O Neodesenvolvimentismo do Agronegócio, a Sociedade do Consumo e o Ambiente:: reflexões para uma Educação Ambiental que se pretende Crítica
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Sergipana de Educação Ambiental |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/13610 |
Resumo: | No momento inicial deste trabalho, iniciamos com a crítica da própria Educação Ambiental (EA), sobretudo a que não problematiza questões centrais presentes nos discursos hegemônicos. Entre as críticas essenciais para nossos objetivos está ao consumismo, por meio dele chegamos ao estudo do Neodesenvolvimentismo, a reedição, com alterações importantes, do Desenvolvimentismo do Século XX – projeto latinoamericano que buscou a superação da situação de subdesenvolvimento da região. O Neodesenvolvimentismo ampliou o conceito do antigo desenvolvimentismo com a introdução de novos itens em sua pauta, como o Desenvolvimento Sustentável, por exemplo. Entretanto, o olhar ambiental dessa nova proposta se revelou pragmático e utilitarista, colocando o meio ambiente a serviço do lucro empresarial e depositando nele a expectativa de crescimento econômico. Nesse mesmo projeto a ascensão do Agronegócio passou a influenciar a educação, desde o nível médio até a pós-graduação. A EA decorrente de todo esse processo é conservadora, estanque e ingênua, o que contribui para a manutenção dos pressupostos desenvolvimentistas. Portanto uma Educação Ambiental que ser pretende Crítica deve extrapolar as fronteiras do sistema em que estamos inseridos, sem isso ela não será transformadora |
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O Neodesenvolvimentismo do Agronegócio, a Sociedade do Consumo e o Ambiente:: reflexões para uma Educação Ambiental que se pretende CríticaEducação ambiental crítica. Neodesenvolvimentismo. Desenvolvimentismo e Meio Ambiente.No momento inicial deste trabalho, iniciamos com a crítica da própria Educação Ambiental (EA), sobretudo a que não problematiza questões centrais presentes nos discursos hegemônicos. Entre as críticas essenciais para nossos objetivos está ao consumismo, por meio dele chegamos ao estudo do Neodesenvolvimentismo, a reedição, com alterações importantes, do Desenvolvimentismo do Século XX – projeto latinoamericano que buscou a superação da situação de subdesenvolvimento da região. O Neodesenvolvimentismo ampliou o conceito do antigo desenvolvimentismo com a introdução de novos itens em sua pauta, como o Desenvolvimento Sustentável, por exemplo. Entretanto, o olhar ambiental dessa nova proposta se revelou pragmático e utilitarista, colocando o meio ambiente a serviço do lucro empresarial e depositando nele a expectativa de crescimento econômico. Nesse mesmo projeto a ascensão do Agronegócio passou a influenciar a educação, desde o nível médio até a pós-graduação. A EA decorrente de todo esse processo é conservadora, estanque e ingênua, o que contribui para a manutenção dos pressupostos desenvolvimentistas. Portanto uma Educação Ambiental que ser pretende Crítica deve extrapolar as fronteiras do sistema em que estamos inseridos, sem isso ela não será transformadoraOur intention in this paper is to criticize the Environmental Education itself, mainly that one not having problems with nuclear issues present in hegemonic discourses in society. Consumption is the main criticism we assume here, through it we come to the study of neo-developmentalism, a reprint, with important changes, of classical developmentalism of the twentieth century - Latin American project aimed at overcoming the underdevelopment of the region. New Developmentalism has broadened the concept of old development by introducing new items into its agenda, such as Sustainable Development. However, the environmental look of this new proposal will be revealed pragmatic and utilitarian, placing the environment in the service of corporate profit and placing in it an expectation of economic growth. In the same project, the rise of agribusiness began to influence education, from middle school to graduate school. The EA result from this whole process is conservative and limited, interested only in maintaining developmental assumptions. Therefore, a Critical Environmental Education must go beyond the boundaries of the system in which we operate, but this will not be transformative.Nuestra intención en este artículo es criticar la Educación Ambiental misma, especialmente la que no problematiza los problemas nucleares presentes en los discursos hegemónicos en la sociedad. Entre las críticas esenciales de nuestros objetivos está el consumismo, a través del cual llegamos al estudio del neodesarrollismo, una reimpresión, con cambios importantes, del desarrollismo clásico del siglo XX: proyecto latinoamericano que buscaba superar la situación de subdesarrollo de la región. El neodesarrollismo amplió el concepto del viejo desarrollismo al introducir nuevos ítems en su agenda, como el Desarrollo Sostenible. Sin embargo, la perspectiva ambiental de esta nueva propuesta ha resultado ser pragmática y utilitaria, colocando el medio ambiente al servicio de las ganancias corporativas y colocando en él la expectativa de crecimiento económico. En este mismo proyecto, el auge de los agronegocios comenzó a influir en la educación, desde la escuela intermedia hasta la escuela de posgrado. La EA resultante de todo este proceso es conservadora e limitada, solo le interesa mantener los supuestos de desarrollo. Por lo tanto, una Educación Ambiental Crítica debe ir más allá de los límites del sistema en el que operamos, sin ella no será transformadora.Universidade Federal de Sergipe2020-06-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/1361010.47401/revisea.v9i1.13610Revista Sergipana de Educação Ambiental; v. 7 n. 1 (2020): Revista Sergipana de Educação Ambiental (REVISEA); 1 - 12Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 7 No. 1 (2020): Revista Sergipana de Educação Ambiental (REVISEA); 1 - 12Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 7 Núm. 1 (2020): Revista Sergipana de Educação Ambiental (REVISEA); 1 - 12Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 7 No 1 (2020): Revista Sergipana de Educação Ambiental (REVISEA); 1 - 122359-499310.47401/revisea.v9i1reponame:Revista Sergipana de Educação Ambientalinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/13610/10612Copyright (c) 2020 Revista Sergipana de Educação Ambientalinfo:eu-repo/semantics/openAccessda Silva Oliveira, ThiagoMaia do Bomfim, Alexandre 2020-09-28T18:42:03Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/13610Revistahttps://periodicos.ufs.br/revisea/PUBhttps://periodicos.ufs.br/revisea/oairevisea.se@gmail.com2359-49932359-4993opendoar:2020-09-28T18:42:03Revista Sergipana de Educação Ambiental - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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