Threats, weakening and dismantling indigenous, quilombola and environmental policies in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aragão dos Santos, Anderlany
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Menezes, Marcela, Zuniga Leite, Acácio, Sauer, Sérgio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Sociedade e Agricultura (Online)
Texto Completo: https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/esa29-3_07_ameacas
Resumo: Focusing on neo-extractivism, this article analyzes the institutional weakening and dismantling of indigenous, quilombola and environmental policies. The reduction of budgets, weakening of management and removal of responsibilities (or deviation from function) of Funai, Fundação Palmares, Incra and ICMBio in the recent period were subjected to analysis. Studies show that public agencies faced managerial instability, deepening institutional dismantling and loss of operational capacity, especially with the reduction of budgets and restrictions. The indigenous agency had to work with only a third of its normal workforce, due to a restriction of 90% of the budget, while the agency responsible for recognizing quilombola communities had its budget reduced by 58% in 2019 the lowest budget of the decade. The budget allocated to the demarcation and entitling of quilombola lands was reduced by 89% between 2014 and 2019. The ICMBio suffered less budget reduction, but experienced a process of militarization and the emptying of its powers. The study concludes that neo-extractive development, despite an initial period of social policies, income distribution and poverty reduction, is now, in the context of a 'return' of the ultra-neoliberal logic combined now with fundamentalist denial, threatening rights guaranteed in the Federal Constitution, such as the right to land and to an ecologically balanced environment.
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Studies show that public agencies faced managerial instability, deepening institutional dismantling and loss of operational capacity, especially with the reduction of budgets and restrictions. The indigenous agency had to work with only a third of its normal workforce, due to a restriction of 90% of the budget, while the agency responsible for recognizing quilombola communities had its budget reduced by 58% in 2019 the lowest budget of the decade. The budget allocated to the demarcation and entitling of quilombola lands was reduced by 89% between 2014 and 2019. The ICMBio suffered less budget reduction, but experienced a process of militarization and the emptying of its powers. The study concludes that neo-extractive development, despite an initial period of social policies, income distribution and poverty reduction, is now, in the context of a 'return' of the ultra-neoliberal logic combined now with fundamentalist denial, threatening rights guaranteed in the Federal Constitution, such as the right to land and to an ecologically balanced environment.El artículo analiza, desde la perspectiva del neoextractivismo, el debilitamiento institucional y el desmantelamiento de las políticas indígenas, quilombolas y ambientales, destacando los recortes presupuestarios, la gestión debilitada y la remoción de responsabilidades (o desvío de funciones) de Funai, Fundación Palmares, Incra y ICMBio en el período reciente. Los estudios muestran que estos organismos públicos experimentaron, además de la inestabilidad gerencial, la profundización del desmantelamiento institucional, la pérdida de capacidad operativa, especialmente con la reducción de presupuestos y restricciones. La agencia indígena comenzó a trabajar con un tercio de su fuerza laboral, debido a una restricción del 90% del presupuesto, mientras que la agencia encargada de reconocer a las comunidades quilombolas tuvo su presupuesto reducido en un 58% y, en 2019, tuvo el presupuesto más bajo del país. década. El presupuesto destinado a la demarcación y titulación de tierras quilombolas se redujo en un 89% entre 2014 y 2019. El ICMBio presentó la menor reducción presupuestaria, sin embargo, experimentó un proceso de militarización y vaciamiento de sus poderes. El estudio concluye que el desarrollo neoextractivo, a pesar de un período inicial de políticas sociales, distribución del ingreso y reducción de la pobreza, debido al 'retorno' de la lógica ultraneoliberal y la negación fundamentalista, ha venido amenazando los derechos garantizados en la Constitución Federal, como como derecho la tierra y el medio ambiente ecológicamente equilibrado.O artigo analisa, pela ótica do neoextrativismo, o enfraquecimento institucional e o desmonte das políticas indigenistas, quilombolas e ambientais, destacando cortes dos orçamentos, fragilização da gestão e retirada de responsabilidades (ou desvio de função) da Funai, Fundação Palmares, Incra e ICMBio no período recente. Os estudos mostram que estes órgãos públicos experimentaram, além de instabilidade gerencial, o aprofundamento do desmonte institucional, a perda da capacidade operacional, especialmente com a redução dos orçamentos e cerceamentos. O órgão indigenista passou a atuar com um terço de sua força de trabalho, devido a um contingenciamento de 90% do orçamento, enquanto o órgão responsável pelo reconhecimento de comunidades quilombolas teve seu orçamento reduzido em 58% e, em 2019, teve o menor orçamento da década. O orçamento destinado à demarcação e titulação de terras quilombolas foi reduzido em 89% entre 2014 e 2019. O ICMBio apresentou menor redução orçamentária, entretanto, experimentou um processo de militarização e esvaziamento de suas competências. O estudo conclui que o desenvolvimento neoextrativista, apesar de um período inicial de políticas sociais, distribuição de renda e diminuição da pobreza, em virtude da ‘volta’ da lógica ultraneoliberal e do negacionismo fundamentalista, vem ameaçando direitos garantidos na Constituição Federal, como o direito a terra e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ)2021-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/esa29-3_07_ameacas10.36920/esa-v29n3-7Estudos Sociedade e Agricultura; Vol. 29 No. 3: Estudos Sociedade e Agricultura (October 2021 to January 2022); 669-698Estudos Sociedade e Agricultura; Vol. 29 Núm. 3: Estudos Sociedade e Agricultura (octubre de 2021 a enero de 2022); 669-698Estudos Sociedade e Agricultura; v. 29 n. 3: Estudos Sociedade e Agricultura (outubro de 2021 a janeiro de 2022); 669-6982526-775210.36920/esa-v29n3reponame:Estudos Sociedade e Agricultura (Online)instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJporhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/esa29-3_07_ameacas/esa29-3_07_pdfhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/esa29-3_07_ameacas/esa29-3_07_htmlCopyright (c) 2021 Lany Aragão, Marcela Menezes, Acácio Leite, Sérgio Sauerhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAragão dos Santos, AnderlanyMenezes, Marcela Zuniga Leite, Acácio Sauer, Sérgio 2021-10-01T13:50:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1828Revistahttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esaPUBhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/oaiestudoscpda@gmail.com||2526-77521413-0580opendoar:2021-10-01T13:50:52Estudos Sociedade e Agricultura (Online) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
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