Desenvolvimento e eclosão de ovos de quatro espécies de nematódeos gastrintestinais de bovinos
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Data de Publicação: | 1982 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11760 |
Resumo: | Foram feitos estudos em condições controladas e de meio ambiente sobre o desenvolvimento e eclosão dos ovos dos nematódeos gastrintestinais de bovinos: Haemonchus contortus, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum e Bunostomum phlebotomum. Os ovos foram obtidos ou pela dissecação de fêmeas previamente identificadas (culturas "puras") ou de fezes de animais infectados (cultura "mistas"). Foram calculados os volumes dos ovos nas fases de desenvolvimento durante 24 horas ou até a eclosão. As observações não confirmam a teoria segundo a qual os ovos menores desenvolvem e eclodem primeiro. B. phlebotomum não eclodiu nas condições de 4°C+ 100% UR, 12ºC + 100% UR, 18°C + 100% UR ou meio ambiente. 0. radiatum nestas condições eclodiu somente no meio ambiente. Nas mesmas condições, H. contortus, também eclodiu somente no meio ambiente enquanto C. punctata eclodiu a 25°C + 100% UR e meio ambiente. Concluímos que as espécies estudadas são bastante diferentes entre si e as da literatura quanto as condições para desenvolvimento e eclosão. |
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Marques, Gedalia Sousa da SilvaHoner, Michael Robinhttp://lattes.cnpq.br/5039574335668169Honer, Michael Robin2023-12-22T01:56:45Z2023-12-22T01:56:45Z1982-01-02MARQUES, Gedalia Sousa da Silva. Desenvolvimento e eclosão de ovos de quatro espécies de nematódeos gastrintestinais de bovinos. 1982. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 1982.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11760Foram feitos estudos em condições controladas e de meio ambiente sobre o desenvolvimento e eclosão dos ovos dos nematódeos gastrintestinais de bovinos: Haemonchus contortus, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum e Bunostomum phlebotomum. Os ovos foram obtidos ou pela dissecação de fêmeas previamente identificadas (culturas "puras") ou de fezes de animais infectados (cultura "mistas"). Foram calculados os volumes dos ovos nas fases de desenvolvimento durante 24 horas ou até a eclosão. As observações não confirmam a teoria segundo a qual os ovos menores desenvolvem e eclodem primeiro. B. phlebotomum não eclodiu nas condições de 4°C+ 100% UR, 12ºC + 100% UR, 18°C + 100% UR ou meio ambiente. 0. radiatum nestas condições eclodiu somente no meio ambiente. Nas mesmas condições, H. contortus, também eclodiu somente no meio ambiente enquanto C. punctata eclodiu a 25°C + 100% UR e meio ambiente. Concluímos que as espécies estudadas são bastante diferentes entre si e as da literatura quanto as condições para desenvolvimento e eclosão.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqThe development and hatching of the eggs of the bovine gastrointestinal nematodes Haemonchus contortus, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum and Bunostomum phlebotomum was studied under controlled and environmental conditions. Eggs were obtained either by the dissection of previously identified females ("pure" cultures) or from faeces of infected animals ("mixed" cultures). The volume of the eggs was calculated during 24 hours or to hatching and these observations do not confirm the theory that the smallest eggs develop and hatch first. Eggs of B. phlebotomum did not hatch under the controlled conditions of 4°C + 100% RH, 12°C + 100% RH, 18°C + 100% RH or under environmental conditions. Under the same conditions, 0. radiatum hatched only in the environment, as did H. contortus, while C. punctata hatched at 25°C + 100 + RH and those of the environment. It was concluded that the species studied are quite different amongst themselves, and with regard to the literature, as far as the conditions necessary for development and hatching.