ducação Ambiental: participação social como estratégia para a conservação ambiental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Blengini, Isabelle Aparecida Dellela
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Cintra, Maria Alice Martins de Ulhôa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Sergipana de Educação Ambiental
Texto Completo: https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/8811
Resumo: A questão ambiental vem sendo discutida amplamente, poissabe-se que vivenciamos uma crise sistêmica. Segundo LAGO(1984) é necessário, levando-se em conta o conjunto dos fatoresecológicos e sociais, definir que tipo de crescimento é socialmentedesejável e ecologicamente sustentável. Assim, aeducação ambiental (EA) surge como estratégia possível para oenfrentamento da crise civilizatória de dupla ordem, cultural esocial (SORRENTINO, 2005). O projeto “Unidade de Conservaçãoda Serra da Jiboia: Uma estratégia para conservação no extremonorte do Corredor Central da Mata Atlântica” financiadopelo Tropical Forest ConservationAct (TFCA) através do FundoBrasileiro para a Biodiversidade (Funbio), executado pelo GrupoAmbientalista da Bahia com parceria da Universidade Federal doRecôncavo da Bahia (UFRB), tem como objetivo realizar estudos para fundamentar a possível criação de uma ou mais Unidades de Conservação que protejam a área de remanescente florestal, no recôncavo sul baiano. Entendendo que o indivíduo somente é motivado a participar quando se identifica com a questão ambiental (TÓRO-TONISSI, 2005), o projeto criou um espaço para que a participação ocorra e seja legítima, seguindo os modelos usados em UCs. Foram os seguintes passos: a) Criação de um conselho gestor (CG) do projeto mobilizando organizações da sociedade civil, setor privado e setor público dos cinco Municípios do entorno da Serra da Jiboia e universidades, b) Criação e aprovação do Regimento Interno do CG e c) Criação de Grupos de Trabalho (GTs) para disseminação das informações do projeto. Foram formados 6GTs, um em cada município e um das universidades. Através da mobilização social realizada, pode-se dizer que existe uma rede de proteção da Serra. Isso resulta em fato positivo para uma futura criação de UCs na área. Acreditamos ser esse nosso maior ganho no processo desse projeto: a possibilidade de construir um espaço participativo de construção da cidadania ecológica.
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