Uma análise da paisagem urbana futurista distópica em “Blade runner – o caçador de androides” através do tripé da visualidade cinematográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Cristiano Leal de Barros
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFS
Texto Completo: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/15053
Resumo: The science fiction film Blade Runner (USA, 1982) outlines a narrative that proposed a representation of a possibility for the year 2019 - a time we have already experienced - of the urban society it portrays. About 38 years after its launch, Blade Runner emerges as a classic, celebrated mainly for its boldness and innovation in the production of the diegetic universe, with emphasis on the representation of the city of Los Angeles from a series of dystopian landscapes. In this context, this research investigates how the so-called tripod of cinematographic visualization (direction, photography direction and production design) was used in order to produce the diegetic universe in which the plot of the film Blade Runner takes place, focusing on how these three functions were essential in the creation of this dystopian world of the city of Los Angeles from the then distant year of 2019 to the point where, from this film, science fiction cinema would suffer profoundly influence in the following decades. Thus, considering the film Blade Runner as an object of investigation in this research, whose methodological nature is essentially qualitative, we assume as a theoretical basis studies on representation, reinvented cinematic city, landscape and space - geographical and cinematographic (Santos, 1997, 1998, 2006) – and also about dystopian science fiction (Dick (2014)). In this way, the cinematographic spaces, the places of the narrative, the where, within this cinematographic megalopolis, could be apprehended using the concepts of City Elements (roads, limits, neighborhoods and landmarks), by Lynch (2011). Research by Barbosa (2013), Araújo (2011), Brandão (2006) and Rowley (2005) about Blade Runner was also contemplated. On the analytical plane, the emphasis was placed on imagery analysis, at the level of the cinematographic plan and sequence, to understand the various urban levels attributed to this reinvented cinematic city. The works of Penafria (2009) and Jullier e Marie (2009) were decisive for this endeavor. The results indicate that the tripod of creation (Direction, Photograph Direction and Production Design) was decisive for the construction of the cinematic landscape in Blade Runner, due to its strategy of reinventing the city of Los Angeles, leaving the field of representation idealized by science fiction, opting for boldness, creativity, innovation and combining a series of techniques that anticipate the digital aesthetic that appears decades later, generating positive receptivity of critics and public and, still, shaping the image of a dystopian futuristic urban city.
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spelling Lima, Cristiano Leal de BarrosCerqueira, Jean Fábio Borba2022-02-18T22:14:16Z2022-02-18T22:14:16Z2020-12-18LIMA, Cristiano Leal de Barros. Uma análise da paisagem urbana futurista distópica em “Blade runner – o caçador de androides” através do tripé da visualidade cinematográfica. 2020. 91 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2020.https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/15053The science fiction film Blade Runner (USA, 1982) outlines a narrative that proposed a representation of a possibility for the year 2019 - a time we have already experienced - of the urban society it portrays. About 38 years after its launch, Blade Runner emerges as a classic, celebrated mainly for its boldness and innovation in the production of the diegetic universe, with emphasis on the representation of the city of Los Angeles from a series of dystopian landscapes. In this context, this research investigates how the so-called tripod of cinematographic visualization (direction, photography direction and production design) was used in order to produce the diegetic universe in which the plot of the film Blade Runner takes place, focusing on how these three functions were essential in the creation of this dystopian world of the city of Los Angeles from the then distant year of 2019 to the point where, from this film, science fiction cinema would suffer profoundly influence in the following decades. Thus, considering the film Blade Runner as an object of investigation in this research, whose methodological nature is essentially qualitative, we assume as a theoretical basis studies on representation, reinvented cinematic city, landscape and space - geographical and cinematographic (Santos, 1997, 1998, 2006) – and also about dystopian science fiction (Dick (2014)). In this way, the cinematographic spaces, the places of the narrative, the where, within this cinematographic megalopolis, could be apprehended using the concepts of City Elements (roads, limits, neighborhoods and landmarks), by Lynch (2011). Research by Barbosa (2013), Araújo (2011), Brandão (2006) and Rowley (2005) about Blade Runner was also contemplated. On the analytical plane, the emphasis was placed on imagery analysis, at the level of the cinematographic plan and sequence, to understand the various urban levels attributed to this reinvented cinematic city. The works of Penafria (2009) and Jullier e Marie (2009) were decisive for this endeavor. The results indicate that the tripod of creation (Direction, Photograph Direction and Production Design) was decisive for the construction of the