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da SaúdeMedicina VeterináriaMedicina VeterináriaDesenvolvimento e eclosão de ovos de quatro espécies de nematódeos gastrintestinais de bovinosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAHLUWALIA, J.S. & CHARLESTON, W.A.C., (1974). Studies on the free living stages of Cooperia curticei. N. Z. Vet. J. 22:191- 195. ANDREWS, J.S., (1939). Life history of nematode Cooperia curticei and developement of resistance in sheep. J. Agric. Res. 58: 771-778. BIRD, A.F., (1971). The Structure of nematodes. Academic Press, N. Y., U.S.A. 318 p. BRACA, R.M. (1979). 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CROFTON, H.D. and WHITLOCK, J.H. (1965b). Ecology and biological plasticity of sheep nematodes. IV The biological significance of temperature x time hatching curves for eggs of sheep nematodes. Cornell Vet. 55, 263. CROFTON, H.D. and WHITLOCK, J.H. (1965c). Ecology and biological plasticity of sheep nematodes. The relationship between egg volume and hatching time. Cornell Vet. 55, 274. CUNLIFFE, G. & CROFTON, H.D. (1954). Egg size and diferential egg 85 counts in relation to sheep nematodes. Parasitology 43: 275 -286. DINABURG, A.G. (1944). Development and survival under outdoor conditions of eggs and larvae of the common ruminant stomach worm, Haemonchus contortus. J. Agric. Res. 69:421- 433. DINNIK, J.A. & DINNIK, N.N., (1961). Observation on the longevity of Haemonchus contortus larvae on pasture herbage in the Kenya highlands. Bull Epiz. Dis. Afr., 9:193-208. GOLDBERG, A. (1951). Life history of Oesophagostomum venulosum a nematode parasite of sheep and goats. Proc. Helm. Soc. 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The differentiation of the eggs of Haemonchus contortus and Ostertagia species of sheep and a note on the relative generic egg-laying rates. Parasitology, 40: 273-275. TODD, K.S., LEVINE, N.D. & BOATMAN, P.A. (1976). Effect of temperature on survival of free-living stages of Haemonchus contortus J. Parasitology, 25:352-355. VEGLIA, F. (1915). The anatomy and life-history of the Haemonchus contortus (Rud). Union So. Afri. Dept. Agric. Dir. Vet. Res. Dept. 3(4):349-500. VON EHRENSTEIN, G. & SCHIEREMBERG, E. (1980) Nematodes as Biological Models. Vol. 1 New York and London, Academic Press. pp. 2-68. WALLER & DONALD (1970). The response to desiccation of eggs of Trichostrongylus columbriformis and Haemonchus contortus (Nematoda: Trichostrongylidae). Parasitology 61:195-204. WALLER & DONALD (1972). Effects of changes in temperature and saturation deficit on the survival of eggs of Trichostrongylus columbriformis (Nematoda: Trichostrongylidae). Inter. J. Parasitology, 1972. Vol. 2 pp. 439-447. 90 YAMAGUTI, S. (1961). Systema Helmintum. Vol. III. The nematodes of vertebrates. Part. I e II, Interscience publishers, Inc. New York. 824 p.https://tede.ufrrj.br/retrieve/62291/1982%20-%20Gedalia%20Souza%20da%20Silva%20Marques.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3974Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2020-10-13T15:35:29Z No. of bitstreams: 1 1982 - Gedalia Souza da Silva Marques.pdf: 740842 bytes, checksum: e8e57eb081d6618f0c73251ca462b094 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-13T15:35:29Z (GMT). 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Foram feitos estudos em condições controladas e de meio ambiente sobre o desenvolvimento e eclosão dos ovos dos nematódeos gastrintestinais de bovinos: Haemonchus contortus, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum e Bunostomum phlebotomum. Os ovos foram obtidos ou pela dissecação de fêmeas previamente identificadas (culturas "puras") ou de fezes de animais infectados (cultura "mistas"). Foram calculados os volumes dos ovos nas fases de desenvolvimento durante 24 horas ou até a eclosão. As observações não confirmam a teoria segundo a qual os ovos menores desenvolvem e eclodem primeiro. B. phlebotomum não eclodiu nas condições de 4°C+ 100% UR, 12ºC + 100% UR, 18°C + 100% UR ou meio ambiente. 0. radiatum nestas condições eclodiu somente no meio ambiente. Nas mesmas condições, H. contortus, também eclodiu somente no meio ambiente enquanto C. punctata eclodiu a 25°C + 100% UR e meio ambiente. Concluímos que as espécies estudadas são bastante diferentes entre si e as da literatura quanto as condições para desenvolvimento e eclosão. |
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