Resultados de carbonizações separadas do mesocarpo e endocarpo do coco da baía (Cocus nucifera)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/8841 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou a realização da pirólise de resíduos do coco-da-baía (Cocus nucifera) e efetuar a análise química imediata do carvão vegetal produzido. As temperaturas de destilação máximas utilizadas foram de 400, 500 e 600ºC, carbonizando-se, de forma separada, o endocarpo e o mesocarpo do coco da baía. Os resultados obtidos foram comparados com os de carvão vegetal produzido da madeira de eucalipto, disponíveis na literatura vigente. Os rendimentos em carvão vegetal do mesocarpo, pirolisado às temperaturas máximas de 400 e 500ºC, foram superiores aos apresentados pelos demais tratamentos. Os teores de materiais voláteis e cinza observados nos carvões do mesocarpo foram superiores aos observados nos carvões do endocarpo. Todavia, no caso dos teores médios de carbono fixo, foram observados valores médios superiores nos carvões derivados do endocarpo. O maior rendimento médio em carbono fixo foi apresentado pelo carvão derivado do endocarpo do coco da baía, pirolisado à temperatura máxima de 600ºC. Apesar do rendimento médio em carvão vegetal do mesocarpo ter sido maior do que aquele apresentado pelo carvão vegetal do endocarpo, o teor de carbono fixo médio do segundo carvão foi bem superior e acabou alavancando o seu rendimento em carbono fixo para cima. Os rendimentos médios em carbono fixo apresentados pelos carvões do mesocarpo e do endocarpo do coco da baía (C. nucifera) se equipararam, de acordo com a literatura vigente, àqueles apresentados pelo carvão vegetal de Eucalyptus grandis. Em aplicações nas quais não sejam necessárias labaredas (fogões, fornos de padarias e pizzarias, aquecimento de ambientes, churrasqueiras, dentre outras), é recomendável o uso do carvão vegetal derivado do endocarpo do coco da baía (C. nucifera), em função do maior teor de carbono fixo e menores teores de voláteis e cinza. Em aplicações nas quais sejam necessárias labaredas, com a presença de grandes línguas de fogo (geração de vapor, secagem de grãos, aquecimento de tubos de exaustão, estufas, serpentinas de aquecimento de água, dentre outras), é recomendável o uso do carvão vegetal derivado do mesocarpo do coco da baía (C. nucifera), em função do maior teor de matérias voláteis, aceitável teor de cinza e satisfatório teor de carbono fixo. |
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Ribeiro, Filippe TeixeiraAndrade, Azarias Machado deSouza, Natália Dias deBrito, Edvá OliveiraAndrade, Azarias Machado de2023-09-25T16:13:52Z2023-09-25T16:13:52Z2021-04-20RIBEIRO, Filippe Teixeira. Resultados de carbonizações separadas do mesocarpo e endocarpo do coco da baía (Cocus nucifera). 2021. 27 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/8841O presente trabalho objetivou a realização da pirólise de resíduos do coco-da-baía (Cocus nucifera) e efetuar a análise química imediata do carvão vegetal produzido. As temperaturas de destilação máximas utilizadas foram de 400, 500 e 600ºC, carbonizando-se, de forma separada, o endocarpo e o mesocarpo do coco da baía. Os resultados obtidos foram comparados com os de carvão vegetal produzido da madeira de eucalipto, disponíveis na literatura vigente. Os rendimentos em carvão vegetal do mesocarpo, pirolisado às temperaturas máximas de 400 e 500ºC, foram superiores aos apresentados pelos demais tratamentos. Os teores de materiais voláteis e cinza observados nos carvões do mesocarpo foram superiores aos observados nos carvões do endocarpo. Todavia, no caso dos teores médios de carbono fixo, foram observados valores médios superiores nos carvões derivados do endocarpo. O maior rendimento médio em carbono fixo foi apresentado pelo carvão derivado do endocarpo do coco da baía, pirolisado à temperatura máxima de 600ºC. Apesar do rendimento médio em carvão vegetal do mesocarpo ter sido maior do que aquele apresentado pelo carvão vegetal do endocarpo, o teor de carbono fixo médio do segundo carvão foi bem superior e acabou alavancando o seu rendimento em carbono fixo para cima. Os rendimentos médios em carbono fixo apresentados pelos carvões do mesocarpo e do endocarpo do coco da baía (C. nucifera) se