JUSFEMINISM AND LITERATURE: THE WORKING WOMAN IN BRECHT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldas, Kelly Helena Santos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Alves, Míriam Coutinho de Faria, Couvre, Tâmis Hora Batista Fontes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Interdisciplinar
Texto Completo: https://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/14950
Resumo: O presente trabalho tem como premissa estrutural e metodológica a relação interdisciplinar entre direito, literatura e teatro. Através da obra do dramaturgo, diretor e escritor alemão Bertold Brecht, especificamente, da peça A Santa Joana dos Matadouros, serão articuladas abordagens jusfeministas para pensar a mulher trabalhadora. Por meio da fenomenologia-existencial, o direito é aqui pensado em sua narratividade, intertextualidade e intersubjetividade, não como um fim em si mesmo, mas como uma dinâmica dialética e histórica de relações humanas. A arte é para Brecht um espaço científico (PEIXOTO, 1974), assim como os estudos em direito e literatura são caminhos humanistas de encontro com o outro (GONZALEZ, 2016). Este lugar de alteridade coloca o leitor-espectador ao lado da Joana Dark brasileira, por meio do reconhecimento crítico do modo de produção capitalista e da divisão sexual do trabalho. A desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é uma fratura exposta, onde ao homem cabe o prestigio e a produtividade e à mulher a exaustão, a inferioridade e a mera reprodutividade (CISNE, 2015). Palavras-chave: Bertold Brecht. Estética jusliterária. Mulher trabalhadora. Capitalismo. Divisão sexual do trabalho.
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