Dimensão da Participação no Planejamento: Um Estudo da Edificação do Plano Diretor Participativo de uma Instituição Pública de Ensino Superior Brasileira.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Predes Junior, Ademir Ribeiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15333
Resumo: A pesquisa analisa a dimensão da participação no planejamento, tomando como base empírica o estudo da edificação do Plano Diretor Participativo (PDP) de uma organização pública de ensino superior brasileira, a UFRRJ. O Plano Diretor (PD) é tradicionalmente um instrumento de planejamento e gestão que caracteriza os objetivos para o território municipal. Ao longo dos anos, outros espaços foram se utilizando dos planos diretores como as universidades públicas brasileiras. A discussão sobre o papel do PD de um campus universitário remete à dimensão da participação quando o plano se predispõe a ser um instrumento de planejamento participativo. A suposição inicial da pesquisa foi que a edificação do PD, no âmbito de uma universidade, que se dispõe a ser participativa, deve envolver a comunidade acadêmica e os agentes sociais do entorno do campus nos processos de decisão que dizem respeito ao PD, a começar pela disseminação e fácil acesso às informações, tornando mais transparente e acessível, a construção desse instrumento. Entretanto, os achados da pesquisa acenam para uma situação que contraria o sentido de participação, considerando-a em sua magnitude, o qual aponta que não há participação sem que ocorra a democratização dos processos decisórios. Assim, a ideia de construir um plano diretor participativo, que mobilize a comunidade acadêmica, buscando sentido social e ambiental para a gestão de seu território, articulado às instituições locais do seu entorno cai por terra quando na prática não consegue alcançar a dimensão da participação anunciada na ideia do PD. A pesquisa conclui que os planos diretores de campi universitários têm apresentado importantes avanços para o planejamento e a gestão do território das universidades; entretanto, ao assumir que este tenha como premissa a participação das pessoas, sua gestão deve buscar a universalização do acesso às informações e, sobretudo, a democratização dos processos de tomada de decisão, pois sem levar a cabo essa premissa estará comprometida a intenção original do PDP de ser, como o seu título anuncia, participativo
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O Plano Diretor (PD) é tradicionalmente um instrumento de planejamento e gestão que caracteriza os objetivos para o território municipal. Ao longo dos anos, outros espaços foram se utilizando dos planos diretores como as universidades públicas brasileiras. A discussão sobre o papel do PD de um campus universitário remete à dimensão da participação quando o plano se predispõe a ser um instrumento de planejamento participativo. A suposição inicial da pesquisa foi que a edificação do PD, no âmbito de uma universidade, que se dispõe a ser participativa, deve envolver a comunidade acadêmica e os agentes sociais do entorno do campus nos processos de decisão que dizem respeito ao PD, a começar pela disseminação e fácil acesso às informações, tornando mais transparente e acessível, a construção desse instrumento. Entretanto, os achados da pesquisa acenam para uma situação que contraria o sentido de participação, considerando-a em sua magnitude, o qual aponta que não há participação sem que ocorra a democratização dos processos decisórios. Assim, a ideia de construir um plano diretor participativo, que mobilize a comunidade acadêmica, buscando sentido social e ambiental para a gestão de seu território, articulado às instituições locais do seu entorno cai por terra quando na prática não consegue alcançar a dimensão da participação anunciada na ideia do PD. A pesquisa conclui que os planos diretores de campi universitários têm apresentado importantes avanços para o planejamento e a gestão do território das universidades; entretanto, ao assumir que este tenha como premissa a participação das pessoas, sua gestão deve buscar a universalização do acesso às informações e, sobretudo, a democratização dos processos de tomada de decisão, pois sem levar a cabo essa premissa estará comprometida a intenção original do PDP de ser, como o seu título anuncia, participativoThe research analyzes the dimension of participation in the planning, taking as a basis the empirical study of building Participative Master Plan (PMP) of a public organization of Brazilian higher education, the UFRRJ. The Master Plan (MP) is traditionally a planning and management tool that characterizes the objectives for the municipal territory. Over the years, other spaces were using the master plans such as the Brazilian public universities. The discussion on the role of the MP of a university campus refers to the dimension of participation when the plan predisposes to be an instrument of participatory planning. The initial assumption of the study was that the building of MP, in the context of a university, which has to be participatory, should involve the academic community and the social agents in the vicinity of the campus in decision-making processes concerning the MP, starting with the dissemination and easy information access, making more transparent and accessible the construction of this instrument. However, the findings of the research beckon for a situation that contradicts the sense of participation, considering it in its magnitude, which suggests that there is no participation without the democratization of decision-making processes. Thus, the idea of building a participative master plan, which incorporates the mobilization of the academic community, which should be articulated to the local institutions, falls to the ground when in practice, cannot reach the participatory dimension which is encompassed within the intent of the PD. The research concludes that the master plans of university campuses have brought important advances for planning and management of universities; however, to realize its participatory premise it requires that its management must seek to provide universal access to information and, specifically, the democratization of the decision-making processes, otherwise, it will comprised the original intention of the PDP in question.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Gestão e EstratégiaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Sociais AplicadasParticipaçãoPlanejamentoPlano DiretorGestão PúblicaUniversidade PúblicaPublic ManagementParticipationPlanningMaster PlanPublic UniversityAdministraçãoDimensão da Participação no Planejamento: Um Estudo da Edificação do Plano Diretor Participativo de uma Instituição Pública de Ensino Superior Brasileira.The dimension of Participation in planning: a study of the building of the participative master plan of a public institution of higher education in Brazil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisABERS, Rebecca Neaera. 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Predes Junior, Ademir Ribeiro
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description A pesquisa analisa a dimensão da participação no planejamento, tomando como base empírica o estudo da edificação do Plano Diretor Participativo (PDP) de uma organização pública de ensino superior brasileira, a UFRRJ. O Plano Diretor (PD) é tradicionalmente um instrumento de planejamento e gestão que caracteriza os objetivos para o território municipal. Ao longo dos anos, outros espaços foram se utilizando dos planos diretores como as universidades públicas brasileiras. A discussão sobre o papel do PD de um campus universitário remete à dimensão da participação quando o plano se predispõe a ser um instrumento de planejamento participativo. A suposição inicial da pesquisa foi que a edificação do PD, no âmbito de uma universidade, que se dispõe a ser participativa, deve envolver a comunidade acadêmica e os agentes sociais do entorno do campus nos processos de decisão que dizem respeito ao PD, a começar pela disseminação e fácil acesso às informações, tornando mais transparente e acessível, a construção desse instrumento. Entretanto, os achados da pesquisa acenam para uma situação que contraria o sentido de participação, considerando-a em sua magnitude, o qual aponta que não há participação sem que ocorra a democratização dos processos decisórios. Assim, a ideia de construir um plano diretor participativo, que mobilize a comunidade acadêmica, buscando sentido social e ambiental para a gestão de seu território, articulado às instituições locais do seu entorno cai por terra quando na prática não consegue alcançar a dimensão da participação anunciada na ideia do PD. A pesquisa conclui que os planos diretores de campi universitários têm apresentado importantes avanços para o planejamento e a gestão do território das universidades; entretanto, ao assumir que este tenha como premissa a participação das pessoas, sua gestão deve buscar a universalização do acesso às informações e, sobretudo, a democratização dos processos de tomada de decisão, pois sem levar a cabo essa premissa estará comprometida a intenção original do PDP de ser, como o seu título anuncia, participativo
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