A(s) Mulheres raizeiras do cerrado: saberes tradicionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Sergipana de Educação Ambiental |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/20001 |
Resumo: | As mulheres raizeiras do Cerrado reúnem uma diversidade de saberes, cujos processos de aprendizagem acontecem oralmente no cotidiano das suas comunidades. Nosso objetivo foi investigar e refletir sobre o processo de transmissão dos saberes de cura e cuidado com a vida, a partir da escuta sensível das narrativas de duas mestras raizeiras. Buscamos compreender a importância dos vínculos afetivos nas suas práticas pedagógicas, tecidas na partilha de saberes tradicionais sobre plantas medicinais. As narrativas dessas mestras evidenciam que a ancestralidade e os laços afetivos com seus territórios contribuem para manter vivos os saberes originários, bem como para a preservação do Cerrado. Foi possível constatar, portanto, conexões pedagógicas entre a transmissão de saberes tradicionais e as práticas de educação ambiental em espaços não escolares. |
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A(s) Mulheres raizeiras do cerrado: saberes tradicionaisEducação ambiental. Raizeiras do Cerrado. Saberes Tradicionais.Traditional Knowledge. Raizeiras (healers) of Cerrado. Environmental Education.Conocimientos Tradicionales. Raíces del Cerrado. Educación AmbientalAs mulheres raizeiras do Cerrado reúnem uma diversidade de saberes, cujos processos de aprendizagem acontecem oralmente no cotidiano das suas comunidades. Nosso objetivo foi investigar e refletir sobre o processo de transmissão dos saberes de cura e cuidado com a vida, a partir da escuta sensível das narrativas de duas mestras raizeiras. Buscamos compreender a importância dos vínculos afetivos nas suas práticas pedagógicas, tecidas na partilha de saberes tradicionais sobre plantas medicinais. As narrativas dessas mestras evidenciam que a ancestralidade e os laços afetivos com seus territórios contribuem para manter vivos os saberes originários, bem como para a preservação do Cerrado. Foi possível constatar, portanto, conexões pedagógicas entre a transmissão de saberes tradicionais e as práticas de educação ambiental em espaços não escolares.Las mujeres raiceras del Cerrado reúnen diversos conocimientos, cuyos procesos de aprendizaje acontecen oralmente en el cotidiano de sus comunidades. Nuestro objetivo fue investigar y reflexionar sobre los procesos de transmisión de los conocimientos, la sanación y el cuidado de la vida, a partir del sensible testimonio de las narrativas de dos maestras raiceras. Buscamos comprender la importancia de los vínculos afectivos en sus prácticas pedagógicas, entrelazadas en el intercambio de sus conocimientos tradicionales sobre las plantas medicinales. Las narrativas de esas maestras muestran la ascendencia y los vínculos afectivos con sus territorios, contribuyendo a mantener vivos los conocimientos originales, así como a la preservación del Cerrado. Fue posible constatar las conexiones pedagógicas entre la transmisión de conocimientos tradicionales y las prácticas de educación ambiental en los medios no escolares.The raizeira (healer) women of Cerrado gather a diversity of knowledge through learning processes which take place orally in the daily life of their communities. Our aim was to investigate and reflect on the processes of transfer of healing knowledge and care for life, through sensitive listening to the narratives of the raizeira masters. We aimed at understanding the importance of the emotional bond in their teaching practices, which are woven through the share of traditional knowledge about medicinal plants. The narratives of these masters emphasize that both inheritance and emotional bond with their territories contribute to maintaining their native wisdom alive as well as preserving the Cerrado. It was therefore possible to establish teaching connections between the transfer of traditional knowledge and environmental education practices outside the school environmentUniversidade Federal de Sergipe2024-05-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/2000110.47401/revisea.v11.20001Revista Sergipana de Educação Ambiental; v. 11 (2024): Publicação contínua; 1-35Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 11 (2024): Publicação contínua; 1-35Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 11 (2024): Publicação contínua; 1-35Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 11 (2024): Publicação contínua; 1-352359-499310.47401/revisea.v11ireponame:Revista Sergipana de Educação Ambientalinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/20001/15708Copyright (c) 2024 Revista Sergipana de Educação Ambientalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMEJIA, LIDIAMargarida Lessa Catalão, Vera2024-05-17T23:22:02Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/20001Revistahttps://periodicos.ufs.br/revisea/PUBhttps://periodicos.ufs.br/revisea/oairevisea.se@gmail.com2359-49932359-4993opendoar:2024-05-17T23:22:02Revista Sergipana de Educação Ambiental - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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