cinematic landscape in Blade Runner, due to its strategy of reinventing the city of Los Angeles, leaving the field of representation idealized by science fiction, opting for boldness, creativity, innovation and combining a series of techniques that anticipate the digital aesthetic that appears decades later, generating positive receptivity of critics and public and, still, shaping the image of a dystopian futuristic urban city.O filme de ficção científica Blade Runner – O Caçador de Androides (Blade Runner, EUA, 1982) delineia uma narrativa que propunha uma representação de uma possibilidade de futuro para o ano de 2019 – um tempo já por nós experimentado – da sociedade urbana que retrata. Passados cerca de 38 anos desde o seu lançamento, Blade Runner desponta como um clássico, celebrado, principalmente pela ousadia e inovação na produção do universo diegético, com ênfase na representação de cidade de Los Angeles a partir de uma série de paisagens distópicas. Neste contexto, esta pesquisa investiga como o chamado tripé da visualidade cinematográfica (direção, direção de fotografia e design de produção) foi utilizado de modo a produzir o universo diegético no qual se passa a trama do filme Blade Runner – O Caçador de Androides, tendo como foco o modo como estas três funções foram essenciais na criação realista deste mundo distópico da cidade de Los Angeles do então longínquo ano de 2019 ao ponto em que, a partir deste filme, o cinema de ficção científica sofreria profunda influência nas décadas seguintes. Assim, considerando-se o filme Blade Runner – O Caçador de Androides como objeto de investigação desta pesquisa, cuja natureza metodológica é essencialmente qualitativa, assumimos como base teórica estudos sobre representação, cidade-cinema reinventada, paisagem e espaço (SANTOS, 1997, 1998, 2006) – geográficos e cinematográficos – e também acerca da ficção científica distópica (DICK, 2014). Desta forma, os espaços cinematográficos, os lugares da narrativa, o onde, dentro desta megalópole cinematográfica, puderam ser apreendidos utilizando-se os conceitos de Elementos da Cidade (vias, limites, bairros e marcos), de Lynch (2011). Também foram contempladas pesquisas de Barbosa (2013), Araújo (2011), Brandão (2006) e Rowley (2005), sobre o filme Blade Runner. No plano analítico a ênfase foi dada à análise imagética, no nível do plano e da sequência cinematográficos, de modo a percebermos os diversos níveis urbanos atribuídos a esta cidade-cinema reinventada. Para esta empreitada foram decisivos os trabalhos de Penafria (2009) e de Jullier e Marie (2009). Os resultados indicam que o tripé da visualidade (Direção de Fotografia, Direção e Design de Produção) foi determinante para a construção da paisagem cinematográfica em Blade Runner – O Caçador de Androides, tornando-se responsável por sua marca mais característica, em função de sua estratégia de reinvenção da cidade de Los Angeles, saindo do campo da representação idealizada pela ficção científica, optando pela ousadia, criatividade, inovação e por aliar uma série de técnicas que antecipam a estética digital que surge décadas depois, gerando com o tempo receptividade positiva de crítica e público e, ainda, dando forma à imagem de cidade urbana futurista distópica.São CristóvãoporComunicação de massaCinemaFicção cientificaPaisagens no cinemaFotografias de cenas(cinema)Paisagem cinematográficaDistopiaDesign de produçãoDireção cinematográgicaDireção de fotografiaBlade Runner (Filme)Cinematographic landscapeDystopiaDirectionPhotography directionProduction designBlade RunnerCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOUma análise da paisagem urbana futurista distópica em “Blade runner – o caçador de androides” através do tripé da visualidade cinematográficainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPós-Graduação em ComunicaçãoUniversidade Federal de Sergipereponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81475https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/15053/1/license.txt098cbbf65c2c15e1fb2e49c5d306a44cMD51ORIGINALCRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdfCRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdfapplication/pdf3284905https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/15053/2/CRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf8d93212e2760c88bf2d30276c69f754aMD52TEXTCRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf.txtCRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf.txtExtracted texttext/plain201322https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/15053/3/CRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf.txt56c497fb14b0149fd26965c956549728MD53THUMBNAILCRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf.jpgCRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1279https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/15053/4/CRISTIANO_LEAL_BARROS_LIMA.pdf.jpgcd496f5b0deae7d5e19381f5a82e8f92MD54riufs/150532022-06-13 14:00:28.62oai:ufs.br:riufs/15053TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvcihlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyIHNldSB0cmFiYWxobyBubyBmb3JtYXRvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFNlcmdpcGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIHNldSB0cmFiYWxobyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0bywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gbyB0cmFiYWxobyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAo=Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2022-06-13T17:00:28Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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