periferia, encontram-se diversas representações relacionadas às interpretações religiosas e às atitudes negativas entre os parceiros. Tendo estas representações como base, pode-se dizer grande parte dos evangélicos é, em tese, contrária ao divórcio. Porém, mesmo carregado de um forte sentido negativo, o número de divórcio está crescendo entre os evangélicos, indicando que estas representações estão se transformando lentamente.
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Porém, quando a crise se instaura, a opção pela separação coloca um ponto final neste projeto de vida à dois. O divórcio tem sido uma prática cada vez mais comum e aceita, inclusive no meio religioso. Na coleta de dados da pesquisa foi utilizado um questionário composto de uma questão de evocação livre para a palavra indutora ‘divórcio’, perguntas abertas sobre o significado do divórcio e os motivos pelos quais um casal se divorcia ou não, escalas de auto avaliação para medir o grau de concordância e de influência dos ensinos religiosos sobre os sujeitos, além dos dados pessoais. Participaram da pesquisa 220 sujeitos, da região metropolitana do Rio de Janeiro, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 71 anos, membros de diferentes denominações evangélicas. A Teoria das Representações Sociais foi adotada como referencial teórico para identificar os conceitos e valores compartilhados por este grupo social. Segundo esta teoria, as representações contribuem para o posicionamento do grupo em relação a um determinado tema. As igrejas evangélicas tentam preservar a tradição reformista de pautar sua fé e conduta exclusivamente pela Bíblia; por outro lado, têm sofrido a influência do pós-modernismo, caracterizado pelo fim dos valores absolutos e uma maior fluidez nos relacionamentos. Os dados coletados foram analisados através da análise de conteúdo para as perguntas abertas e da utilização do software Evoc para análise das evocações. Os resultados revelaram que o divórcio é representado negativamente pelos evangélicos, à luz de suas interpretações religiosas e de um sentido subjetivo de sofrimento. Uma análise comparativa apontou que os grupos masculino, feminino, solteiros e casados compartilham dos elementos “brigas”, “separação” e “tristeza” em seu provável núcleo central. Na periferia, encontram-se diversas representações relacionadas às interpretações religiosas e às atitudes negativas entre os parceiros. Tendo estas representações como base, pode-se dizer grande parte dos evangélicos é, em tese, contrária ao divórcio. Porém, mesmo carregado de um forte sentido negativo, o número de divórcio está crescendo entre os evangélicos, indicando que estas representações estão se transformando lentamente.This research aimed to identify the social representations that evangelicals have about the divorce. The traditional marriage still remains highly valued, and a significant number of couples choose to formalize their unions in the civil and the religious. These unions are born full of expectations of happiness and hope that lasts for a long time. However, when the crisis sets in, the option for separation put an end in this life project to two. The divorce has been a practice becoming more common and accepted, even in the middle of religious environment. In gathering research data was used a questionnaire composed of a matter of evocation free to the word “divorce” inducing, open-ended questions about the meaning of divorce and the reasons why a couple gets divorced or not, self-evaluation scales to measure the degree of agreement and influence of religious teachings on the subject, in addition to the personal data. A sample of 220 subjects participated in the research, from the metropolitan region of Rio de Janeiro, of both sexes, aged between 18 and 71 years, members from different evangelical denominations. The Theory of Social Representations was adopted as the theoretical reference to identify the concepts and values shared by this social group. According to this theory, representations contribute to the group's position in relation to a particular subject. The evangelical churchs are trying to preserve the reformed tradition guided it´s faith and conduct only by the Bible; on the other hand, have suffered the influence of postmodernism, characterized by the end of the absolute values and greater fluidity in relationships. The collected data were analyzed by content analysis for the open-ended questions and the use of the Evoc software for analysis of evocations. The results showed that evangelicals, in the light of their religious interpretations and a subjective sense of suffering, represent the divorce negatively. A comparative analysis pointed out that the male groups, female, single and married share of the elements “fights”, “separation” and “sadness” in its likely central nucleus. On the outskirts, there are several representations related to religious interpretations and negative attitudes among the partners. Having these representations as a base, one can say the most of evangelicals is, in theory, contrary to the divorce. However, even loaded with a strong negative sense, the number of divorce is growing among evangelicals, indicating that these representations are turning slowly.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFRRJBrasilInstituto de EducaçãoDivorceSocial RepresentationsEvangelicalsDivórcioRepresentação SocialEvangélicosPsicologiaRepresentações sociais do divórcio: um estudo entre evangélicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/6867/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20266/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26597/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/33000/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39394/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45768/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/52134/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58646/2015%20-%20Jos%c3%a9%20Carlos%20Fagundes%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1777Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-06-13T19:13:07Z No. of bitstreams: 1 2015 - José Carlos Fagundes da Silva.pdf: 1011218 bytes, checksum: 23064b620599c6e2ddf86e831a7a7be0 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-13T19:13:08Z (GMT). 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