Um olhar do feminino sobre a natureza: pensando a pandemia de COVID19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Sergipana de Educação Ambiental |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/18118 |
Resumo: | Este artigo resulta de uma palestra proferida durante o isolamento físico na pandemia de COVID-19. Busquei refletir sobre os papeis da ciência e do ensino de ciências nesse contexto pandêmico a partir de um olhar do feminino-transfeminista. O argumento foi organizado em três questões: O que é o feminino que eu mobilizo na condição de professora de biologia e mulher transgênera? Como a ciência, com um olhar desse feminino, vem se construindo? e Como essa ciência transfeminista pode ser aplicadapara pensarmos o contexto pandêmico? Dentre as considerações levantadas destaco outra questão: emnossa relação com a família, com o Estado, com a natureza que se coloca neste momento de uma maneira bem catalisadora de nosso amadurecimento humano, precisamos estar conscientes de que teremos um mundo muito diferente daquele que tínhamos quando começarmos a vislumbrar os primeiros dados dessa pandemia. Será que esse novo mundo terá novos humanos? |
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Um olhar do feminino sobre a natureza: pensando a pandemia de COVID19Ecofeminismo. Afetividade. Educação AmbientalEste artigo resulta de uma palestra proferida durante o isolamento físico na pandemia de COVID-19. Busquei refletir sobre os papeis da ciência e do ensino de ciências nesse contexto pandêmico a partir de um olhar do feminino-transfeminista. O argumento foi organizado em três questões: O que é o feminino que eu mobilizo na condição de professora de biologia e mulher transgênera? Como a ciência, com um olhar desse feminino, vem se construindo? e Como essa ciência transfeminista pode ser aplicadapara pensarmos o contexto pandêmico? Dentre as considerações levantadas destaco outra questão: emnossa relação com a família, com o Estado, com a natureza que se coloca neste momento de uma maneira bem catalisadora de nosso amadurecimento humano, precisamos estar conscientes de que teremos um mundo muito diferente daquele que tínhamos quando começarmos a vislumbrar os primeiros dados dessa pandemia. Será que esse novo mundo terá novos humanos?Este artículo es el resultado de una conferencia durante el aislamiento físico en la pandemia de COVID-19. Busqué reflexionar sobre los roles de la ciencia y la enseñanza de la ciencia en este contexto de pandemia desde una perspectiva femenino-transfeminista. Organicé el argumento en tres preguntas: ¿Qué es lo femenino que movilizo como profesora de biología y mujer transgénero? ¿Cómo se ha ido construyendo la ciencia, con miras a este femenino? ¿Y cómo se puede aplicar esta ciencia transfeminista para pensar el contexto de la pandemia? Entre las consideraciones planteadas, destaco otra cuestión: en nuestra relación con la familia, con el Estado, con la naturaleza, que en este momento se presenta de manera muy catalizadora de nuestra maduración humana, necesitamos ser conscientes de que tendremos una mundo muy diferente al que teníamos cuando empezamos a vislumbrar los primeros datos de esta pandemia. ¿Este nuevo mundo tendrá nuevos humanos?This article results from a lecture during physical isolation in the COVID-19 pandemic. I sought to reflect on the roles of science and science teaching in this pandemic context from a feminine-transfeminist perspective. I organized the argument into three questions: What is the feminine I mobilize as a biology teacher and transgender woman? How has science, with a view of this feminine, been building itself? And how can this transfeminist science be applied to think about the pandemic context? Among the considerations raised, I highlight another issue: in our relationship with the family, with the State, with nature, which at this moment presents itself in a very catalytic way of our human maturation, we need to be aware that we will have a very different world from the one we had when we start to glimpse the first data of this pandemic. Will this new world have new humans?Universidade Federal de Sergipe2022-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo de convidadoapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/1811810.47401/revisea.v9i2.18118Revista Sergipana de Educação Ambiental; v. 9 n. 2 (2022): Saberes e estratégias de resistências em tempos de pandemia: pedagogias da luta; 1-17Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 9 No. 2 (2022): Saberes e estratégias de resistências em tempos de pandemia: pedagogias da luta; 1-17Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 9 Núm. 2 (2022): Saberes e estratégias de resistências em tempos de pandemia: pedagogias da luta; 1-17Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 9 No 2 (2022): Saberes e estratégias de resistências em tempos de pandemia: pedagogias da luta; 1-172359-499310.47401/revisea.v9i2reponame:Revista Sergipana de Educação Ambientalinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/18118/13202Copyright (c) 2022 Revista Sergipana de Educação Ambientalinfo:eu-repo/semantics/openAccessPagan, Alice2022-12-07T22:51:57Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/18118Revistahttps://periodicos.ufs.br/revisea/PUBhttps://periodicos.ufs.br/revisea/oairevisea.se@gmail.com2359-49932359-4993opendoar:2022-12-07T22:51:57Revista Sergipana de Educação Ambiental - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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