equipararam, de acordo com a literatura vigente, àqueles apresentados pelo carvão vegetal de Eucalyptus grandis. Em aplicações nas quais não sejam necessárias labaredas (fogões, fornos de padarias e pizzarias, aquecimento de ambientes, churrasqueiras, dentre outras), é recomendável o uso do carvão vegetal derivado do endocarpo do coco da baía (C. nucifera), em função do maior teor de carbono fixo e menores teores de voláteis e cinza. Em aplicações nas quais sejam necessárias labaredas, com a presença de grandes línguas de fogo (geração de vapor, secagem de grãos, aquecimento de tubos de exaustão, estufas, serpentinas de aquecimento de água, dentre outras), é recomendável o uso do carvão vegetal derivado do mesocarpo do coco da baía (C. nucifera), em função do maior teor de matérias voláteis, aceitável teor de cinza e satisfatório teor de carbono fixo.The present work aimed to perform the pyrolysis of residues of coconut (Cocus nucifera) and to carry out the immediate chemical analysis of the produced charcoal. The maximum distillation temperatures used were 400, 500 and 600ºC, the endocarp and mesocarp of coconut being charred separately. The results obtained were compared with those of charcoal produced from eucalyptus wood, available in the current literature. The charcoal yields of the mesocarp, pyrolysed at maximum temperatures of 400 and 500ºC, were higher than those presented by the other treatments. The contents of volatile and gray materials observed in the coals of the mesocarp were higher than those observed in the coals of the endocarp. However, in the case of average fixed carbon levels, higher average values were observed in the coals derived from the endocarp. The highest average yield in fixed carbon was shown by the coal derived from the endocarp of the coconut, pyrolysed at a maximum temperature of 600ºC. Although the average charcoal yield of the mesocarp was higher than that presented by the charcoal of the endocarp, the average fixed carbon content of the second coal was much higher and ended up leveraging its fixed carbon yield upwards. The average yields in fixed carbon presented by the coals of the mesocarp and the endocarp of the coconut (C. nucifera) are equivalent, according to the current literature, to those presented by the charcoal of Eucalyptus grandis. In applications where flames are not required (stoves, bakery and pizzeria ovens, space heating, barbecue grills, among others), it is recommended to use the charcoal derived from the endocarp of the coconut (C. nucifera), depending on the higher content of fixed carbon and lower levels of volatiles and ash. In applications where flames are required, with the presence of large tongues of fire (steam generation, grain drying, heating of exhaust pipes, greenhouses, water heating coils, among others), it is recommended to use the charcoal derived from the mesocarp of the coconut (C. nucifera), due to the higher content of volatile materials, acceptable content of ash and satisfactory content of fixed carbon.Carvão vegetalResíduos de cocoPiróliseResultados de carbonizações separadas do mesocarpo e endocarpo do coco da baía (Cocus nucifera)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALFILIPPE TEIXEIRA RIBEIRO.pdfFILIPPE TEIXEIRA RIBEIRO.pdfapplication/pdf1362762https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8841/1/FILIPPE%20TEIXEIRA%20RIBEIRO.pdf29bd892aa7b435174edd1a0eed5e1272MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8841/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTFILIPPE TEIXEIRA RIBEIRO.pdf.txtFILIPPE TEIXEIRA RIBEIRO.pdf.txtExtracted texttext/plain57569https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8841/3/FILIPPE%20TEIXEIRA%20RIBEIRO.pdf.txtb8f7f39350105c26805b00e55b28d51aMD53THUMBNAILFILIPPE TEIXEIRA RIBEIRO.pdf.jpgFILIPPE TEIXEIRA RIBEIRO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1275https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/8841/4/FILIPPE%20TEIXEIRA%20RIBEIRO.pdf.jpgce9cb79deab54f58263d15e104134f4bMD5420.500.14407/88412023-12-27 05:18:47.855oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/8841Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-27T08:18:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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